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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como se livrar da presença do pecado (Hamartiologia)

Nesta oportunidade estaremos meditando na Palavra de Deus na epístola de 1 João 1.5-9 que nos diz: 5. E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. 6. Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. 7. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. 8. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 9. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. I. A Origem do Pecado · O PECADO ORIGINOU-SE NO MUNDO ANGÉLICO. A Bíblia nos ensina que, na tentativa de investigar a origem do pecado, devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a tenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador, Gn 1.31. Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em Jó 8.44 Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio (kat’arches), e em 1 Jo 3.8 diz João que o diabo peca desde o princípio. A opinião é a de que a expressão kai’ arches significa desde o começo da história do homem. Muito pouco se diz sobre o pecado que ocasionou a queda dos anjos. Da exortação de Paulo a Timóteo, a que nenhum neófito fosse designado bispo, “para não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do diabo”, 1 Tm 3.6, podemos concluir que, com toda a probabilidade, foi o pecado do orgulho, de desejar ser como Deus em poder e autoridade. E esta ideia parece achar corroboração em Jd 6, onde se diz que os que caíram “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio”. Não estavam contentes com a sua parte, com o governo e poder que lhes fora confiado. Se o desejo de serem semelhantes a Deus foi a tentação peculiar que sofreram, isto explica por que tentaram o homem nesse ponto particular. Com respeito à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e, portanto, com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Mas a coisa não parou aí, pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que, dada a solidariedade da raça humana, teria efeito, não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da Queda, o pai da raça só pôde transmitir uma natureza depravada aos pósteros. Dessa fonte não santa o pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens, corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó, “Quem da imundícia poderá tirar cousa pura? Ninguém”, Jó 14.4. Mas ainda isso não é tudo. Adão pecou não somente como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes; e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são passíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em Rm 5.12: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. As últimas palavras só podem significar que pecaram em Adão, e isso de modo que se tornaram sujeitos ao castigo e à morte. Não se trata do pecado considerado meramente como corrupção, mas como culpa que leva consigo o castigo. Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma: “pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos”, Rm 5.18, 19. Na Escritura, o mau moral existente no mundo transparece claramente como pecado, isto é, como transgressão da lei de Deus. Nela o homem sempre aparece como transgressor pó natureza, e surge naturalmente a questão: Como adquiriu ele essa natureza? Que revela a Bíblia sobre esse ponto? · NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR. O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faca de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta ideia é claramente excluída pela Escritura. “Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso o cometer injustiça”, Jó 34.10. Ele é o santo Deus, Is 6.3, e