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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Um vencedor de gigantes deve ter plena consciência de onde vêm a sua força

“As vezes não é o gigante que é muito grande, mas nós que estamos sendo pequeno demais.”
Todo nós somos capazes de vencer os obstáculos que se põe a nossa frente. Por quê? Porque fomos criados para isso! Seres criados para vencer. Agora se venceremos ou não cabe a nós essa escolha.
Deus jamais faria os homens predestinados ao fracasso. Afinal Ele mesmo afirma isso quando disse que criou o homem a “Sua imagem e semelhança”. Criou Deus o homem à sua imagem…[Manual, Gênesis 1, Versículo 27, Apenas parte do Versículo]
O problema é que a maioria das pessoas não acredita na existência desse potencial e acabam passando a vida toda perdendo, pior ainda, acostumados com a derrota. Pois, cá pra nós, não existe coisa pior do que passar a vida acostumados a perder. Isso é um perigo, pois vicia, e quando surge uma oportunidade de vencer desistimos de prosseguir.
O que diferencia um perdedor de um vencedor é apenas a maneira como cada um encara seus desafios. Algumas pessoas preferem encará-los com pessimismo, enquanto outras, com otimismo. O fato é que independente da escolha que fizermos a energia a ser gasta será a mesma, portanto, se isso for apenas uma questão de escolha, creio que a melhor opção seja escolhemos viver com otimismo sempre, independente das circunstâncias e dos problemas que teremos de enfrentar.
“Jamais olhe um problema de baixo para cima, mas sempre, de cima para baixo, para que ele nunca seja maior do que você.”
Um outro cuidado necessário é em relação ao tamanho do gigante. Se vai ser pequeno ou grande demais somos nós quem iremos dimensioná-lo. Essas escolhas acontecem primeiro dentro da nossa mente. É nela que criamos todo o cenário que enfrentaremos antes mesmo de começarem a acontecer em nossas vidas.
Segundo o Manual do ser humano ter problemas é inevitável e virá sempre de acordo com nossa capacidade de suportá-lo. Apesar, na maioria das vezes, não encararmos dessa maneira. O Manual diz também que os nossos problemas são monitorados e estão todos sob controle da CMD (Central de Monitoramento Divino). Vejamos isso em 1 Coríntios, Capítulo 10, Versículo 13, ênfase adicionada — “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo providenciará um escape, para que o possam suportar.”
Mas porque a CMD simplesmente em vez de ficar monitorando nossos problemas não os impedem de acontecer? Sabe por quê? Porque um problema diferentemente daquilo que a maioria das pessoas acham tem um sentido construtivo dentro dele. A principal função de um problema não é destruir, mas, de aflorar o potencial inibido dentro de cada um de nós. O fato é que vivemos abaixo desse nível, potencialmente falando.
Na verdade somos mais do que pensamos ser, mas, infelizmente, preferimos ficar em nossa famigerada “zona de conforto” que nada mais é do que uma maneira de nos circundar em meio a uma cerca de proteção, toda vez que alguma coisa nos tira dessa “zona de conforto” um sinal de alerta soa internamente criando em nós diversos estados de desconforto, como, por exemplo: o medo, pânico, mau humor, agressividade, impaciência, etc. Esses desconfortos só sessarão quando voltarmos para dentro da cerca (zona de conforto), ou seja, quando o problema for resolvido, estiver parcialmente resolvido ou quando não houver mais solução para ele, criando em nós um outro estado — o estado de “conformismo”.
Na verdade esses deveriam ser apenas sinais de alerta, mas, como não sabemos lidar com os sentimentos gerados, ficamos nervosos, agressivos e mal-humorados. Chegando ao extremo para algumas pessoas, sem saber lidar com a situação, acionar o “botão vermelho de Stop”.
Para mim um dos maiores erros que cometemos quando estamos em meio a tempestades é achar que o gigante é sempre o problema. O que não é verdade, pois, o gigante somos nós mesmos. É a nossa mente quem possui a força suficiente para nos derrotar.
A tendência “natural” do ser humano é sempre a de antecipar resultados, os quais na maioria das vezes são negativos, antes mesmo de sabermos se seremos ou não capazes de vencê-los. Isso é tão verdade que as respostas para as questões a seguir já tem nelas força suficiente para nos convencer dessa ideia.
