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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

As quatro atitudes que promovem a maturidade espiritual

“PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
Hebreus 12.1,2
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levado em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Ef 4.14,15).
O texto enfatiza uma vida espiritual crescente em que, o crente abandona o estado de infância espiritual e cresce até chegar à maturidade. Entendemos haver crentes que, ainda não chegaram à maturidade porque, ainda agem como crianças. Embora, existam por ai, alguns que insistem em defender que a igreja local precisa de crianças, somos instados pela Palavra de Deus ao crescimento, a deixarmos de ser meninos e nos tornarmos adultos. Somos sabedores que sempre teremos crianças espirituais na igreja local, mas este não deve, nem de longe, ser o estado permanente da igreja. É importante que passemos pelo estágio de meninos, mas que precisamos avançar até chegarmos à maturidade, à idade adulta. Apóstolo Paulo, um cristão adulto ensinava: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino” (1Co 13.11). Vários outros textos podem ser citados nos exortando a uma vida de maturidade e não de meninice (1Co 14.20; Ef 4.14; Hb 5.13). Crentes que nunca crescem têm estas qualidades: São dependentes (Nm 11.12), necessitados (Pv 22.15), amam a diversão (Zc 8.5), necessitam de tutores (Gl 4.5), são inconstantes (Ef 4.14), ignorantes (Hb 5.12). Precisamos sair do estágio de meninos e chegarmos à fase adulta. É lamentável dizer que existem ainda obreiros que são verdadeiros meninos espirituais, e o que é pior, alguns à frente de igrejas. Para que haja o devido crescimento algumas atitudes são necessárias. Vejamos:


I.                    DEIXAR O EMBARAÇO

 
1.      O embaraço nem sempre é alguma atitude pecaminosa;
          2.      Qualquer coisa que tome o nosso tempo e nos impeça de desenvolvermos nossa comunhão;
 
          3.      O comodismo, atividades intelectuais, afazeres domésticos, trabalho,
 
          4.      A falta de organização do tempo / nunca sobra tempo pra orar, pra ler a Bíblia.  
 
II.                  DEIXAR O PECADO
 
          1.      Qualquer atitude de nossa parte que fere a santidade de Deus;
 
          2.      Qualquer atitude antiética:
 
               a.       Atitudes que prejudiquem a comodidade do nosso próximo;
 
               b.      Atitudes que provoquem descontentamento no nosso próximo;
 
          3.      Qualquer atitude que interfira imediatamente na nossa comunhão com o Espírito Santo.
 
          4. Para mim, a melhor definição de pecado é essa: “pecado é maldade”. Qualquer atitude maldosa em relação a nós mesmos e ao nosso próximo, constitui-se pecado contra Deus.
 
III.               CORRER COM PACIÊNCIA
 
1.      Paciência é a moderação que todo atleta experiente tem;
          2.      É a capacidade de saber que o que não se conquistou hoje, certamente será conquistado amanhã;
 
          3.      Para uma galinha nascer é necessário chocar o ovo, nunca parti-lo.
 
          4. Ninguém vai alcançar a maturidade espiritual com 5 anos de crente. Não é simples assim. É necessário dar um passo de cada vez; subir degrau por degrau. Crescer na graça e no conhecimento de Cristo.
 
IV.                OLHANDO PARA JESUS
 
          1.      Quando o crente para de olhar para Jesus ele perde o rumo;
 
          2.      Olhar para Jesus é lembrar que todo os homens falham assim como eu falho;
 
          3.      Jesus é mais sublime que o céu. Ele é o nosso GALARDÃO. O verdadeiro galardão.
 
          4. O grande erro que a maioria de nós cometemos é o de fazermos a obra de Deus tendo em vista outros alvos que não o próprio Senhor Jesus.
 
               a) Almejamos tornarmo-nos conhecidos;
 
               b) Almejamos ganhar almas;
 
               c) Almejamos contribuir com o crescimento de nossa igreja ou de nossa denominação;
 
               d) Almejamos crescer no Ministério;
 
               e) Almejamos ser bons pregadores ou pastores
 
               f) Almejamos tudo, e, aparentemente não há nada de errado nisto. Mas, o problema é que a Palavra de Deus diz que devemos almejar CRISTO, e somente Ele. As demais coisas Ele concede, como consequência.
 
Maturidade espiritual é o alvo do discipulado. A ênfase de Jesus na grande comissão é fazer discípulos. Nosso compromisso, portanto, vai além da evangelização.
 
O Senhor quer mais do que crentes ou novos membros em sua igreja. Ele quer discípulos. O discipulado é efetivado através da integração na igreja local, pelo batismo, e através do ensino contínuo.
 
A maturidade espiritual é medida pelo conhecimento e pelo amor. É impossível chegarmos à maturidade sem o conhecimento das Escrituras. No entanto, o verdadeiro ensino desemboca na obediência.
 
Não se trata apenas de aprender um acervo teológico e doutrinário, mas esse acervo deve ser convertido em vida transformada, ou seja, em maturidade espiritual. Além disso, a maturidade espiritual é medida também pelo amor.
 
O mundo vai nos conhecer como discípulos de Cristo através do amor (Jo 13:34,35). Sem amor nossa prática cristã é falsa.
 
Sem obediência a Deus, não há cristianismo autêntico. Sem amor, não há evidência de maturidade espiritual. Sem maturidade espiritual, não podemos viver de modo digno de Deus.
 
 
Maturidade espiritual é o propósito de Deus para todos os seus filhos.


Fonte: Artigos Gospel

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