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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Fundamental

Quando religiosos defendem seus pontos de vista, especialmente se são veementes em suas crenças e opiniões, geralmente são rotulados de ‘fundamentalistas’.

Já alguns setores da sociedade quando lutam veementemente por suas causas recebem o rótulo de ‘ativistas’.

Uma diferença considerável em termos de comunicação.

No segundo caso, parece que, mesmo quando usa a violência como método, a causa é normalmente considerada justa. E os meios, no máximo, questionados. No primeiro, parece que, mesmo sendo pacifica, a causa é sempre questionável. As formas, radicais demais.

Houve um personagem histórico que foi visto por muitos destas duas maneiras: um ativista fundamentalista. Jesus Cristo passou três anos comunicando e agindo por onde passava, libertando o ser humano da gaiola do pecado. Arrebanhou multidões. E o máximo que fez foi virar algumas mesas e estalar no ar um chicote. Nas as outras, ensino com autoridade, ação com amor. Um ativista fundamentalista religioso assim merecia, então, não apenas xingamentos em redes sociais, linchamento moral ou uma ação violenta. Merecia a morte. E morte de cruz. E foi o que aconteceu.

Aconteceu para que Ele trouxesse o que é fundamental para a vida e para a condição humana. Ele foi ativo em sua missão porque sabia que o ser humano precisa do fundamental: perdão e paz. E precisa também de ser liberto do fundamentalismo cego que discrimina e rotula e do ativismo míope que não respeita e desintegra.

A Sua morte liberta dos rótulos para dar a certeza de que é no coração que está nossa marca: filhos. Chamados a ser firmes no que é fundamental e ativos na fé, por meio do amor. Para que a sociedade e seus ecossistemas, para que a Criação de Deus possa ter mais equilíbrio e harmonia.

E, assim, preserve seus ativos fundamentais.




Frase:

Ele foi ativo em sua missão porque sabia que o ser humano precisa do fundamental: perdão e paz.





P. Lucas André

Fonte: Toque de Vida 

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