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sábado, 16 de maio de 2015

O pioneirismo da universidade de Haifa, em Israel

A Universidade de Haifa revelou na quarta-feira que está em um grupo de grande prestígio que vai receber 1,3 milhões de dólares (quase R$ 4 milhões) por meio do Programa de Ciências Fronteiras Humanas (HFSP). As pesquisas buscam descobrir como o cérebro reage quimicamente em uma variedade de situações sociais, com foco no hormônio oxitocina, e estima-se produzir resultados no período de três anos.
Como a neurociência revela os segredos da mente humana, a oxitocina tem sido associada à forma como as pessoas iniciam comportamentos “positivos”, tais como associações e reconhecimento social, bem como agressões. Pesquisas anteriores destacaram o hormônio oxitocina como a provável chave para a compreensão do autismo, transtorno de personalidade borderline e outras condições sociais-relacionados.
O médico Shlomo Wagner, chefe do laboratório de Neurobiologia do comportamento social da universidade, vai cooperar com a Universidade de Heidelberg na Alemanha, o Centro Médico Monte Sinai em Nova York e o Centro Nacional de Pesquisas Científicas em Paris. Todas as quatro instituições vão dividir o financiamento com base nas necessidades durante o curso do projeto de pesquisa, que está prevista para durar três anos.
“Se a pesquisa for bem-sucedida, como esperamos”, disse Dr. Wagner, “vamos ser capazes de identificar diferentes grupos de neurônios que funcionam durante vários tipos de comportamentos sociais. Isso nos levará para a possibilidade de impedir um comportamento social específico, por exemplo, agressão ou medo de multidões, sem prejudicar outro comportamento”, explicou o médico israelense.
HFSP é um projeto internacional, que data de 1987, criado para promover a investigação científica em todo o mundo. Financiadores incluem a União Européia, EUA, Japão, Índia e Coréia do Sul. Apesar de Israel não ser caracterizado como um “partido de apoio e gestão”, o programa tem distribuído frequentemente fundos às instituições de pesquisa israelenses, incluindo o Instituto de Ciência de Weizmann, a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade de Tel Aviv.
Fonte: Pletz


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