De acordo com o épico filme ficção científica de 1989, “De
Volta Para O Futuro Parte II”, o nosso futuro está próximo. E não somente
porque 2015 é o ano em que a trama se desenrola. Embora possamos não ver
hoverboards e hologramas de tubarões em 3D nas ruas por um bom tempo ainda, uma
parte fundamental da genialidade cinematográfica de Robert Zemeckis pode se
tornar realidade em breve – o carro voador. A empresa israelense Tactical
Robotics, uma subsidiária da UrbanAero, desenvolveu um veículo que pode
decolar, voar e aterrissar sem um piloto, para salvar vidas.
Embora o AirMule tenha sido projetado primeiramente com
objetivos militares, os criadores logo perceberam que ele teria muitas
aplicações civis, como o transporte aéreo de pessoas feridas e extinção de
incêndios. O Dr. Rafi Yoeli fundou a UrbanAero em 2007, com planos de trazer
uma parte do passado para o futuro. O AirMule é uma aeronave de ventoinha sem
rotor não tripulada, que é baseada em um projeto sem sucesso do exército dos
EUA da década de 1960, chamado de Piasecki VZ-8 Airgeep. Tornando-o operacional
flying car.
“No início, as pessoas riam de nós”, diz Yoeli à NoCamels.
“As pessoas pensavam que estávamos loucos, perguntando como poderíamos nos
aventurar nisso após o fracasso de outros programas. Mas o nosso sucesso os
pegou de surpresa”. Yoeli explicou que o foco inicial da aeronave de ventoinha
é para objetivos militares, dizendo: “Nas últimas duas décadas, a maioria dos
desastres e combates ocorreu em terreno de difícil acesso, em que helicópteros
muitas vezes eram incapazes de chegar”.
Assim como os helicópteros, o AirMule decola e aterrissa
verticalmente; no entanto, ele não tem as pás do rotor expostas, já que os seus
rotores são embutidos.Com apenas três metros de comprimento, o veículo tem
apenas um quinto do tamanho de um helicóptero médio, o que facilita a entrada
em espaços menores. No mês passado, o AirMule, que custará US$ 2,5 milhões
cada, concluiu com sucesso um importante marco na preparação para demonstrações
completas agendadas para o próximo ano.
A aeronave concluiu vários voos de teste totalmente
automatizados, no qual realizou decolagens, voos para e partindo de um local
específico e aterrissagens de volta ao seu ponto de partida. O teste adicional
de voo está planejado para o próximo ano com um segundo protótipo, agora em construção,
planejado para se juntar ao programa de testes de voo na segunda metade de
2014. Ambulância voadora Yoeli sempre se interessou por “tudo que voa” e possui
20 anos de experiência adquirida na área.
Ele também construiu uma aeronave para um piloto em 1997, mas
decidiu que o design era muito perigoso. Ele diz que houve tentativas
anteriores de criar uma aeronave de ventoinha, mas elas fracassaram, foram
rejeitadas e, mais tarde, esquecidas. O AirMule voará com combustível de jato e
será tripulado a partir de uma sala de operações central. Com a ajuda de
câmeras de vídeo e um ponto marcado descrito pela parte receptora, o AirMule
aterrissará com sucesso no seu destino.
A aeronave possui uma distância de voo de 100 quilômetros ou
uma hora, com uma velocidade máxima de 100 nós e a capacidade de transportar
500 quilos de carga. A aeronave poderia servir como uma ambulância voadora,
trazendo os feridos de uma batalha, ou para entregar cargas. Ela também poderia
ser utilizada para apagar incêndios e possui uma capacidade de mil galões de
água. Yoeli também descreve como o AirMule possivelmente poderia combater
incêndios em prédios altos, já que a sua falta de rotores expostos significa
que ele poderia pairar por fora de um arranha-céu e espalhar espuma dentro dele.
A UrbanAero também está desenvolvendo o X-HAWK, que é uma
versão tripulada do AirMule, apenas 50% maior, de forma que um ser humano
conseguiria pilotá-lo. Yoeli explica que, independentemente do avanço dos
computadores de voo, em algumas situações, não há um substituto para o
julgamento humano. Primeiro pedido da empresa A UrbanAero diz que pretende
lançar sua primeira Aeronave de Ventoinha em cinco anos, mas está esperando um
primeiro pedido para começar a trabalhar na linha de produção.
Fonte: Pletz
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