Tema de hoje: julgamento – ato de julgar, formar juízo acerca de. É uma grande responsabilidade o ato de julgar. Fazem julgamentos os juízes de direito, capacitados para tal, e ainda os fazem após relevante levantamento de dados sobre certa situação. No dia-a-dia as pessoas também possuem esta tendência, no entanto, as fazem de qualquer forma, sem sequer conhecer a situação, e muito menos se colocar na mesma situação. Nós, seres humanos, temos dificuldades em nos avaliar, em encontrar os nossos defeitos. No entanto, para encontrar defeitos, ou apontar erros em outras pessoas possuímos grande facilidade. Neste sentido, o intuito deste texto é fazer refletir sobre o agir a partir da Palavra do Senhor, por meio dos ensinamentos que Jesus nos dá. A Palavra de Deus em Mateus capítulo 7 diz: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Mateus 7:1-4 Tudo que é olhado de fora, com um olhar superficial, sem vivenciar tal situação é sempre tão simples… visualizamos soluções imediatas. Mas, quando trata-se de avaliarmos nós mesmos, ah, aí tudo torna-se complicado, difícil. Se tivéssemos a facilidade de enxergar nossos defeitos assim como enxergamos nas pessoas a nossa volta, seria tudo muito diferente, resolveríamos com sucesso nossos problemas, mas, isso não é uma tarefa fácil. A Palavra do Senhor pode nos ajudar, pois é clara e objetiva sobre isso – NÃO JULGUEIS PARA NÃO SER JULGADO. Da mesma forma com que julgamos também podemos ser julgados, às vezes enxergamos o defeito do próximo e deixamos de ver os nossos, que podem ser os mesmos ou até piores. Este capítulo nos leva a concluir que podemos a partir da reflexão dos ensinamentos do Senhor, compreender e praticar o que Deus quer de nós, ou seja, neste contexto julgar menos, e com sabedoria e humildade, colocando a empatia em nossa prática. Segundo o dicionário empatia (grego empátheia, -as, paixão) s. f. significa – Forma de identificação intelectual ou afectiva de um sujeito com uma pessoa, uma idéia ou uma coisa. Identificar-se com uma pessoa se colocando na mesma situação em que ela se encontra. Assim, reduzimos a chance de só julgarmos as pessoas pela aparência sem pensar nas dificuldades que elas passam. Se cada vez que julgarmos ou criticarmos uma pessoa usarmos a empatia, com certeza nossas idéias, juízos, sobre esta pessoa tomará um novo rumo. Podemos não sentir o mesmo que a pessoa está sentindo, ou até ter posicionamentos diferentes, mas, com certeza, não iremos somente julgá-las com olhar frio, iremos ajudá-las com um olhar mais humano, de quem pensa no melhor e deseja o bem ao próximo. E para que a gente entenda melhor sobre nosso olhar, vale à pena lembrar essa ilustração: QUANDO MUDA O JEITO DE OLHAR – Era uma onça danada! Dava conta de tudo o que acontecia no meio dos matos! Seu espírito crítico era felino e implacável! Tudo ela percebia e criticava! Nada lhe passava despercebido. Ela enxergava defeitos em tudo e em todos, com um olhar penetrante e atento! E soltava o verbo sem dó nem piedade… (tem muita gente assim… rsrs) Um dia, porém, aquela onça começou a sentir a vista meio cansada. Ela já não enxergava mais como antes … e resolveu consultar o oftalmologista de plantão. Falou de seu problema de perda de visão e o oftalmologista resolveu fazer uma cirurgia. Assim aconteceu e, cirurgia feita, a onça se mandou novamente pelos matos. No entanto, algo de muito estranho estava acontecendo: agora, aquela onça estava enxergando coisas terríveis, tão terríveis como nunca antes havia enxergado! O que estaria acontecendo? Será que as coisas haviam mudado tanto assim na vida da selva? Por que antes nunca tinha enxergado essas coisas? Como poderia estar acontecendo agora tanta coisa horrível? Aquela onça passou a viver amedrontada, assustada com tudo o que via! E viva inquieta, fugindo de um canto para o outro, se escondendo para não enxergar as coisas … mas não tinha jeito: parecia que cada vez mais as coisas saltavam aos seus olhos, amedrontadoras e terríveis. Resolveu por fim ir de novo ao oftalmologista e contar o que estava acontecendo. Admirado, o oftalmologista examinou seus olhos … e logo, com muito espanto, descobriu seu problema: Dona Onça – disse ele, a senhora me desculpe! O erro foi meu! Quando eu fiz a cirurgia nos seus olhos, eu me enganei … e deixei seus olhos voltados para dentro! Por isso você estranhou o que estava vendo! Como seus olhos estavam voltados para o lado de dentro, você deixou de enxergar o que estava à sua volta e passou a ver o que está dentro de você! Mas, fique tranqüila! Agora mesmo eu resolvo o problema! É só questão de recolocar seus olhos na posição certa! E assim fez! Uma nova cirurgia … e os olhos da onça voltaram à posição antiga! Ela voltou novamente para a selva … mas as coisas já não eram como antes. Ela enxergava diferente, agora. Era um jeito novo de ver as coisas … como nunca antes havia acontecido: ela olhava os outros bichos, observava tudo o que acontecia na selva, mas achava tudo mais normal e era mais compreensiva com as falhas dos outros. Seu olhar crítico de antigamente era agora um olhar misericordioso para com as fraquezas dos outros … simplesmente porque, depois de ter visto tanta coisa ruim quando seus olhos estavam voltados para dentro, nada mais a poderia assustar! Aquilo que via agora nos outros, era muito pequeno … em comparação com aquilo que havia enxergado antes! (Desconheço o autor)
Então que aprendamos a ter um novo olhar, um olhar misericordioso para com a fraqueza dos outros… que possamos olhar primeiramente para nós mesmos, e assim ter o olhar que Cristo nos ensinou, o olhar do amor. Esta palavra nos revela que se queres o bem fazei o bem, que recebemos aquilo que damos… Então não vamos julgar para não ser julgados. Façamos o bem, e se for necessário fazer algum julgamento que seja para a honra e glória do Senhor, que seja para a edificação de Sua obra. Coloquemos-nos no lugar daquele que estamos julgando para que Jesus nos dê outro olhar… em vez de olhos maus, nos dê visão; nos mostre a direção, dando-nos atitudes e palavras de fé e esperança para assim, ser mais feliz, fazendo as pessoas a nossa volta mais felizes também. Ainda neste capítulo Jesus nos diz que: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. Mateus 7:13-14 E mais uma vez, a Palavra de Deus nos ensina, nos orienta e nos alerta – que é muito mais fácil entrar pela porta larga que significa perdição. Já a porta estreita é fazer as coisas de acordo com o que Jesus nos pede, e é muito mais difícil. E poucos a tem encontrado, e é ela que nos leva a vida… A vida eterna com Jesus. Que possamos fazer parte dos poucos dentre os muitos escolhidos de Jesus os quais decidiram escolher a porta correta. E concluindo, ainda neste mesmo capítulo: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 7:20-21 Amém!
Mãe, esposa, professora e serva do Senhor. Alguém que ama a Deus e quer conhecer cada dia mais sobre a Tua Palavra.
Fonte: Artigos Gospel
O problema de algumas igrejas brasileiras é o retorno ao judaismo vejam https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1716934980455309032#editor/target=post;postID=4679379182907866203;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=16;src=postname
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