O pastor Geremias de Couto criticou a falta de propósito da
reunião das cantoras evangélicas com a presidente Dilma Rousseff, em um post no
seu blog chamado “Não somos gado, Dilma Rousseff” . Além de pastor
assembleiano, Couto é escritor e jornalista.
O pastor falou sobre Dilma abrir seu gabinete para ouvir
diversos grupos e numa tentativa de ouvir o que estes tem a dizer sobre a atual
situação do país, diante dos protestos realizados.
A questão que Geremias levantou é de que um pessoa ou grupo
de pessoas, não pode ser identificado com “representante” de um todo. Cada
grupo, segundo ele, fala representando – no máximo – a si próprio.
Afinal “não temos nenhuma voz institucional com procuração
para falar em nosso nome. Cada grupo fala, no máximo, representando o próprio
grupo. Somos diversificados e as nossas lideranças não são ainda capazes de
estar unidas em questões dessa monta”, argumenta.
Geremias pensa como certamente a maioria dos líderes
evangélicos, é que se aproveitasse a oportunidade para o que chamou na ocasião
de “exercício da voz profética”. Segundo a imprensa; músicas, orações e
palavras de apoio à presidente. Aconteceram lá dentro durante a reunião.
Ele ainda classificou assim como Feliciano, negligência o
fato de as cantoras e pastoras não quererem. “discutir uma pauta definida que
contemple os anseios da população e confronte os erros do governante com suas
medidas injustas, opressivas e destruidoras dos valores que sustentam a
sociedade”.
O pastor lamentou que nada de concreto resultou o encontro, e
classificou como “uma estratégia eleitoral para engabelar os cristãos”. O
pastor acredita que Dilma não pode olhar para os evangélicos como “mero curral
eleitoral”. Mas sim como “voz profética que tem muito a oferecer para a
construção de um país mais justo e mais próspero”.
Fonte: O Verbo
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