absolutamente não há falta de retidão nele, Dt 32.4; Sl 92.16. Ele não pode ser tentado pelo mal, e Ele próprio não tenta a ninguém, Tg 1.13. Quando criou o homem, criou-o bom e à Sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, Dt 25.16; Sl 5.4; 11.5; Zc 8.17; Lc 16.15, e em Cristo fez provisão para libertar do pecado o homem. À luz disso tudo, seria blasfemo falar de Deus como o autor do pecado. E por essa razão, todos os conceitos deterministas que representam o pecado como uma necessidade inerente à própria natureza das coisas devem ser rejeitados. Por implicação, eles fazem de Deus o autor do pecado e são contrários, não somente à Escritura, mas também à voz da consciência, que atesta a responsabilidade do homem. II. O Conceito Bíblico do Pecado 1. NO ANTIGO TESTAMENTO O Pecado e a Sua Raiz Hebraica Em hebraico há algumas palavras que estão relacionadas ao conceito de pecado. Entretanto, a principal palavra (existem outras, é claro) utilizada para descrever o pecado é a palavra hebraica hata’, cujo sentido básico é o de “errar um alvo ou um caminho”, ou ainda “ficar aquém do padrão”.[1] Essa palavra pode ser encontrada em uma de suas várias formas verbais, por exemplo, em Jz 20.16, onde lemos sobre a existência de “setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais todos atiravam uma pedra com a funda a um cabelo, e não erravam (yahati’)”. A partir desse conceito básico, podemos dizer que “pecar é errar a mosca”. Calma, não estou me referindo ao “inseto” chamado mosca. Antes, estou me referindo à mosca em seu sentido técnico-militar, fazendo alusão ao “ponto central do alvo nos exercícios de tiro”. Aliás, esse assunto me faz lembrar da época em que servi no Tiro de Guerra de minha cidade natal, São Caetano do Sul – SP. Lembro-me que nas aulas de tiro ao alvo o meu subtenente costumava dar notas aos tiros de fuzil. Quanto mais perto do alvo (mosca) o tiro chegasse, melhor era a nota. E as notas basicamente eram: Ruim, Regular, Bom, Muito Bom e Ótimo. Geralmente, eu tirava o conceito Bom, o que me deixava decepcionado, pois eu queria estar entre os melhores atiradores. Porém, lembro-me da frustração estampada no rosto daqueles que tiravam Ruim e da alegria contagiante daqueles que recebiam Ótimo. Acredito que este fato deveria servir para despertar em cada um de nós o seguinte questionamento: “Que nota eu tenho recebido do Mestre em meu tiro ao alvo espiritual?”. Ou melhor dizendo: “a vida cristã que tenho vivido ultimamente tem sido aprovada ou rejeitada por Deus?”. Ou ainda, para usar uma linguagem mais militarizada: “que ‘nota’ Deus daria para a minha ‘pontaria’ de hoje”? Pense nisso. o Hata – Significa “errar o alvo”. Seu equivalente grego é hamartano. A ideia é que o homem, ao errar o alvo, atinge outro lugar, o lugar errado. Essa palavra designa pecados morais, idolatria e pecados cerimoniais (Ex 20.20; Jz 20.16; Pv 8.36; 19.2); o Ra – Muitas vezes indica calamidade e frequentemente é traduzindo como “mal” ou “perverso”. Pode indicar algo moralmente errado (Gn 3.5; 38.7; Jz 11.27). O texto de Isaías 45.7 é controverso quanto ao sentido entre calamidade e mal, cuja interpretação mais aceita é calamidade ou “mal punitivo”; o Pecha – “Rebelar”, “transgredir” ou “revoltar” (1Rs 12.19; 2Rs 3.5; Sl 51.13; Is 1.2); o Aon – “Iniquidade” ou “culpa” (1Sm 3.13; Is 53.6; Nm 15.30-31); o Shagah – “Errar” ou “extraviar-se” como uma ovelha ou um bêbado (Is 28.7; Nm 15.22); o Asham – Significa “culpado”, tem a ideia de “culpa perante Deus” e aparece muito em rituais no tabernáculo e no templo (Lv 4.13; 5.2-3); o Rasha – “Perverso” ou “impiedade”, o contrário de justiça (Ex 2.13; Sl 9.16; Pv 15.9; Ez 18.23); o Taah – “Vaguear” ou “extraviar-se”. Indica pecado deliberado, não incidental (Nm 15.22; Sl 58.3;119.21; Is 53.6). Com o estudo dessas palavras hebraicas podemos chegar a estas conclusões sobre o pecado: · O pecado pode assumir muitas formas e cada homem podia estar ciente da forma particular do seu pecado; · O pecado é aquilo que contraria uma norma e, por fim, acaba sendo desobediência a Deus; · A desobediência envolve tanto a omissão como o erro deliberado. O pecado também não é apenas errar o alvo, mas acertar o lugar errado. 