Os gastos do primeiro mês deste ano são mais que a metade das despesas registradas em todo o ano passado, quando ficaram em US$ 43,1 milhões.
A presidente da Associação Brasileiras de Operadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta), Maura Leão, destaca que o setor está em expansão como resultado da economia estável e o dólar em "nível acessível". Ela ressalta que mesmo com as mudanças na cotação da moeda, as oscilações não chegam a gerar instabilidade para o mercado de viagens educacionais e culturais.
De acordo com Maura Leão, o ano passado foi favorável para que os brasileiros planejassem com antecedência os gastos no início de 2012. E para o ano, a expectativa é de continuidade da expansão do mercado. Ela acredita também que o crescimento da renda dos brasileiros estimula as viagens ao exterior para fazer intercâmbio, cursos e outras atividades educacionais e culturais. "Deixou de ser uma oportunidade só para poucos e ficou acessível para mais pessoas", disse.
Segundo uma pesquisa da Belta, com 71 empresas do setor, a classe C já correspondia à metade da movimentação de negócios para 10% das agências, em 2010 e 2011. Das empresas entrevistadas, 54 atenderam a esse público nesse período. Ainda segundo a Belta, em 2010, 167.432 estudantes brasileiros fizeram algum tipo de curso no exterior. Em 2011, a estimativa é de cerca de 215 mil e para este ano a previsão é de 282 mil.
O estudo também revelou que os cursos de idioma são os principais produtos vendidos - mais de 60% das vendas. Os programas de ensino médio no exterior (high school) aparecem em segundo lugar, com 22,5%. Em terceiro estão os cursos de férias - 11%.
De acordo com a associação, entre os três países mais procurados, 90% das agências citaram o Canadá como primeira opção. No segundo lugar, os Estados Unidos, com quase 70% das respostas. O Reino Unido ficou em terceiro destino mais procurado em cerca de 60% das agências.
Fonte: Folha.com
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