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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Como Eliseu usou o calor humano para operar milagres

Nesta oportunidade nós vamos meditar na Palavra de Deus no 2 Livro dos Reis Capítulo 4. 1 que nos diz:

 E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.
2. E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3. Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4. Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5. Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
6. E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.
7. Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.
8. Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.
9. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.
10. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.
11. E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou.
12. Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele.
13. Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.
14. Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho.
15. Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta.
16. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17. E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.
18. E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores,
19. E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe.
20. E ele o tomou, e o levou à sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos até ao meio dia, e morreu.
21. E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu.
22. E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte.
23. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24. Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25. Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo; e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita.
26. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.
27. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou.
28. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29. E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu.
31. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou.
32. E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama.
33. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR.
34. E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.
35. Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.
36. Então chamou a Geazi, e disse: Chama esta sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho.
37. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu.
 
Falar sobre o grandioso profeta Eliseu nunca é demais, e, em se tratando de milagres operados por Deus através dele então é algo significante.
A matéria que iremos desenvolver  faz referência a importância de se praticar o calor humano, pois, se isso ocorrer na nossa vida ministerial as almas certamente haverão de ressuscitar!

I. Veja a síntese da história do filho da Sunamita

A. O FILHO DA SUNAMITA
 Re 4.14-20,32-37
 
B. O filho desejado
1.     A mulher ansiava por um filho
2.    O que fazer nesta situação
3.    Elizeu   profetiza a bênção na vida da mulher
 
C.  O filho e o desejo de ser igual o pai
1.     Ia com o pai para o campo
2.    Aprendeu com certeza as regras para uma boa sega
3.    Sentia-se bem no campo
 
D.  Teve forte dor de cabeça
1.     Os adolescentes têm a sua mente atacada pelo maligno – Por que você é crente?
2.    Através da mídia
3.    Através dos “amigos”
4.    Satanás faz tudo para matar nossas crianças, adolescentes e jovens
 
E.  A decisão dos pais ( Mãe)
1.     Levou o menino para o quarto especial
2.    Tem esperança
3.    Ainda que esteja morto viverá
 
F. A solução esta com o homem de Deus
1.     O profeta conhecia o menino e a sua história
2.    Deus usa os seus vasos para serem bênçãos para os outros
3.    Orar não é o bastante
4.    É preciso o calor do homem de Deus – para serem ressuscitados espiritualmente.
 
II. A história da Mulher Sunamita.
 
Uma das histórias mais comoventes da bíblia é esta sobre a Sunamita. Uma mulher de nome desconhecido, mas que o seu testemunho de vida atravessou milênios, em um verdadeiro exemplo de fé.
Ela lutou pelo seu sonho, não deixou morrer a esperança, passou momentos difíceis, mas confiou em Deus e não se decepcionou.A história da Sunamita ocorreu aproximadamente entre 874 – 782 antes de Cristo, época em que apareceu no reino do norte de Israel o profeta Eliseu, que foi discípulo de Elias.
O nome pelo qual ficou conhecida vinha da cidade de Suném, que traduzido significa [declive], pois Suném estava localizada em uma elevação de terras a cinco quilômetros ao norte do vale de Jezreel.
Rodeada por cactos e pomares, logo a sua frente estava o monte Carmelo, onde Elias lutou com os quatrocentos profetas de baal. Bem próximo ao sul, podia se ver o caminho inclinado que levava ao monte Gilboa.
De Suném se contemplava toda a planíce de Jezreel, uma rica área agrícola. Muitos fazendeiros moravam no vale de Jezreel. O solo fértil favorecia o crescimento dos grãos, proporcionando grandes colheitas, o que acentuava o contraste entre a fertilidade do local, com a infertilidade que sofria a Sunamita.
Este vale havia sido palco da batalha entre os filisteus e os exércitos do rei Saul.
III. O Ministério de Eliseu
E o profeta Eliseu exercendo seu ministério, saía frequentemente de sua casa em Samaria e percorria cerca de 56 quilômetros para chegar ao monte Carmelo, local de seu retiro espiritual, onde se dedicava a oração, buscando a orientação de Deus.
Era uma viagem longa e cansativa, consumia muito as energias de Eliseu e seu moço, Geazi. Eliseu e Geazi, entretanto, para chegarem ao Carmelo (525m de altura), sempre passavam por Suném. E a Sunamita certamente observava ainda de longe, o profeta e seu discípulo, que estavam constantemente em peregrinação por aquelas terras, para buscar a Deus.
O interessante é que a Sunamita enxergou algo que toda uma cidade deveria ter visto, mas não viu. Suném era uma cidade próspera em que seus habitantes poderiam ter facilmente oferecido alimento e abrigo para um homem que estava a serviço de Deus em benefício de toda uma nação.
“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão.” 2 Reis 4:8
“E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus.” 2 Reis 4:9
 
