Quando
religiosos defendem seus pontos de vista, especialmente se são veementes em
suas crenças e opiniões, geralmente são rotulados de ‘fundamentalistas’.
Já
alguns setores da sociedade quando lutam veementemente por suas causas recebem
o rótulo de ‘ativistas’.
Uma
diferença considerável em termos de comunicação.
No
segundo caso, parece que, mesmo quando usa a violência como método, a causa é
normalmente considerada justa. E os meios, no máximo, questionados. No
primeiro, parece que, mesmo sendo pacifica, a causa é sempre questionável. As
formas, radicais demais.
Houve
um personagem histórico que foi visto por muitos destas duas maneiras: um ativista
fundamentalista. Jesus Cristo passou três anos comunicando e agindo por
onde passava, libertando o ser humano da gaiola do pecado. Arrebanhou
multidões. E o máximo que fez foi virar algumas mesas e estalar no ar um
chicote. Nas as outras, ensino com autoridade, ação com amor. Um ativista
fundamentalista religioso assim merecia, então, não apenas xingamentos em redes
sociais, linchamento moral ou uma ação violenta. Merecia a morte. E morte de
cruz. E foi o que aconteceu.
Aconteceu
para que Ele trouxesse o que é fundamental para a vida e para a condição
humana. Ele foi ativo em sua missão porque sabia que o ser humano precisa do
fundamental: perdão e paz. E precisa também de ser liberto do fundamentalismo
cego que discrimina e rotula e do ativismo míope que não respeita e desintegra.
A
Sua morte liberta dos rótulos para dar a certeza de que é no coração que está
nossa marca: filhos. Chamados a ser firmes no que é fundamental e ativos na fé,
por meio do amor. Para que a sociedade e seus ecossistemas, para que a Criação
de Deus possa ter mais equilíbrio e harmonia.
E,
assim, preserve seus ativos fundamentais.
Frase:
Ele foi
ativo em sua missão porque sabia que o ser humano precisa do fundamental:
perdão e paz.
P. Lucas André
Fonte: Toque de Vida
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