Vamos analisar as perguntas a seguir:
1. Quantos problemas você teve de enfrentar na vida?
2. Quantos deles você imaginou que não suportaria?
3. Quantos deles não eram tão grandes como pareciam?
4. Quantos deles você deixou de vencê-los?
Deixe-me dar as respostas por você:
1. Você enfrentou muitos problemas até agora.
2. Você conseguiu suportar todos que lhe apareceram a sua frente.
3. Nenhum problema foi tão grande quanto você imaginava.
4. Você até agora, apesar das cicatrizes, conseguiu vencer todos.
Como sei suas respostas? Porque você está lendo elas agora! Ainda vive! Nenhum dos seus problemas passados foram capazes de derrotá-lo. E jamais conseguirão se você continuar desejando vencer. Eu digo isso porque na maioria das vezes as pessoas não encaram uma vitória como uma vitória legitima conquistada apesar de terem vencido o problema. A maioria das pessoas após uma luta nutrem pelo resto de suas vidas o medo de enfrentá-lo novamente. Um relacionamento malsucedido é um bom exemplo disso.
Muitas pessoas apesar de ter vencido os problemas causados por um relacionamento ruim, nutrem o medo de se relacionar com outras pessoas, porque acreditam que passarão pelas mesmas coisas novamente. E, é bem possível que isso aconteça mesmo! Sabe por quê? Porque a nossa mente tende sempre a nos levar ao lugar aonde estamos focando. Se for para o fundo, será para lá que iremos.
Eu mesmo tenho um passado envolvendo duas falências judiciais, seis fracassos empresariais e três casamentos findados por conta desse histórico. Mas nunca desisti de continuar tentando um novo casamento e nem mesmo outras empresas.
Eu não posso mencionar aqui tudo o que me aconteceu, mas, se você tiver interesse eu escrevi um outro livro que falo sobre meus percalços pessoais e empresariais — o livro chama-se — “My Life in Five Fases” (Minha Vida em Cinco Fases).
Na verdade não escrevo sobre vencer gigantes a toa, mas, porque sei do que estou falando, não porque li ou ouvi alguém dizer algo a respeito, mas, porque vivi na pele derrotas e vitórias. Já nem me lembro quantas e quantas vezes me senti um fracassado. Esse é um assunto que conheço bem. O fracasso! Conheço tanto que hoje ministro palestras e escrevi um outro livro com o título “Bom dia Fracassado”, se as vezes você se sente um fracassado, leia esse livro ou assista a palestra, com certeza vai lhe ajudar muito.
Me sentia um legítimo fracassado até o dia que Deus falou algo em meu coração, a partir de então entendi que o fracassado e o derrotado tem suas diferenças.
O fracassado é aquele que evita lutar, ou quando luta, cai e não se levanta mais. O derrotado não, ele tem tudo para ser um vencedor. Ele cai uma vez, cai duas vezes, cai três e nunca desiste, está sempre se levantando em busca da vitória.
Sei que muitas pessoas me viam como um derrotado. Mas, eu nunca me vi assim, sempre me achei um sobrevivente, “um vencedor em potencial”. Sabe por quê? Porque nunca desisti de continuar a caminhada rumo ao sucesso, nem mesmo aos cinquenta anos de idade, quando me deparei com a maior derrota da minha vida. Enquanto via meus amigos já contar com a aposentadoria, tive que tirar forças, sei lá da onde, para começar tudo de novo, como se estivesse com 20 anos. Comprar uma casa, carro, fazer uma poupança, construir minha aposentadoria, construir uma nova família, etc. Tal qual a história de Jó.
Por quê tenho a certeza de que somos capazes de vencer gigantes? Porque na verdade quando vencemos, em tese, não somos nós que estamos vencemos, mas Deus vencendo através de nós. Isso está no Manual, 2 Coríntios, Capítulo 3, Versículo 5, ênfase adicionada: “Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus.
Da onde vem o nosso medo de encarar gigantes?
Isso acontece por causa dos nossos “padrões de pensamentos” os quais foram adquiridos durante a nossa caminhada pela vida. Esses padrões podem ter sido adquiridos por influência dos noticiários, através dos nossos pais, dos amigos, dos professores, das religiões, da mídia, das leis ou por outras circunstâncias que tivemos de enfrentar ao longo da nossa caminhada pela vida, e que, acabaram influenciando nossa maneira de vê-la e também de vivê-la.
Observe a seguir como duas pessoas podem enfrentar o mesmo problema de maneiras completamente diferentes. O que muitas vezes pode ser um grande problema para um, pode perfeitamente ser uma ótima oportunidade de vitória para uma outra pessoa:
— Uma pessoa pode encarar o desemprego como uma oportunidade de mudar sua vida com um novo emprego e novos desafios. Enquanto uma outra pessoa pode achar que seu fim chegou, que vai passar fome, que vai ter de pedir esmola na rua, que seu casamento terminará por conta das dificuldades que terão de encarar, etc.