IV. A Hospitalidade da Sunamita
E a Sunamita tem esse discernimento espiritual. A sua atitude de ajudar o profeta Eliseu e Geazi refletia o zelo e o amor a Deus, que ela possuía em seu coração. Ela era uma mulher bondosa e hospitaleira. E as escrituras mostram que no passado, pela hospitalidade, os servos do Senhor haviam hospedado anjos, sem saber.
E ela pensava que ter o homem de Deus em sua casa representava uma oportunidade de um maior contato com o espiritual. Pra ela, fazer o bem ao homem de Deus era como se estivesse honrando ao próprio Deus.
Então, a Sunamita em uma atitude de amor para com Deus e o seu profeta Eliseu, pede a seu marido que construísse um quarto na parte superior da sua casa, onde poderia abrigar Eliseu. O acesso ao piso superior da casa era feito por uma escada pelo lado de fora do imóvel.
E o cômodo de cima era muito mais fresco e ventilado, e oferecia um melhor isolamento do barulho e sons que vinham da rua. Eliseu não seria incomodado e teria mais privacidade para buscar a Deus em suas orações.
“Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.” 2 Reis 4:10
Ela pôs os seus bens à serviço do Senhor, pois para a Sunamita as coisas espirituais eram de grande valor, importavam mais do que as materiais. E Eliseu vendo a sua dedicação, lhe faz uma última prova de fé. Oferece recompensas materiais ou honras sociais.
Parece aqui muito com a mesma prova que Jesus direcionou ao cego bartimeu em Jericó.
“Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe, Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.” Lucas 18:40-41
V. A Simplicidade da Sunamita
Mas a resposta da Sunamita revela muito do que estava em seu coração. Ela valorizava a vida, o amor, a família. Não estava preocupada em adquirir mais bens materiais, posição social ou títulos honoríficos. Ela reconhecia o valor imensurável da reunião familiar, o capital imponderável da felicidade de estar entre amigos.
“Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo.” 2 Reis 4:13
VI. O Sonho da Sunamita e a Promessa de Deus
Eliseu ouve o sábio conselho de Geazi que lhe informou que a Sunamita não tinha filhos, um antigo sonho dela, que desejou tanto, imaginou as roupinhas do bebê, podia até ver uma linda criança correndo pelos corredores da casa. Mas era apenas um sonho, esquecido, relegado ao passado.
Mas Deus contemplava a sua generosidade e a sua hospitalidade, a dedicação em servir ao Senhor através da ajuda que oferecia ao seu servo Eliseu. E esta atitude de amor para com o homem de Deus, gerou uma promessa, que ela mal podia acreditar; a Sunamita nunca esperou tamanha benção.
E dentro de um ano a promessa de Deus se cumpriu, porque amor gera vida, paz e alegria. Ela concebeu e deu à luz um lindo e abençoado menino, filho da promessa, tal qual foi Isaque para Abraão e Sara.
VII. A Sunamita e Seu Filho
Agora aquele lar frio se enchia do calor do sorriso de uma criança. Uma família completa e feliz. Em Israel, um filho era considerado a maior benção e alegria que um pai e uma mãe poderiam alcançar. A mulher que não tinha filhos ficava profundamente envergonhada na sociedade.
E a lei judaica dava ao marido direito de se divorciar, caso a sua esposa não pudesse lhe dar um descendente que levaria o seu nome adiante. Mas tudo isso agora estava superado pois, Deus havia lhe dado o presente perfeito, o presente que ela realmente precisava.
Este foi o sonho que a Sunamita escolheu para sonhar, um lar simples, mas feliz, uma família debaixo das bençãos de Deus. E o menino crescia nos caminhos do Senhor. Toda vez que ela olhava para seu filho, se lembrava da promessa de Deus se cumprindo na sua vida. Era lindo!
“E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera.” 2 Reis 4:17
E o seu filho era uma benção. Ensinado na lei do Senhor, obediente, ajudava ao seu pai no trabalho. Certamente na ansiedade de querer retribuir todo o amor e o carinho recebido de seus pais, este menino trabalha duro se expondo muito ao sol, mas ele ainda não tinha um preparo físico adequado, não estava acostumado ao trabalho árduo.