2. NO NOVO TESTAMENTO O Pecado e a Sua Raiz Grega Já na língua grega, a palavra que melhor caracteriza a idéia de pecado é a palavra hamartia, cujos significados básicos são: “falha, culpa, pecado”.Kenneth Wuest, ao comentar o conhecido texto de Rm 3.23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”, faz uma interessante observação sobre o conceito de pecado que aparece no verso. Ele diz: “O termo grego aqui traduzido como ‘pecado’ é uma palavra que, entre os gregos pagãos, significava ‘errar o alvo’ ou ‘falhar no desempenho’. Os atletas gregos, mirando um alvo, algumas vezes erravam na pontaria. Assim também a raça humana inteira errou o alvo, a saber, uma vida conduzida para a glória de Deus”. Ao lermos esse texto, percebemos que o conceito de “pecado” por trás da palavra hamartia é muito parecido com o conceito encontrado no hebraico hata’, principalmente quanto à idéia de “errar o alvo”. o Kakós – Significa “algo ruim”. Pode referir-se a um mal físico, mas normalmente indica um mal moral (Mt 21.41; Mc 7.21; At 9.13; Rm 12.17); o Ponerós – Termo básico para mal e quase sempre indica mal moral (Mt 7.11; Rm 12.9). Também é usado para referir-se a Satanás (Mt 13.19,38; 1Jo 2.13-14). Demônios também são chamados de “espíritos malignos” (Lc 11.26; At 19.12); o Asebês – Significa “ímpio” e designa aqueles que não foram salvos (Rm 4.5; 5.6; 1Tm 1.9; 1Pe 4.18); o Énochos – “Réu” ou “culpado” e geralmente denota alguém que pratica um crime passível de morte (Mt 5.21-22; Mc 14.64; 1Co 11.27; Tg 2.10); o Hamartia – Palavra mais usada para falar de pecado. Significa “errar o alvo”. No NT quase sempre ocorre no contexto que fala de perdão ou de salvação (Mt 1.21; Jo 1.29). Outras referências úteis sãoRm 5.12; 1Co 15.3;e Tg 1.15; o Adikía – Em sentido amplo se refere a qualquer conduta errada. É usado para falar de pessoas não salvas (Rm 1.18), dinheiro (Lc 16.9) e ações (2Ts 2.10); o Anomos – Significa “sem lei” e é frequentemente traduzido como “transgressão” ou “iniquidade” (Mt 13.41; 24.12; 1Tm 1.9); o Parabátes – “Transgressor” e é usada quando há violações específicas da lei (Rm 2.23; Gl 3.19; Hb 9.15); o Agnoema – Se refere ao adorador que pratica uma adoração falsa, o que o torna culpado e necessitado de um sacrifício (At 17.23; Rm 2.4; Hb 9.7); o Planáo – “Desgarrar” (1Pe 2.25), levar alguém para um caminho mau (Mt 24.5-6) e enganar-se a si mesmo (1Jo 1.8). o Paraptôma – A ideia dessa palavra é de “cair ao lado de”, na maioria das vezes de modo deliberado. Com frequência é traduzida como “ofensa” (Mt 6.14; Rm 5.15-20; Gl 6.1); o Hypókrisis – Incorpora três ideias: “Interpretar falsamente”, como faria um oráculo; “fingir”, como faria um ator; e “seguir uma interpretação” reconhecidamente falsa (1Tm 4.2). O estudo dessas palavras gregas nos leva a algumas conclusões sobre o pecado: § Sempre existe um padrão claro contra o qual o pecado é cometido; § No final de tudo, o pecado é uma rebelião contra Deus e uma transgressão de seus padrões; § O mal pode assumir muitas formas; § A responsabilidade do homem é entendida de forma clara e definitiva. III. CLASSIFICAÇÃO DOS PECADOS PRATICADOS. O ‘pecado original’ é um só, enquanto que o pecado praticado divide-se em diferentes classes que inclui atos e atitudes. É impossível classificar todos os pecados praticados, pois variam de classe e de grau. A mais extensa lista de diferentes classes de pecados mencionados na Bíblia é apresentada pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos Gálatas. “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. (Gl 5. 