— Uma outra pessoa pode encarar uma doença como sendo terminal. Enquanto uma outra como uma oportunidade de vencê-la, e assim, crescer como ser humano.
— Uma outra pessoa pode encarar a perda de um ente querido num assalto como uma desgraça e amargar o resto da vida com isso. Enquanto uma outra pode usar a perda desse ente querido como o pontapé inicial para lutar contra a criminalidade na sua cidade.
O fato é que, quem determinará o lado que o gigante vai lutar será sempre você e ninguém mais. É você quem dirá ao seu gigante interior se deverá lutar contra, ou, a seu favor. E tudo acontece dentro da nossa própria mente. Esse gigante interior é faminto e se alimenta do que damos para ele comer. Se for fracasso, seremos fracassados. Se for vitória, seremos vitoriosos. E o resto? Bom! O resto vêm com esforço, dedicação e trabalho.
Agora imagine você um gigante sendo alimentado com fracasso e muito trabalho.
– Como seria esse gigante?
– De certo seria um gigante Cansado.
Ainda bem que o oposto é verdadeiro. Imagine agora esse mesmo gigante sendo alimentado com esperança e trabalho.
– Como seria esse gigante?
– Um Vitorioso!
O fato é que a maioria das pessoas não estão nem um pouco preocupadas com o que estão dando para seus gigantes se alimentarem. Eles estão crescendo a cada dia e se não fizerem nada para mudar sofrerão as consequências dessa alimentação no futuro. Consequências muitas vezes irreversíveis e desastrosas para uma vida.
“Os gigantes do mal operam como verdadeiros guerrilheiros, devemos não subestimá-los, pois conhecem como ninguém o ambiente em que se trava a batalha. A mente humana!”
Algum tempo atrás um garoto por volta de treze anos assassinou seu pai, mãe, avó e tia-avó. Todos dormindo, para depois se suicidar. Tudo por conta de um ideal criado em sua mente. Segundo alguns especialistas influenciado por um videogame. Isso é possível? Não tenho qualquer duvida que sim. Como disse o nosso gigante é alimentado daquilo que damos para ele comer.
Davi poderia ter olhado o gigante Golias como o resto do povo via. Com pessimismo! E assim, como eles, teria sido derrotado também. Mas graças a Deus Davi optou em encarar o gigante Golias de igual para igual, e foi exatamente essa decisão que fez dele um legítimo vencedor de gigantes.
Observe que a diferença entre o povo de Israel e Davi foram apenas as escolhas que fizeram, nada mais. Aparentemente Davi não tinha nenhum outro predicado que o diferenciasse dos demais compatriotas, ao contrário, não era forte, não era um soldado experiente como os soldados que lá estavam, na verdade mal conseguiu usar, por conta do peso, as armaduras que lhe deram para se proteger dos golpes do destemido gigante. Visualmente Davi não tinha absolutamente nada que pudesse lhe dar alguma vantagem em relação a Golias, pelo menos a primeira vista.
Davi não passava de um simples garoto que tinha como função cuidar das poucas ovelhas do seu pai. A única coisa que o diferenciava dos demais compatriotas era a inabalável confiança que tinha em Deus. E foi justamente essa confiança que lhe fez acreditar na sua capacidade de vencer os obstáculos que apareciam a sua frente, independente do seu porte físico, das armas ou qualquer outra coisa que pudesse tocar com suas mãos ou ver com os seus olhos carnais.
Essa confiança não vinha do nada, ela surgiu das dificuldades de outrora, das experiências adquiridas, as quais Davi ganhou quando teve de enfrentar no deserto sozinho um leão, depois um urso para proteger as poucas ovelhas que possuía.
Muitas vezes os problemas que tivemos de enfrentar no passado, pode perfeitamente ter acontecido para que fosse talhado em nós um espírito guerreiro, tal qual aconteceu com Davi. Pois a fé se aperfeiçoa na dor.
“Uma pessoa que não tem plena confiança em Deus e depende totalmente do que tem em suas mãos, nunca terá a certeza da sua vitória.”
É indiscutível que a força que nos leva a uma vitória vêm de Deus. Não tenho qualquer dúvida em relação a essa ideia. Afinal só o fato de estarmos respirando já demostra o quanto somos dependentes dEle. Mas, quando me refiro nesse capítulo “de onde vêm a sua força” não me refiro propriamente a “força de Deus”, mas a nossa própria força. A força que ganhamos dEle quando nascemos e que ainda infelizmente a maioria das pessoas não sabe que a possui e nem mesmo que pode ser usada a qualquer momento para vencer qualquer gigante que se ponha a nossa frente.