O sol de verão é muito forte naquela região, faz muito calor. Muitos estudiosos acreditam que o filho da Sunamita tenha sofrido de insolação, que dependendo da intensidade da exposição ao calor, pode levar à morte, principalmente em jovens e idosos.
“E, crescendo o filho, sucedeu que um dia saiu para ter com seu pai, que estava com os segadores, E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! Ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o à sua mãe.” 2 Reis 4:18-19
E o menino é levado à sua mãe. Depois de algum tempo ele vem a falecer. Momentos terríveis passou aquela mulher, era o vale da sombra da morte. Ver seu único filho, quem ela amamentou com tanto zelo, muitas vezes acordando no meio da noite. Ela deu amor, deu carinho, ensinou as primeiras palavras, os primeiros passos.
E ele estava ali, nos seus joelhos, ela podia sentir a sua vidinha pouco a pouco se esvaindo, sem poder fazer nada. Eu particularmente não posso nem imaginar a dor que seja passar por uma situação como essa.
E a Sunamita olha para o seu filho, o seu sonho de ter uma família, agora frio, gelado, morto em seu colo…
·        Vai Tudo Bem
Mas se estava passando pelo vale da sombra da morte, ela não temeu. Ela não aceitou a morte do seu sonho! Tomando-o em seus braços, o põe carinhosamente na cama do profeta Eliseu, e parte para um duro embate, um caminho longo, uma jornada de 24 quilômetros na estrada que subia até o monte Carmelo, para recuperar a vida de seu filho, fruto da promessa de Deus.
Ao longe ela responde ao profeta com palavras que demonstravam a sua certeza, a fé de que a vida do seu filho seria restaurada. A frase “vai tudo bem”, faz me lembrar da resposta de Abraão ao seu filho Isaque, quando este iria oferecê-lo em sacrifício a Deus.
“E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.” Gênesis 22:8
Ao chegar diante de Eliseu, ela se prostra com o coração quebrantado. E Eliseu sendo um homem poderoso em palavras e obras, nos deixa também uma lição de humildade aqui. Ao invés de tentar “dar uma de advinho”, ele reconhece que Deus não havia lhe revelado o que estava acontecendo naquele momento.
“Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou.” 2 Reis 4:27
Eliseu então manda o seu discípulo Geazi por o seu bordão sobre o rosto do menino morto. Mas há tarefas que não são para Geazi realizar. Certas coisas exigem a presença do homem de Deus. A Sunamita sabia disso, e luta por seu filho, insistindo com o profeta que não o deixaria enquanto ele não fosse com ela.
Eliseu vendo a disposição e a fé dela, levanta-se e a acompanha. Geazi que foi na frente deles, volta com notícias não muito boas, o bordão não funcionou. Algo parecido havia acontecido também com Jairo, quando buscava pela ajuda de Jesus e os seus familiares chegaram dizendo que sua filha já estava morta, ao que o Mestre lhe deu a boa instrução: Crê somente.
VIII. Calor Humano para Ressuscitar Sonhos
O bordão de Eliseu não funcionou porque para se ressuscitar sonhos é preciso intercessão, súplicas e “calor humano”. Eliseu teve que orar de portas fechadas, pois “ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Mateus 6:6.
É preciso insistência, “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Mateus 7:7. Eliseu após a oração, transmite “calor” ao jovem através do contato direto com o morto. Uma simbologia de que não podemos nos isolar daqueles que estão “mortos espiritualmente”, necessitando da nossa ajuda.
Tal como Jesus, Eliseu não temeu a impureza cerimonial da lei, mas voltou a deitar-se sobre o menino, aquecendo-o novamente e transmitindo-lhe vida. Muitas vezes é preciso agir de igual forma, abraçando com muito amor os pecadores, a quem desejamos ver “ressuscitados”.
“E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.” 2 Reis 4:34
A fé da Sunamita foi honrada, o sonho de Deus não morre, temos que ter fé. Ela humildemente agradece e entra para a história de Israel como uma mulher sábia e de fé.
 