19-21) Cada classe dessa abrange uma infinidade de pecados. O novo Testamento determina a gravidade do pecado de acordo com o grau de conhecimento que se tenha a respeito dele. Os incrédulos, que vivem no pecado, porque ainda não tiveram um encontro com Deus, são culpados, sim aos olhos dEle; porém aqueles que já abraçaram o Evangelho, são muito mais culpados quando pecam. (Mt 10.15; Lc 12.47, 48; Jo 19.11; At 17.30; Rm 1.32; 2.12; 1 Tm 1.13, 15, 16) O pecado pode ser tanto por comissão (querer) como por omissão (consentir). Isto quer dizer que aquele que não faz o bem que deveria fazer, é tão pecador diante de Deus quanto aquele que derrama o sangue do seu próximo. Podemos citar alguns exemplos de pecados que o homem pode cometer. 1. POR PENSAMENTO: Pensamentos impuros que levam o homem a invejar ou desejar algo ou alguém. Este tipo de pensamento gera no coração a lascívia que é a sensualidade. (Mt 5.28) Se queremos o avivamento sobre nossas vidas, nossa casa, nossa igreja e nossa cidade, devemos aprender o que a Bíblia nos diz sobre os pecados que invadem e por vezes dominam as nossas vidas. Deus quer que tenhamos uma vida vitoriosa e cheia de alegria no poder do Espírito Santo. De acordo com a Bíblia somente corações limpos têm o poder de Deus (Oséias 10.12; Salmos 66.18 e Tiago 5.16). O Texto base para esta campanha de 7quintas-feira é: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” 2 Cr 7.14 O que são PECADOS DE PENSAMENTO: O pecado começa na mente e no coração (Mt 15.19). Para experimentar uma vida abundante de Cristo em nós, os nossos pensamentos precisam estar sob o total controle de Deus. Satanás tem trabalhado para criar fortalezas nas nossas mentes, pois assim consegue nos separar do poder de Deus. Conforme Provérbios 23.7, assim como pensamos na nossa mente, somos – o que você pensa é uma grande parte do que você é. · CERTEZA DE SALVAÇÃO (Mt 7.22-23; Jô 17.3; Rm 8.16)· Você não pode agradar a Deus com dúvidas no coração à cerda da salvação.· Como ter certeza? 1-Conhecer a Deus; 2- Relacionamento; 3-certeza do Espírito Santo· Como está sua vida nesta noite? Somente aqueles que têm certeza, são os filhos e recebem a bênção da cura e da libertação.· Deus, Cristo e o Espírito Santo querem ter morada constante no nosso coração 2- PENSAMENTOS IMPUROS (2Co 10.5; Mt 5.28; Sl 119.15-16) a) Quais os pensamentos ocupam a nossa mente? De Cristo? b) Que pensamentos impedem a relação com Deus? Raiva, ódio, temor, morte. c) Pensamentos libidinosos, pensamentos de traição; d) Que atos ou fatos contribuem para que você perca o controle: e) Como você pode evitar o assédio do pecado à sua menta? Renovando-a (Rm.12.2) f) Cl 3.1-3 – devemos levar cativo todo pensamento à Cristo; g) Mt 22.37 – Jesus deve ocupar o primeiro lugar na nossa mente e coração h) Sl 1.2 – a nossa satisfação deve estar na Lei de Deus (meditar dia e noite) i) Sl 119.15-16 – atenção e guardar a palavra do Senhor. 