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segunda-feira, 26 de março de 2012

A Criação do Estado de Israel

O Estado de Israel declarou sua independência em 14 de maio de 1948. Muitas tribulações sucederam o episódio, assim como prometeram os profetas na Bíblia.
E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
Daniel 12:1
Desde o início a Terra Santa foi disputada por povos estrangeiros. Por muitas vezes a cidade de Jerusalém foi destruída e reerguida. Os judeus descendentes de Jacó, chamado por Deus de Israel, sofreram perseguições de diversas nações. Depois voltaram à Sua Terra, conforme a Palavra de Deus.
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Pois que todos vós vos tornastes em escórias, por isso eis que eu vos ajuntarei no meio de Jerusalém.
Ezequiel 22:19
Depois que Deus mostrou a Terra Santa aos israelitas, ela foi invadida várias vezes por estrangeiros que expulsavam os descendentes de Israel. O primeiro exílio que os judeus foram obrigados a cumprir foi em 586 a.C., quando o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém derrubando o primeiro Templo.
Com essas e outras invasões Israel passa a sofrer influências diversas de potências da época, como dos assírios, persas, gregos e romanos, formando uma diversidade cultural e religiosa muito grande.
Foi durante o domínio romano em Israel que surge o Cristianismo. A primeira revolta contra esse domínio acontece no ano 66 d.C. Os judeus passam a desejar tomar conta das Terras Prometidas pelo Senhor a eles, mas não conseguem vencer os romanos e acabam expulsos de Israel.
Com o passar dos anos a presença judaica na Terra Santa diminuiu drasticamente. No ano de 135 da Era Comum o imperador Adriano renomeou o local para Província Síria Palestina. Depois dos romanos, os bizantinos tomaram conta, até os mulçumanos assumirem o poder da Palestina em 638 e ficarem por muitos séculos.
Nesse período, os judeus eram rejeitados em todo o mundo, quando surgiu o movimento Sionista, na Europa, em meados do século XIX. O movimento pregava a volta dos judeus para a Palestina. A partir do surgimento do Sionismo, por volta do ano 1820, os judeus começam mais uma vez a retornar.
No ano de 1844 os judeus já eram a maioria em Jerusalém, convivendo com         mulçumanos, cristãos, armênios e outros. A Palestina estava sob o comando do Império turco-otomano.
E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar.
Isaías 11:11
O Sionismo começa a atingir judeus do mundo todo, que migram cada vez mais para a Terra Prometida e começam a exigir um Estado unicamente Judeu, baseados na cultura daquela Terra e em todo seu significado histórico.
Após o término da Primeira Guerra Mundial, a Palestina passa a ser comandada pela Grã-Bretanha, que se compromete com os judeus a construir um “lar judaico”, mas com a revolta dos países árabes em 1920, os ingleses deixaram de lado a promessa e começaram a fazer restrições à imigração judaica.
Com a ascensão do nazismo inicia uma grande perseguição de judeus por toda a Europa, e os árabes continuavam não permitindo a entrada de Judeus na Palestina, forçando-os a vagarem sem poder entrar nas suas terras.
Ao Término da Segunda Guerra Mundial o mundo tomou conhecimento de tamanha tragédia que matou quase seis milhões de judeus, tragédia essa que ficou conhecida mundialmente ao longo da história como o Holocausto.
A política de restrição à imigração judaica ainda era mantida pelos britânicos na Palestina. O movimento Sionista procurava infiltrar clandestinamente os judeus, repelindo a revolta árabe e o Mandato Britânico.
O aumento dos conflitos entre judeus e árabes fez com que a Grã-Bretanha renunciasse ao poder da Palestina, entregando-o à Organização das Nações Unidas (ONU).
Em novembro de 1947 a ONU reuniu uma Assembleia Geral, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, que decidiu pela divisão da Palestina em dois Estados, um árabe e outro judeu, mas formando uma união econômica. A decisão foi aceita pela maioria dos judeus, ainda que não tenha agradado a outros que queriam toda a área da Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano, o que gerou a primeira guerra entre judeus e árabes, conhecida como Guerra da Independência.
