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sábado, 15 de junho de 2013

Ministro do Turismo pede que hotéis cobrem preços justos durante a Copa


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, pediu aos empresários do setor, principalmente os hoteleiros, que cobrem preços justos durante os eventos esportivos que o Brasil organizará nos próximos anos.

"É necessário que o empresário seja consciente que tem que cobrar um preço justo, padrão, para não afugentar os turistas", afirmou o ministro.

Segundo Vieira, se o setor quer aproveitar o impulso provocado pelas grandes competições esportivas que o país organizará, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, e até eventos como a Jornada Mundial da Juventude, que contará com a presença do papa Francisco, não pode deixar a impressão que os preços do turismo no Brasil são exorbitantes.

"Os eventos esportivos têm prazo para acabar e os estabelecimentos não podem ficar com a fama que são caros, porque terão que sobreviver quando acabarem estes eventos", declarou.

A advertência foi feita após a divulgação por parte do próprio governo de uma pesquisa feita entre hotéis de 11 das cidades mais turísticas do mundo e que mostra que a hospedagem no Rio de Janeiro é a terceira mais cara, atrás apenas de Miami e Punta Cana, na República Dominicana.

As autoridades brasileiras admitiram em diferentes oportunidades que os hotéis elevaram significativamente suas tarifas durante eventos como a Cúpula Rio+20 que o Rio de Janeiro organizou no ano passado e a Copa das Confederações do próximo mês.

O ministro lembrou que, no último mês de fevereiro, depois que o governo detectou um aumento abusivo dos preços nos hotéis para meados deste ano, os empresários do setor assinaram um documento no qual se comprometeram a harmonizar as tarifas.

Na ocasião, o governo se comprometeu a não sancionar os hoteleiros desde que cumpram esse acordo.

Segundo Vieira, as tarifas excessivas podem comprometer o plano do governo de elevar o Brasil do sexto ao terceiro lugar na lista de maiores potências turísticas do mundo, atrás de China e Estados Unidos.

Fonte: Folha.com

 

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