O turismo
internacional cresceu 5% em nível mundial no primeiro semestre de 2013 em
relação ao mesmo período do ano anterior, superando as previsões iniciais da
Organização Mundial do Turismo (OMT).
Embora o
ritmo atual de crescimento possa diminuir após o verão no hemisfério norte, a
OMT prevê que 2013 terminará com uma alta de 4% ou pouco mais, ante a taxa de
3,8% esperada pela organização.
O
secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, disse à agência Efe que os números podem
ser ainda melhores no segundo semestre, com a inclusão dos meses de julho e
agosto, alta temporada no hemisfério norte.
O segundo
semestre costuma contabilizar normalmente cerca de 55% do total de chegadas
internacionais do ano, contra 45% da primeira metade.
O número de
viajantes no primeiro semestre foi de 494 milhões, o que representa 25 milhões
a mais do que no mesmo período de 2012.
O
crescimento foi mais significativo nos destinos de economias emergentes, de 6%,
contra 4% nas avançadas.
Em um mundo
ainda bastante desigual, os resultados foram positivos em todas as regiões e
sub-regiões, embora o quadro global tenha sido variado.
A Europa
surpreendeu com resultados melhores do que o previsto, ao crescer 5%, apesar da
persistência da crise. A região da Ásia e do Pacífico também superou as
expectativas com um aumento de 6%.
Por outro
lado, os resultados estiveram abaixo do previsto na Américas, com um aumento de
2%, principalmente pelo baixo crescimento da América do Sul e do Caribe.
Na África,
o crescimento dos últimos anos se manteve durante a primeira metade de 2013 e o
turismo subiu 4%.
O Oriente
Médio se recuperou após dois anos de quedas, com um aumento estimado das
chegadas internacionais de 13%, embora os resultados "devam ser tomados
com precaução, já que o crescimento é bastante desigual entre os
destinos".
Os gastos
com o turismo também aumentaram, impulsionado pelas economias emergentes, como
a China, que teve um acréscimo de 31% no número de pessoas que viajaram para o
exterior, e Rússia, com alta de 22%.
Os dois
países lideraram o crescimento de despesas em viagens ao estrangeiro até junho.
O Brasil também se recuperou e teve um aumento de 15%, após um 2012 moderado.
Os gastos
procedentes de mercados tradicionais foi mais modesto, já que os países com
melhores resultados, Canadá e França, só cresceram 3% e 2%, respectivamente.
Em seguida,
aparecem Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, que não registraram variações,
e Japão, Austrália e Itália, que tiveram números negativos.
Fonte: Folha.com
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