Em função
dos preços abusivos praticados nos restaurantes e lanchoneste dos principais
aeroportos do país, a Infraero anunciou hoje que pretente inaugurar até o final
desse ano lanchonetes com preços populares. Produtos vendidos nas lojas dos
aeroportos do Rio chegam a custar o triplo do que é cobrado em shoppings e
lanchonetes da cidade. Com a chegada das classes C e D ao saguão de embarque, a
Infraero decidiu agir para que os novos passageiros possam pagar pelo
sanduíche: até o fim do ano, 11 aeroportos do país, entre eles os cariocas,
terão uma lanchonete “popular”, com preços baixos e controlados.
O superintendente de negócios comerciais da Infraero, Claiton Resende Faria, chegou a considerar "adequados" os preços das lojas dos aeroportos. Segundo ele, com base em cláusulas dos contratos de concessão dos espaços, o órgão inspeciona regularmente os preços praticados e notifica os lojistas flagrados em irregularidade. Uma das justificativas dos lojistas se deve ao alto custo operacional das lojas
A solução foi licitar espaços para lanchonetes com preços baixos e tabelados, como forma de oferecer uma alternativa aos passageiros e estimular a concorrência entre os lojistas. O concessionário é obrigado a cumprir o preço estipulado por um ano. Ao fim do período, a Infraero avalia a possibilidade de reajuste.
A ideia é introduzir as lanchonetes populares nas cidades-sede da Copa de 2014. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, uma delas começou a funcionar há algumas semanas. Lá, uma lata de refrigerante não pode custar mais de R$ 3,20 (no Galeão, sai por R$ 4,50 hoje); já o preço máximo do sanduíche natural é R$ 3,90 (custa R$ 8 no Rio). A cesta de produtos com preços regulados tem 15 alimentos.
Já foi licitada a lanchonete do aeroporto de Londrina (PR) — que não é sede da Copa mas quis integrar o projeto. O pregão para a loja de Natal acontece amanhã. Na quinta-feira é a vez de Recife, e na sexta, de Fortaleza.
Os leilões de Vitória (que também não é sede), Congonhas (São Paulo) e Salvador sairão ainda este mês. Depois da licitação, o prazo para que a lanchonete comece a funcionar é de 90 dias. O processo licitatório para os aeroportos do Rio (Galeão e Santos Dumont) e o de Porto Alegre estão em fase de prospecção de espaço disponível e pesquisa de preços, mas deve ser concluído ainda este ano. Como passarão por amplas reformas para a Copa, os terminais de Cuiabá, Manaus e Confins (Belo Horizonte) só devem receber a lanchonete no ano que vem. A Infraero também apresentou a ideia aos concessionários dos aeroportos privatizados — Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília —, mas cabe a eles aderir ou não ao projeto.
O superintendente de negócios comerciais da Infraero, Claiton Resende Faria, chegou a considerar "adequados" os preços das lojas dos aeroportos. Segundo ele, com base em cláusulas dos contratos de concessão dos espaços, o órgão inspeciona regularmente os preços praticados e notifica os lojistas flagrados em irregularidade. Uma das justificativas dos lojistas se deve ao alto custo operacional das lojas
A solução foi licitar espaços para lanchonetes com preços baixos e tabelados, como forma de oferecer uma alternativa aos passageiros e estimular a concorrência entre os lojistas. O concessionário é obrigado a cumprir o preço estipulado por um ano. Ao fim do período, a Infraero avalia a possibilidade de reajuste.
A ideia é introduzir as lanchonetes populares nas cidades-sede da Copa de 2014. No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, uma delas começou a funcionar há algumas semanas. Lá, uma lata de refrigerante não pode custar mais de R$ 3,20 (no Galeão, sai por R$ 4,50 hoje); já o preço máximo do sanduíche natural é R$ 3,90 (custa R$ 8 no Rio). A cesta de produtos com preços regulados tem 15 alimentos.
Já foi licitada a lanchonete do aeroporto de Londrina (PR) — que não é sede da Copa mas quis integrar o projeto. O pregão para a loja de Natal acontece amanhã. Na quinta-feira é a vez de Recife, e na sexta, de Fortaleza.
Os leilões de Vitória (que também não é sede), Congonhas (São Paulo) e Salvador sairão ainda este mês. Depois da licitação, o prazo para que a lanchonete comece a funcionar é de 90 dias. O processo licitatório para os aeroportos do Rio (Galeão e Santos Dumont) e o de Porto Alegre estão em fase de prospecção de espaço disponível e pesquisa de preços, mas deve ser concluído ainda este ano. Como passarão por amplas reformas para a Copa, os terminais de Cuiabá, Manaus e Confins (Belo Horizonte) só devem receber a lanchonete no ano que vem. A Infraero também apresentou a ideia aos concessionários dos aeroportos privatizados — Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília —, mas cabe a eles aderir ou não ao projeto.
Fonte:
Mercado & Eventos
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