As
companhias aéreas do mundo estão em rumo para a conclusão do ano mais seguro já
registrado, com uma média até o fim de novembro de apenas um acidente de
qualquer tipo para cada 5,3 milhões de voos, informou a Associação
Internacional de Transporte Aéreo (Iata) na quinta-feira.
A Iata, com
sede em Genebra, também disse que até agora em 2012, pela primeira vez desde os
primórdios da indústria na segunda e terceira décadas do século passado, não se
perdeu nenhum jato de construção ocidental entre os 240 associados.
"Até
30 de novembro, se você tivesse de pegar um avião todos os dias, as chances
eram de que você voaria 14 mil anos sem um acidente", disse a principal
autoridade de segurança da associação, Gunther Matschnigg, a jornalistas em um
briefing.
O total de
fatalidades na indústria, incluindo as companhias aéreas que não pertencem à
Iata ou ainda não foram admitidas porque não estão em conformidade com seus
padrões de segurança, chegou a 401, em comparação com 490 do período de janeiro
a novembro de 2011, disse Matschnigg.
A taxa
total de acidentes no mundo envolvendo jatos e aeronaves turboélices
construídos no Ocidente e no Oriente caiu de 2,58 voos por milhão nesta época
no ano passado para 2,14.
Entre os
membros da Iata, que incluem todas as grandes companhias aéreas e muitas das
pequenas que operam em rotas internacionais, mas não as de baixo custo, a taxa
caiu de 1,89 para 1,03.
Para a
Iata, os acidentes incluem tudo, desde acidentes com mortes, danos durante o
voo e falhas no trem de aterrissagem no pouso ou colisões na praça de manobra
com outros aviões ou veículos do aeroporto.
O diretor
geral da Iata, Tony Tyler, ex-presidente da Cathay Pacific, de Hong Kong, diz
que os números são "outra prova de que a aviação é a forma mais segura de
se viajar".
MENOS
ACIDENTES FATAIS
Matschnigg
afirmou que apenas 7% de todos os acidentes deste ano no planeta envolveram a
perda de jatos construídos pelo Ocidente, 6% a menos do que no ano passado e
apenas 15% de todos os acidentes foram fatais contra 26% neste período no ano
passado.
A Europa
teve somente um punhado de acidentes não-fatais envolvendo uma aeronave de
construção Ocidental ante nenhum em 2011 e a América do Norte reduziu sua taxa
a zero contra apenas alguns no ano passado.
A América
Latina e o Caribe também melhoraram, reduzindo sua taxa de acidentes para todo
tipo de aeronave de 5,33 voos por milhão nos primeiros 11 meses de 2011 para
apenas 1,37 até agora este ano.
Fonte:
Folha.com