Com
voos diários e diretos, preços mais baixos e imersa em história, Istambul
entrou para a lista dos roteiros preferidos do brasileiro no exterior. E agora,
com a novela global ambientada na região da Capadócia em vias de lançamento, a
Turquia vai virar, também, roteiro televisivo.
Velha
capital dos impérios bizantinos, romano e otomano, Istambul não é mais a
capital da Turquia desde que o governante Mustafá Kemal Pasa (1881-1938), o
Atatürk, transferiu com mão de ferro a sede do governo para Ancara, em 1923.
Mas, cidade
pulsante dividida pelo estreito de Bósforo -e que tem uma parte do seu
território em solo europeu e outra porção, maior, na Ásia Menor-, segue como a
grande metrópole num país que é, desde Atatürk, uma república laica e que
adotou, já nos anos 1920, uma legislação trabalhista modernizante, estendeu o
direito de voto às mulheres e adotou o alfabeto romano.
Cercada por
um trânsito carregado só comparável ao de São Paulo, Istambul, onde vivem 14
milhões de pessoas, viu a sua população dobrar nos últimos 15 anos.
Na cidade
velha, que concentra atrações históricas como o palácio Topkapi, a mesquita
Azul com suas cisternas, a basílica de Santa Sofia, que funciona como museu, e
o mercados Egípcio e o Grande Bazar, o ideal é andar a pé.
Já a viagem
até a Capadócia, onde o território de aspecto lunar serviu de cenário para o
filme "Guerra nas Estrelas", de George Lucas, fica mais completa se o
turista andar a cavalo e voar de balão.
Emoldurada
pelo monte Erciyes, vulcão extinto de 3.916 m permanentemente coberto de neve,
e literalmente encravada numa região onde pairam formações rochosas que parecem
cogumelos e são localmente chamadas de chaminés das fadas, a Capadócia fica na
Anatólia Central e foi habitada por hititas de 1750 a 1200 a.C.
Por volta
do século 3º, são Jorge teria nascido ali num tempo em que, discriminados,
cristãos fugiam dos romanos na Terra Santa para ir morar em refúgios
subterrâneos na Capadócia.
Em locais
como o vale do Göreme, no chamado museu a céu aberto (que é patrimônio tombado
pela Unesco), há capelinhas ortodoxas escavadas na pedra que datam dos séculos
9º ao 12 e abrigam pinturas sacras. Algumas até retratam são Jorge, a cavalo,
em luta com o que parece ser uma serpente gigantesca -e não um dragão.
Fonte: Folha.com
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