3- FALSOS MOTIVOS E ADORAÇÃO (Tg 4.3; Mt 15.8-9a; Am5.21-22) a) motivos inadequados – Deus não é um catálogo de compras; b) buscamos mais a Deus pelo que Ele pode nos dar, Ele quer que o busquemos pelo que Ele é; c) pensamos em nós e não na glória de Deus – Nossos planos deve ser encaixados nos planos de Deus e não o contrário. d) Deus quer que você o sirva incondicionalmente pois o seu amor para conosco é incondicional (Rm 5.5); e) Deus tem desprazer em adoração sem sinceridade e rituais vazios – quem faz por fazer, é melhor que não fizesse. f) Deus não pode honrar nossas orações quando não o adoramos em Espírito e verdade; g) A ceia do Senhor (1Co 11.28-30) mostra como pessoas que participam sem convicção pode ser afetas por enfermidades e até a morte – a obra de Deus não pode ser feita de qualquer jeito. h) Hb 12.14 – sem santidade ninguém verá ao Senhor i) 1Jo 3.3 – Nossa esperança em Cristo nos purifica Objetivo: BUSCAR A SANTIDADE DE DEUS É UMA AÇÃO DIÁRIA, NÃO UMA TEORIA TEOLÓGICA. A palavra de Deus diz que sobre tudo que se deve guardar, guarda o teu coração. O pecado nasce primeiro no nosso coração e gerado, traz consigo a morte, isto é separação de Deus. 2. POR OBRAS: Atitudes que vão de encontro à Palavra de Deus; maus testemunhos que causam transtornos a Igreja, encadeando em muitos escândalos. (Mt 7.23) 3. POR OMISSÃO OU CONIVÊNCIA: Quando sabemos que alguém que está sob nossa autoridade está cometendo algum pecado e não tomamos uma providência, estamos nos omitindo e sendo conivente com o erro daquela pessoa o que também nos torna culpados. (At 5.1-10) 4. VOLUNTÁRIO: É quando o pecado já se tornou habitual para o pecador, ele já está tão acostumado com isso que se tornou algo natural. A sua consciência não mais o acusa. Isso acarretará no distanciamento do Espírito Santo da vida do individuo, levando-o a não reconhecer seus erros, pois é o Espírito Santo que convence o homem do pecado. (Rm 8.5a) IV. Como vencer o pecado na vida cristã?” A Bíblia apresenta vários recursos diferentes para nos ajudar em nossos esforços para vencer o pecado. Nesta vida, nunca seremos perfeitamente vitoriosos sobre o pecado (1 João 1:8), mas esse ainda deve ser o nosso objetivo. Com a ajuda de Deus, e ao seguir os princípios da Sua Palavra, podemos progressivamente vencer o pecado e nos tornar mais e mais como Cristo. 1. O Espírito Santo. Este é o primeiro recurso que a Bíblia menciona em nosso esforço para vencer o pecado . Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gálatas 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito. Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne. A diferença que o Espírito Santo pode fazer é demonstrada na vida de Pedro, o qual, antes de ser cheio do Espírito Santo, negou Jesus três vezes — e isso depois de dizer que seguiria a Cristo até a morte. Depois de ser cheio do Espírito, ele falou abertamente e fortemente com os judeus no Pentecostes. Andamos no Espírito quando tentamos não apagar a Sua direção (como mencionado em 1 Tessalonicenses 5:19) e ao invés disso buscamos estar cheios do Espírito (Efésios 5:18-21). Como se pode ser cheio do Espírito Santo? Em primeiro lugar, é escolha de Deus assim como era no Antigo Testamento. Ele selecionou indivíduos para realizar uma obra que queria que fosse cumprida e encheu-os com o Seu Espírito (Gênesis 41:38; Êxodo 31:3; Números 24:2; 1 Samuel 10:10). Há evidências em Efésios 5:18-21 e Colossenses 3:16 de que Deus escolhe encher aqueles que se abastecem com a Palavra de Deus. Isso nos leva ao segundo recurso. 