A
reação ao anúncio da companhia aérea Virgin Atlantic de que liberaria o uso de
celulares no avião em sua rota de Londres para Nova Yorque foi negativa,
segundo apontou uma pesquisa realizada pela Skyscanner (www.skyscanner.com.br ) -
empresa de busca on-line de passagens aéreas, hotéis e locação de automóveis.
Segundo
a pesquisa, 86% dos passageiros preferem se privar do uso dos celulares durante
as viagens a ter que escutar a conversas dos outros. A pesquisa foi feita com
cerca de 650 pessoas, de mais de 35 países, incluindo o Brasil.
Ao
serem perguntados em quais oportunidades usariam o aparelho celular no avião,
caso o uso fosse liberado, 48% disseram que enviariam mensagens de texto, 35%
navegariam na web e 10% enviariam um e-mail. Apenas 6% disseram que pretendem
realmente fazer e receber chamadas, sendo que 1% dos entrevistados pagariam a
mais para voar em uma companhia aérea que oferecesse chamadas móveis.
"Embora
a notícia não tenha sido bem recebida pelos passageiros, o pontapé inicial já
foi dado, e acredito que, ao longo dos anos, outras companhias aéreas busquem
implantar este benefício", disse Mateus Rocha, diretor geral da Skyscanner
no Brasil.
"Atualmente
as pessoas estão conectadas a todo instante, seja através de um computador seja
através de um dispositivo móvel, e o fato de se desligarem por alguns instantes
chega a ser até bem-vindo", explica o executivo.
O
custo das chamadas custará em média 1 libra por minuto (cerca de R$ 3,14) e o
envio de um SMS será de 20 centavos (R$ 0,63), variando de acordo com a
operadora telefônica, porém significativamente mais caro do que quando se está
em terra firme. Ao que tudo indica, o objetivo é atrair passageiros que ocupem
cargos executivos nas empresas.
Fonte: Folha.com
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