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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Uso de igrejas por candidatos pode ser punido pela justiça

Eles poderão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que a legislação proíbe. 

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) quer a cassação dos diplomas do deputado federal reeleito Francisco Floriano (PR) e do recém-eleito deputado estadual Milton Rangel (PSD). 

Para isso, propôs três ações que atingem também três religiosos das igrejas Mundial do Poder de Deus e Universal do Reino de Deus.

Todos vão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que a legislação proíbe. 

Segundo a PRE/RJ, os réus serão julgados por buscarem votos em celebrações religiosas, e ficam sujeitos à declaração de inelegibilidade por oito anos.

Um dos religiosos é Leonardo Carlos Machado, o pastor Léo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam panfletos, cartões e adesivos que divulgavam as candidaturas de Floriano e Rangel.

Os bispos Daniel Santos e Junior Reis, da Igreja Universal, também são réus. 

A acusação contra eles é de uso dos templos de Del Castilho, na zona norte, e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para promoção dos candidatos a governador Marcelo Crivella (PRB), a deputados federais Roberto Sales e Rosângela Gomes (PRB) e a deputados estaduais Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB). 

Gravação feita por equipe do jornal O Globo foi incluída nos autos do processo como prova do ato abusivo.

Fonte: Folha Gospel


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