2. A Palavra de Deus. A Bíblia, diz que Deus nos deu a Sua Palavra para nos equipar para toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17). Ela nos ensina a como viver e em que acreditar, revela quando escolhemos caminhos errados, ajuda-nos a voltar ao caminho certo e a permanecer neste caminho. Hebreus 4:12 nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz, capaz de penetrar em nossos corações para erradicar e superar os pecados mais profundos do coração e da atitude. O salmista fala sobre o poder transformador da Palavra de Deus em Salmo 119. Josué disse que a chave do sucesso para vencer seus inimigos era não se esquecer deste recurso, mas meditar nela dia e noite e obedecê-la. Isto ele fez, mesmo quando o que Deus ordenou não fazia sentido (como uma estratégia militar), e esta foi a chave para a sua vitória em suas batalhas pela Terra Prometida. A Bíblia é um recurso que muitas vezes não levamos a sério. Damos prova disso ao levarmos nossas Bíblias para a igreja ou ao lermos um devocional diário ou um capítulo por dia, mas falhamos em memorizá-la, meditar nela ou em aplicá-la em nossas vidas; falhamos em confessar os pecados que ela revela ou em louvar a Deus pelos Seus dons. Quando se trata da Bíblia, muitas vezes somos ou anoréxicos ou bulímicos. Ou ingerimos apenas o suficiente da Palavra de Deus para manter-nos vivos espiritualmente (mas nunca ingerindo o suficiente para sermos cristãos saudáveis e prósperos), ou nos alimentamos frequentemente sem nunca suficientemente meditarmos nela para conseguir nutrição espiritual. É importante, se você ainda não tiver o hábito de diariamente estudar e memorizar a Palavra de Deus, que você comece a fazê-lo. Alguns acham que é útil começar um diário. Crie o hábito de não deixar a Palavra até que tenha escrito algo que aprendeu. Alguns registram orações para Deus, pedindo-Lhe que os ajude a mudar nas áreas sobre as quais Ele falou aos seus corações. A Bíblia é a ferramenta que o Espírito usa em nossas vidas (Efésios 6:17), uma parte essencial e importante da armadura que Deus nos dá para lutarmos em nossas batalhas espirituais (Efésios 6:12-18). 3. A oração. Novamente, é um recurso que os cristãos frequentemente dão valor da boca para fora, mas que raramente usam. Temos reuniões de oração, momentos de oração. Mas não usamos a oração da mesma forma que a igreja primitiva (Atos 3:1; 4:31; 6:4; 13:1-3). Paulo repetidamente menciona como ele orava por aqueles a quem ministrava. Deus nos deu promessas maravilhosas a respeito da oração (Mateus 7:7-11, Lucas 18:1-8, João 6:23-27, 1 João 5:14-15), e Paulo inclui a oração em sua passagem sobre como se preparar para a batalha espiritual (Efésios 6:18). Quão importante é a oração para vencer o pecado em nossas vidas? Temos as palavras de Cristo a Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da negação de Pedro. Enquanto Jesus ora, Pedro está dormindo. Jesus o acorda e diz: “Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca”(Mateus 26:41). Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças. Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo, pedindo – e Ele nos dará a força de que precisamos (Mateus 7:7). A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos não o que queremos fazer (1 João 5:14-15). 4. A igreja. A comunhão de outros crentes. Quando Jesus enviou Seus discípulos, Ele os enviou dois a dois (Mateus 10:1). Os missionários em Atos não saíram um de cada vez, mas em grupos de dois ou mais. Jesus ordena que não deixemos de congregar-nos juntos, mas que usemos esse tempo para encorajar uns aos outros em amor e boas obras (Hebreus 10:24). Ele nos diz para confessarmos os nossos pecados uns aos outros (Tiago 5:16). Na literatura sapiencial do Antigo Testamento, aprendemos que como o ferro afia o ferro, um homem afia o outro (Provérbios 27:17). Há força em grupos (Eclesiastes 4:11-12). Muitos cristãos acham que ter um parceiro para prestação de contas pode ser um benefício enorme em superar pecados teimosos. Ter outra pessoa que possa falar com você, orar com você, encorajá-lo e até mesmo repreendê-lo é de grande valor. A tentação é comum a todos nós (1 Coríntios 