·        O que fez a Sunamita?
 
Chorou desesperadamente, lamentou, se revoltou contra Deus. Não!! Ela deitou o menino no quarto de Eliseu, reuniu os empregados, preparou jumentas e foi até o Monte Carmelo ao encontro do profeta. Seu marido estranhou:”Por que vais a ele hoje”? Ele nem imaginou onde chegaria a fé da sunamita. Sua resposta beira os limites do incompreensivel:”Tudo vai bem” Como?com o filho morto? “Tudo vai bem” Suas atitudes demonstram auto controle possível apenas em estado de total equilíbrio emocional, ou seja, ela não ficou desesperada.
 
·        Tribulações em Suném:
 
Você, já passou por algo parecido? Recebeu uma promessa de Deus, e viu essa promessa morrer? A sunamita, nos aponta um caminho: “Tudo vai bem”, quando cremos em um Deus, que do pó, cria e recria a vida. Por mais difícil que pareça, é preciso repousarmos em “Suném”. Acreditarmos que Deus quer o melhor para aqueles que obedecem e acreditam. Nos momentos mais tenebrosos, de escuridão, que não conseguimos enxergar o futuro. Como se diante de nós houvesse, um grande abismo, sem ligação, com o a esperança, com a felicidade, é preciso, repousar. Agir, de forma surpreendente. Não com a nossa frágil e pequena força. Mas, com a força, vinda do alto, disponível para os buscam com todo o coração:
 
“Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no Nome do Senhor, e firme-se sobre O seu Deus” Is 50:10
 
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais, então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” Jr 29:11-14.
 
Encontrar o Senhor, eis a maior dádiva: Ouvir do céu, uma resposta. Nem sempre, recebemos o que pedimos, porém, Deus é sábio, para nos conduzir ao melhor lugar. Aos que conhecem a Deus, o conforto de saber que Ele sempre, sempre quer o melhor para seus filhos. O justo Jó, sofreu os mais terríveis males. Perdeu todos os filhos. No final, a restituição. Deus, zela, ama, e restitui. O diabo, rouba, mina. Deus vem e vivifica, faz transbordar, esta é a herança preparada para os filhos do Reino.
·        Qual é o Seu Sonho?
Eu sei que há muita gente com os sonhos morrendo, gente que perdeu tanta coisa na vida, e chega até aqui sem nem saber como. Talvez o seu sonho esteja esquecido, no passado, você já nem se lembra mais o que é poder sonhar.
Quem sabe o seu sonho é ver aquela pessoa amada ou um familiar transformado, “ressuscitado” espiritualmente, liberto das drogas, dos vícios e do pecado. Mas você precisa tomar uma decisão hoje. Veja, a Sunamita decidiu firmemente que ela não aceitaria a morte da promessa de Deus na sua vida, e partiu num longo caminho até o profeta.
O caminho da restauração é longo e difícil. O Primeiro passo da Sunamita foi a transformação dela mesma. Resolveu confiar em Deus e se dedicar ao amor quando ainda nem tinha a perspectiva de ter um filho.
Jesus sempre alertou aos seus discípulos que a maior arma que vence o mundo é o amor. Resolva amar. Renuncie à violência, renuncie às discussões, renuncie aos desentendimentos. E tenha atitudes de amor, perdoe, abrace, transmita calor humano e vida.
Devemos procurar agir como a sunamita: buscar paz e descanso em Deus, sabendo que Ele é Fiel para fazer muito mais do que pensamos. Aprender a discernir as pessoas que Ele mesmo quer usar em nossas vidas e ter humildade para entender que precisamos do próximo. Desenvolver a FÉ, ver além, ainda que obstáculos estejam a nossa frente. Ir ao Monte Carmelo – conquistar milagres implica duas condições: buscar a presença de Deus e pagar um preço. Veja que ela percorreu aproximadamente 32Km para buscar o profeta que faria a oração por seu filho.
 
- Você está disposta a perseguir seu milagre?
 
Coragem e persistência são atributos de Deus!
E ore. Confie no Senhor, Ele renovará as suas forças.

Fonte: Artigos Gospel

 

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