Quem vai
viajar para o exterior não precisa transformar o passeio em uma aposta na bolsa
de valores. Os especialistas recomendam aproveitar o momento de calmaria do
dólar e comprar todo o dinheiro necessário para a viagem de uma só vez.
O diretor
da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao
Crédito, Fernando Cosenza, defende que o turista curta a viagem em vez de ficar
cotando a moeda. Para o educador financeiro Mauro Calil, a compra fracionada
pode sair cara devido às taxas que incidem em cada conversão.
Antes de
embarcar, o ideal é levar um pouco em espécie e colocar a maior parte em um
"travel money" (cartão pré-pago, usado em compras no débito). "É
bom levar de 5% a 20% do valor que se pretende gastar em dinheiro para comprar
um cafezinho ou pagar o táxi e o restante no 'travel money'. O último recurso é
o cartão de crédito",explica Mauro.
Além da
cobrança de 6,38% de IOF (Imposto Sobre Operações de Crédito), o cartão de
crédito pode causar surpresas desagradáveis na volta da viagem já que a
conversão só é feita no fechamento da fatura.
Não é
difícil calcular os gastos antes de embarcar. Ricardo Humberto Rocha, professor
de finanças da Fundação Instituto de Administração, dá a receita dele:
"Faço um orçamento com sobra de 30% e tento não usá-la. Se conseguir,
termino a viagem animado para planejar a próxima", diz. "O principal
é voltar das férias sem dívidas."
Fonte:
Folha.com
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