10:13). Ter um parceiro ou um grupo de prestação de contas pode nos dar a dose final de encorajamento e motivação de que precisamos para superar até mesmo os mais teimosos dos pecados. Às vezes a vitória sobre o pecado vem rapidamente. Outras vezes, a vitória vem mais devagar. Deus prometeu que ao fazermos uso de Seus recursos, Ele vai progressivamente trazer mudanças em nossas vidas. Podemos perseverar em nossos esforços para vencer o pecado porque sabemos que Ele é fiel às Suas promessas. V. Vejamos o que a Bíblia diz para erradicar definitivamente o problema do pecado (1Jo 1.5-9). 1- Andar na LUZ: v.5-8 Deus nos chama para andar na luz da verdade. Quando Deus criou o mundo, a primeira coisa que disse foi: “haja luz” e Ele viu que a luz era “boa” e fez separação entre as trevas e a luz. Jesus e a verdade e luz do mundo. Andamos na luz quando obedecemos a Deus. Isso nos faz ter comunhão com Deus e com os homens. Sem luz não sabemos nem vemos nada, e somos enganados pela mentira, mas diante da luz há certeza e verdade. v.8-10 não podemos dizer que não somos pecadores, por que isso é mentira e é pecado. Segundo I João 3.6 o servo de Deus “não vive pecando”, mas é um pecador. Como no caso de Ananias e Safira, que não se arrependeram de seu erro e morreram. Deus sabe tudo porque Ele é a luz e a verdade. 2- Confessar os pecados: v.9 O mundo sempre quer arrumar uma desculpa, um motivo para o pecado, como Adão que colocou a culpa em Eva e esta colocou a culpa na serpente. Deus não aceitou suas desculpas. Desculpar é diferente de perdoar. Pedir desculpa é o mesmo que não ter mais culpa, porém o erro continua já perdoar é apagar o erro. Nunca dê desculpas ou culpe alguém. Deus é amoroso e quer perdoar, mas é preciso reconhecer o erro. Aquela mulher samaritana no poço de Jacó confessou seu pecado e recebeu o perdão. Isaías 1.18 – Deus nos chama para conversar e quer nos perdoar totalmente. Para confessar os pecados e preciso ter humildade para se arrepender sinceramente. Dar o nome do pecado, dizer o que fez e sempre (todos os dias) fazer um exame pessoal e confessar seus erros ao Senhor Jesus que ouve e perdoa. 3- Receber o perdão: 2.1,2 · Jesus é a garantia do perdão! Jesus nos dá a certeza do perdão porque Ele veio pessoalmente nos perdoar e está intercedendo por nós. A prova disso é que o Seu Espírito nos convence do pecado, (João 16.8-11). Pedro foi avisado de que negaria ao Senhor Jesus, mas não foi humilde para reconhecer que é fraco e pedir ajuda. Ele foi arrogante, mas Jesus o perdoou. Deus nos avisa de que somos pecadores e nos perdoa se confessarmos e nos arrependermos. · Cuidado com o PECADO! Ele mata! I João 2.15-17 (Tiago 4.4) Precisamos deixar as coisas do mundo e buscar as coisas de Deus. Ter cuidado com a amizade do mundo por que ela e inimizade contra Deus. Como diz a frase “ou a Bíblia te afastará do pecado ou o pecado te afastará da Bíblia”. . Hoje é dia de religar novamente ao Deus de toda a glória. Deixamos de lado todo o pecado que nos assedia e guardemos nossas mentes e desejos em Cristo. Que Deus nos abençoe e nos guarde no seu grandioso amor em nome de Jesus, amém!

Jânio

 
Sou Presbítero, Professor de teologia e pesquisador de religião. Pertenço á Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estrácio. Fica na Rua Hadok Lobo, 92 no Estácio. Pastor Presidente Jilsom Meneses de Oliveira. Contatos com o autor 0 + operadora e código local 26750178 ou 81504398 minha caixa de mensagem janioestudobiblico@hotmail.com a minha caixa de mensagem janio-estudosdabiblia@bol.com.br Meu endereço no Facebook é janiosantosdeoliveira.oliveira.

Fonte: Artigos Gospel

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