 No Dia 14 de maio de 1948, dia em que terminaria o Mandato Britânico, foi assinada a Independência do Estado de Israel, comandada por David Ben-Gurion, da liderança do movimento Sionista. Em janeiro de 1949 acontece a primeira eleição e leis são aprovadas para assegurar direitos básicos e o retorno de todos os judeus. Ben-Gurion permaneceu no poder de Israel nas três décadas que seguiram a independência.
Não temas, pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
Jeremias 30:10
A primeira Guerra Árabe-Israelense começou já com a retirada dos ingleses em maio de 1948 e durou até o final de 1949 com a vitória de Israel e a fuga de cerca de 800 mil Árabes da Palestina. Israel conquista 75% do território que seria destinado aos palestinos e a cidade sagrada de Jerusalém. Após a independência até o fim da guerra, Israel recebeu cerca de 850 mil judeus, em especial sobreviventes da Segunda Guerra Mundial vindos da Europa e de países árabes.
Outras guerras aconteceram após a Independência. No início da década de 1990, Israel aceita conversações de paz com a liderança palestina e decide ceder parte do território de direito dos rivais, em troca do fim dos atentados.
Alguns países como Jordânia e Egito selam a paz com Israel. Mas nem todas as lideranças aceitam os acordos de paz, até mesmo do lado de alguns judeus, que não acreditavam na viabilidade dos acordos.
Os conflitos entre israelenses e palestinos foram tomando conta de todo o Oriente Médio diversificado nas culturas e religiões. Com a descoberta da força do petróleo em toda a região fez com que as motivações deixassem de ser apenas religiosas, mas também politicas e geográficas.
A escassez de água é outro motivo que gera conflitos na região. Por ser de clima árido, os países que conseguem extrair água suficiente de seus rios são cercados pelos outros. os principais desentendimentos são entre Israel, Jordânia, Líbano e Siria, por serem países fronteiriços e disputam o domínio da Bacia do Jordão. O Rio é praticamente a única fonte de água para Israel e Jordânia e sua nascente foi conquistada por Israel em 1967.
Outra questão geográfica que afeta ainda mais Israel. O Estado está no corredor entre África e Ásia e às portas da Europa, por isso esteve quase sempre submetido a poderes estrangeiros.
Com todos esses acontecimentos se confirma tudo aquilo que os profetas escreveram. Tudo que o povo de Deus devia passar está passando. Os israelitas foram e voltaram por muitas vezes até alcançarem o direito a Terra Prometida, a independência do Estado de Israel.
Porque no meu santo monte, no monte alto de Israel, diz o Senhor DEUS, ali me servirá toda a casa de Israel, toda ela naquela terra; ali me deleitarei neles, e ali requererei as vossas ofertas alçadas, e as primícias das vossas oblações, com todas as vossas coisas santas;
Com cheiro suave me deleita-rei em vós, quando eu vos tirar dentre os povos e vos congregar das terras em que andais espalhados; e serei santificado em vós perante os olhos dos gentios.
E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu vos introduzir na terra de Israel, terra pela qual levantei a minha mão para dá-la a vossos pais.
Ezequiel 20:40-42
Israel pode ter passado por muitas tribulações, mas continua sendo a Terra Santa, Prometida por Deus. Tudo o que lá sucedeu foi para se cumprir a Palavra do Senhor através dos profetas. Com a Terra Santa Viagens você pode conhecer esses locais sagrados e históricos de perto. Uma viagem religiosa e ao mesmo tempo cultural pelos principais locais do judaísmo, como o Muro das Lamentações, as raízes do Cristianismo, como o Mar da Galileia, Monte das Oliveiras, além de locais históricos como o Museu do Holocausto.
E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.
E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados.
Romanos 11:26-27

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