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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

( ) esistir


Estamos aqui, vivos, respirando. Existimos, portanto, inevitavelmente.

Uma vez que este existir é inevitável, também é lógico que existam opções de como conduzir esta existência. Como existir, como ‘levar a vida’? De que maneira enfrentar? Trocando o ‘x’ por um ‘s’, é possível ilustrar duas maneiras básicas de ‘esistir’

Uma começa com D.  (d)esistir.
É quando preferimos observar a vida, e não vivê-la. Quando preferimos ser a vítima e não a voz. Escolhemos sentar na platéia, abandonando o papel principal em cima do palco..

A outra, com R.  (r)esistir.
Enfrentar. Não aceitar a única resposta de que o problema não tem solução, mas tentar uma segunda opinião. Ou terceira terceira..Resistir não apenas no sentido de ‘aguentar’, mas também de almejar, lutar. Sonhar.

Nos dois casos, mesmo que muitas coisas estejam fora de nosso alcance, e mesmo que muitas delas não possam ser mudadas, ainda assim está reservado ao nosso domínio um tanto de escolha.

Para isso, as duas letras fundamentais de nossa vida, FÉ, nos ligam Àquele que, além nos dar o existir, nos leva a viver. Aprender. Lutar. Deus nos chama a resistir, seja quando isso representa lutar com todas as forças, seja quando significa parar para recobrá-las. Quando significa ter a atitude de mudar ou quando é preciso mudar a atitude. Mas desde que foi uma escolha Dele nos trazer à fé em Jesus, continua sendo um presente Seu também a chance de podermos escolher. (d)esitir ou (r)esistir.

Resposta que, de um jeito ou de outro, sempre acaba sendo definida.

Pois seja ‘d’ ou seja ‘r’, nosso existir não aceita parênteses. 


Frase:

“Quando o jogo acaba, tanto o rei com o peão vão para a mesma caixa”.

(provérbio)


Rev. Lucas André Albrecht

Fonte: 
 

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