O fato é que todos nós temos a mesma capacidade, e a única coisa que diferencia uns dos outros é que alguns usam um pouquinho dela, outros um pouco mais, e a maioria, bom.., a maioria nem sabe que a possui, por isso nunca usa.
A diferença entre a inteligência e a sabedoria:
“O grau de inteligência depende do esforço de cada um. A inteligência é inerente ao ser humano, somos humanos porque somos dotados dela. Porém a sabedoria pertence somente aqueles que faz a vontade de Deus.”
Todos somos seres inteligentes e a única diferença entre o que podemos chamar de mais inteligentes dos menos inteligentes está apenas nos padrões de pensamentos que foram adquiridos durante a trajetória de vida de cada uma das pessoas.
A base de cálculo da capacidade funcionamento da mente humana está relacionada a esses padrões, ou seja, quanto melhores forem a qualidade desses padrões, melhores serão os resultados obtidos. A escola que estudou, a faculdade que se formou, os amigos com quais andou, a educação dos pais, os livros que leu, sem dúvida fazem toda a diferença.
“O bem e o mal, recompensa e punição, são os únicos motivos para uma criatura racional: constituem a espora e o freio pelos quais toda a humanidade é impulsionada e guiada.” [John Locke]
Qualquer coisa que vai nos gerar dor procuramos evitar. Agora, se alguma coisa vai nos gerar prazer, fazemos imediatamente sem qualquer restrição, independente de que, o que faremos vai se transformar em uma grande dor no futuro.
A mente humana procura sempre fugir de qualquer coisa que nos pode criar algum desconforto, é por isso que não gostamos de sair da “zona de conforto”. Por exemplo: Quando precisamos emagrecer, ir a academia, vemos como um grande desconforto, então evitamos e logo procuramos alternativas milagrosas para alcançarmos o mesmo objetivo, de preferência sem dor, assim acabamos indo sempre pelo caminho que nos parece ser mais fácil e menos doloroso, são “saídas fáceis e instantâneas”.
Em vez de ir a academia se exercitar, preferimos tomar um shake delicioso de morando ou um chazinho inocente tido como “milagroso”. O pior é que muitas vezes acreditamos nisso!
Quando sentimos dor de cabeça corremos para um comprimido e pronto em minutos tudo estará resolvido. Quando temos fome, nada melhor do que ligar para a pizzaria ou colocar um pouco de água quente num pote de macarrão instantâneo para saciarmos dela. E assim acaba se tornando tudo em nossas vidas, inclusive as soluções para os problemas mais sérios, como por exemplo, um relacionamento. Hoje vemos atitudes instantâneas sendo tomadas da mesma maneira para esse assunto. O relacionamento está mal logo corremos a uma solução instantânea — a separação. A mente humana é tão eficiente que tem o poder de adaptar-se as situações de dor criando alternativas tão ruins quanto as soluções instantâneas — o conformismo.
Coisas importantes entregamos a facilidade das diversas opções instantâneas disponíveis, como por exemplo, para muita gente, quando querem arrumar um casamento a saída mais rápida e sem dor é ir a um web site, colocar as características do parceiro (a) dos sonhos, logo diversas opções aparecem na tela, ai é só escolher os parceiros que mais se encaixa as nossas expectativas. Abrir as páginas dos pretendentes, ler as especificações técnicas desses, e contatá-los através do Skype.
— Não sou contra a tecnologia. Mais tenha dó!
O problema é que tecnologia demais formam pessoas frágeis mentalmente, portanto, mais suscetíveis as derrotas. Garanto-lhe que em questão de tecnologia avançada o ser humano dá de 10 a 0 no melhor e mais sofisticado eletrônico já produzido ou que possar ser produzido algum dia. A tecnologia, ao contrario do que se pensa, limita em demasia a mente humana. Estamos se tornando homens com mentes preguiçosas. O fato é que se não procurarmos ler e principalmente entender o que o Manual tem a nos dizer sobre o potencial humano nunca aprenderemos a lidar com essa fantástica máquina. Diferente do que muitos pensam a tecnologia mal aproveitada emburrece e também vicia e nos coloca numa zona de conforto muito perigosa. Outro dia meu filho chegou mais cedo do trabalho e perguntei a ele porque havia chego tão cedo, respondeu-me, acabou a energia na empresa e não pudemos usar o computador!
Maldita “zona de conforto”. Acredite! Isso ainda vai matar alguém!
Doutor Fé
Especialista em Neurolinguística, Life Coach, Palestrante Motivacional, Auto Ajuda, Escritor, Empresário e Amante do Sucesso.

Fonte: Artigos Gospel

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