O canal de TV Fox News retomou nesta
semana um famoso texto escrito em 1964 pelo jornalista Paul Harvey, falecido em
2009.
O material exposto foi escrito após o
assassinato do presidente John Kennedy, quando se iniciava a Guerra do Vietnã e
quando as drogas se tornaram populares entre os hippies.
Em votação no site da emissora, as
pessoas disseram que essas palavras eram praticamente uma profecia, pois tudo
que foi dito quase 50 anos atrás está se cumprindo a cada dia. Alguns políticos
conservadores também usaram o texto para atacar o governo de Obama.
Leia na íntegra:
Se eu fosse o Príncipe das
Trevas, tentaria envolver o mundo inteiro nas trevas. Eu gostaria de ter
um terço do mercado imobiliário e quatro quintos da população, mas não ficaria
feliz até dominar a maçã mais madura da árvore. Com isso quero dizer, que
seria necessário, tomar conta dos Estados Unidos.
Em primeiro lugar, subverteria as
igrejas. Começaria uma campanha de sussurros. Com a sabedoria de uma serpente,
sussurraria para você, como sussurrei para Eva: “Faça tudo que você quiser.”
Para os jovens, gostaria de sussurrar
que “A Bíblia é um mito”. Eu iria convencê-los de que o homem criou Deus e não
o contrário. Eu diria a eles, em segredo, que o que é ruim é bom, e o que é bom
está “fora de moda”. Aos idosos, eu iria ensiná-los a orar: ‘Pai nosso, que estás
em Washington …”
Depois, eu me organizaria. Ensinaria
os escritores a fazer literatura sensacionalista emocionante, de maneira que
qualquer outra coisa parecesse chata e desinteressante. Eu encheria a TV de
filmes cheios de sexo. Forneceria drogas para todos. Eu venderia álcool para
senhores e senhoras da sociedade. Tranquilizaria o restante com comprimidos.
Se eu fosse o diabo, colocaria as
famílias em guerra com elas mesmas; as igrejas em guerra com elas mesmas, e as
nações em guerra, até que cada uma delas fosse consumida.
Prometeria à imprensa o maior índice
de audiência, forçando-as a se destruírem mutualmente. Se eu fosse o diabo,
iria encorajar às escolas a refinar o intelecto dos jovens, mas negligenciar a
disciplina: “Deixem eles correrem soltos”. Antes que pudessem se dar conta,
seria preciso cães farejadores de drogas e detectores de metal em cada entrada
de escola. Dentro de uma década, teria presídios superlotados.
Com promessas de reconhecimento e
poder, faria os juízes defenderem a pornografia e ficarem contra Deus. Em pouco
tempo, colocaria ateus para me representar diante da suprema corte e os
pregadores iriam concordar. Assim, conseguiria expulsar Deus do tribunal,
depois da escola, e, por fim, do Congresso e do Senado. Nas igrejas, substituiria
a religião por psicologia e endeusaria a ciência. Incentivaria padres e
pastores a abusarem de meninos e meninas e ficarem ricos com o dinheiro das igrejas.
Se eu fosse o diabo, faria que o
símbolo da Páscoa fosse apenas um ovo e o símbolo do Natal, uma garrafa de
bebida.
Se eu fosse o diabo, tiraria daqueles
que têm e daria àqueles que desejam ter até conseguir matar o incentivo de suas
ambições. Quer apostar que eu faria com que todos os Estados promovessem o jogo
como uma forma de ficar rico? Alertaria a todos contra os extremos no trabalho
duro, no patriotismo e na conduta moral. Convenceria os jovens que o casamento
é uma coisa defasada, que só ficar é bem mais divertido e o que a TV mostra é a
maneira certa de viver. Assim, eu poderia despir as pessoas em público, e
incentivá-los a transar com pessoas que tenham doenças incuráveis.
Em outras palavras, se eu fosse o
diabo, continuaria fazendo o que ele já está fazendo.
Fonte: Gospel Prime
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