Ao
avançarmos nas modernidades do século XXI, me parece que, para breve, uma nova
regra de etiqueta associada à tecnologia está para surgir. Antes de se deixarem
fotografar, especialmente em momentos informais, as pessoas perguntarão: “Onde
você vai publicar esta foto?”. Talvez até mesmo – e especialmente – com relação
a filmagens. A enchente de fotos em todos os lugares possíveis, nas situações
mais diversas imagináveis, que inundam a web e, especialmente, as redes
sociais, podem, fora de contexto, causar constrangimento, vergonha e até alguma
complicação.
Uma coisa é o momento. Outra coisa é o que a foto dele, sem contexto, pode fazer. E por isso, possivelmente, as pessoas vão querer se proteger mais. E tudo porque o ser humano nem sempre faz uso adequado das ferramentas que têm à disposição.
Uma
pena, pois ferramentas geralmente não são boas nem más; dependem do uso que delas
é feito. Então, o que poderia semear o bem, traz colheita do mal. O que poderia
publicar o que é bom, ressalta o que é mau. Em vez de comunicar a vida, muitas
vezes traz a morte. Se não a física, pode ser a moral, emocional, espiritual.
Não são poucas as vezes em que se cruza na internet por posts e
comentários que, tentando combater a intolerância, conseguem ser ainda
mais...intolerantes;
Por
isso a imagem da cruz de Jesus Cristo, mesmo não sendo uma das preferidas para
publicação, é a única que realmente dá preferência ao coração. Ao interior, ao
ser humano. Integral, completo, único. Sua Palavra sempre faz bem e nos conduz
ao bem. Nos deixa bem na foto, e nos estimula a publicá-la para que outros
valorizem não a nossa imagem, mas o reflexo Daquele que a moldou. Dando
condições de fazer uso adequado das ferramentas como meios para alcançar quem
está diante do outro terminal, o alvo e o objetivo deste amor. Com regras de
conduta espelhando princípios que refletem este amor e respeitam o próximo.
Neste
caso, uma coisa é o momento. E outra absolutamente idêntica vai ser a imagem
que dele se criar.
Frase:
A
imagem da cruz, mesmo não sendo uma das preferidas para publicação, é a única
que realmente dá preferência ao coração.
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