Enquanto
no Brasil as igrejas muitas vezes ainda discutem se pentecostais e tradicionais
estão debaixo do mesmo Espírito Santo, em várias partes do mundo cresce o
debate se cristãos e muçulmanos louvam ao mesmo Deus.
Em
países como a Síria e a Nigéria, cristãos são mortos todos os dias por quererem
convencer os seguidores do islamismo a serem discípulos de Jesus. Por outro
lado, uma série de influentes líderes cristãos tentam “construir pontes” entre
muçulmanos e cristãos em países onde os conflitos ainda não são violentos.
O
novo movimento já foi muitas vezes chamado de Crislamismo e sua afirmação
básica é que “todos nós adoramos o mesmo Deus”. A questão central é se usar o
termo “Deus” e “Alá” é uma diferença teológica ou meramente linguística. Na
Malásia, por exemplo, o governo quer impedir os cristãos de imprimirem
literatura cristã (incluindo Bíblias) que use o nome Alá. O problema é que, em
malaio, não há outra palavra para designar a Deus.
Recentemente,
Brian Houston da Igreja Hillsong na Austrália, recebeu um sem número de
críticas por afirmar no púlpito “nós e os muçulmanos realmente servimos o mesmo
Deus. Alá para os muçulmanos, mas por nós chamado de Abba Pai… Claro que, ao
longo da história, os pontos de vista mudaram muito”.
Na
posse do presidente Barack Obama, em 2009, o influente pastor Rick Warren,
citou vários nomes dados para Jesus quando fazia a oração principal final.
Entre eles, citou Issa, termo usado pelo Alcorão para se referir a Jesus.
Aparentemente ele se esqueceu, ou ignora, que no Alcorão Issa é um profeta, mas
não é o Filho unigênito de Deus, o Messias.
Quando
confrontados, Warren e Houston afirmaram que suas palavras foram tiradas de
contexto. Mas a chamada reconciliação ecumênica entre o cristianismo e o
islamismo tem sido defendida por denominações inteiras como alguns dos
metodistas e dos presbiterianos nos EUA.
O
islamismo é, ao lado do judaísmo e do cristianismo, uma fé monoteísta. Ou seja,
defende que existe apenas um Deus. A questão que se arrasta há séculos é se
isso significa que as três religiões estão falando do mesmo Deus. Enquanto a
Bíblia ensina a amar os inimigos, o Alcorão ensina que judeus e cristãos são
inimigos do Islã e por isso devem ser mortos.
Recentemente,
pastores americanos como Brian Mclaren e Tony Campolo, começaram a chamar
publicamente os muçulmanos de “irmãos” e defender que os cristãos americanos
fizessem o mesmo.
Em
meio a esse debate, uma organização de muçulmanos norte-americana iniciou uma
campanha onde outdoors começaram a ser espalhados pelos EUA com dizeres
como “Jesus é muçulmano”, “Maomé está na Bíblia” e “Os muçulmanos também amam
Jesus”. Para muitos cristãos esse tipo de propaganda é enganosa e o assunto tem
sido amplamente debatido pela mídia cristã.
Segundo
sites especializados em profecias, como o Prophecy News, isso só reflete a
apostasia crescente do século 21 e que em breve atingirá todas as igrejas da
terra, sendo mais um dos sinais que o fim está próximo.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário