Este instinto vingativo, não há dúvida, todos nós temos, em maior ou menor quantidade. Quando recebemos o mal, nossa tendência é querer dar o troco; “isto não pode ficar assim”. Então, de forma acintosa ou sutil, partimos para a retaliação. Às vezes, na mesma moeda. Em outras, muito mais cara...
O pior é que nem sempre percebemos que querer dar troco nos torna devedores. Dificilmente conseguimos, por este caminho, nos livrar da mágoa e do ressentimento. E se torna bem alto o preço emocional que começamos a pagar.
Felizmente para Deus este raciocínio não tem valor. Se ele fosse dar o troco de cada erro, estaríamos com os cofres abarrotados. Mas Jesus deixa claro que nossa vida é preciosa demais aos seus olhos. Por isso, nossas atitudes não têm troco; têm troca. Os erros, pelo perdão. A amargura, pelo amor. A insegurança, pela Sua paz.
Nesta fé, Ele nos convida a pagar, sim: pagar o mal com o bem. Se formos dar troco, que seja em moeda boa, valiosa, que reflita em palavras e ações aquilo que o coração crê e quer viver. Mostrando que certas coisas, como o amor de Deus, paz de consciência e tranqüilidade de alma são presentes Dele que não têm preço, nem troco.
Frase:
O perdão é a menor distância entre dois pontos.
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