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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Brasil está entre os países com pessoas mais religiosas do mundo

Estudo aponta que 79% da população brasileira segue alguma religião, colocando o país acima da média global, que é de 63%. Levantamento analisou todos os continentes.

Oito em cada 10 brasileiros se dizem religiosos. O número coloca o país entre as nações com o maior número de fiéis do mundo, somando 79% da população nacional, segundo a pesquisa Barômetro Global de Otimismo, feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN). A média global é de 63%.

Os que não se consideram religiosos somam 16% e outros 2% afirmam ser ateus. Já no restante do mundo, os que dizem não se prender a uma crença somam 22% e 11% dizem ser ateus. Na África e no Oriente Médio, o percentual dos que mencionam a fé é de, respectivamente, 86% e 82%. No leste europeu e nas Américas, esse percentual recua para 71% e 66%, respectivamente. Na Ásia, 62% dos habitantes possuem crença.

As populações da Oceania e do oeste da Europa são as que possuem as opiniões mais polarizadas. Na Oceania, 44% se consideram religiosos e 37% não, enquanto nos países europeus essa proporção é de 43% contra 37%. É também nessas duas regiões e na Ásia onde se encontra a maior quantidade de ateus, 14% no Oeste Europeu e na Ásia e 12% na Oceania.

O país com menos pessoas religiosas é a China, onde 61% da população declara ser ateia, cerca de duas vezes mais do que qualquer outro país pesquisado. Além disso, 29% dos chineses afirmam não seguir nenhuma igreja. Em seguida, aparecem Hong Kong (34%) e Japão (31%) com a maior quantidade de ateus. No Ocidente, o país menos religioso é a Suécia, onde 74% declaram não ser religiosos ou afirmam ser ateus.

A pesquisa mostra ainda que há uma relação direta da religiosidade com idade, renda e nível educacional. Segundo o estudo, pessoas com maior grau de instrução e os mais jovens (até 34 anos) tendem a seguir uma religião. Por outro lado, quanto maior a renda, menor o nível de religiosidade.

Fonte: Folha Gospel


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