Não devemos abandonar a nossa mente e achar que ela aguentará todos os nossos descuidos. Muitas vezes cercada por pensamentos sem qualquer importância, os quais, não nos levará a nenhum lugar, ou, a um lugar que realmente vale a pena estarmos.
O fato é que os nossos pensamentos insistem navegar a deriva.
O que precisamos mesmo é ter domínio próprio. Assumir o leme dos nossos pensamentos e direcioná-los, apontando-os para aonde queremos estar.
O que precisamos mesmo é ter domínio próprio. Assumir o leme dos nossos pensamentos e direcioná-los, apontando-os para aonde queremos estar.
E uma das coisas mais importantes a fazer para quem deseja ter domínio próprio é ter o arquivo mental bem organizado.
Precisamos alinhar os Padrões de Pensamentos (PPs), defini-los bem aos assuntos do cotidiano. Ajustar o que pensamos sobre cada assunto de importância em nossas vidas.
Por exemplo, o que é, e o que significa o casamento, a família, os amigos, o dinheiro, a profissão, a política, a religião, a alimentação, a saúde, em nossas vidas.
É preciso relacionar os tópicos que achamos mais relevantes e defini-los bem, o melhor possível em nossas mentes. Gastar tempo definindo os significados desses tópicos se torna imprescindível para obtermos domínio sobre nossos pensamentos e atitudes.
Como fazer isso?
Bom, eu tenho um método! Para eu definir o que penso sobre cada assunto uso duas ferramentas para me ajudar nessa tarefa — O Manual¹ e o dicionário².
Por exemplo: Assunto Família
Busco no dicionário o significado de “família”, depois tento encontrar no Manual (Bíblia) tudo o que está relacionado a esse assunto, a partir desse ponto, gasto um tempo estudando em cima do que encontrei sobre família no Manual e no dicionário, criando, para mim, uma nova definição sobre família e qual é o “meu papel” dentro dessa família em meu Arquivo Mental.
— Para se tornar mais fácil criei o método “PRAD ®”.
O significado de “PRAD” é —> Pensar, Repensar, Ajustar e Definir.
Como funciona: 1. “Penso” sobre o que sei sobre família; 2. Procuro informações e tendo como base aquilo que já sei sobre família, somo o que encontrei no dicionário e no Manual e “Repenso” sobre tudo que descobri. 3. A partir dai procuro “Ajustar” meus pensamentos em relação a esse assunto. 4. E por fim, “Defino” o significado do que é família e o meu papel dentro dela em meu Arquivo Mental. Após concluído, escrevo num papel tudo o que aprendi e leio algumas vezes, durante vários dias.
Como funciona: 1. “Penso” sobre o que sei sobre família; 2. Procuro informações e tendo como base aquilo que já sei sobre família, somo o que encontrei no dicionário e no Manual e “Repenso” sobre tudo que descobri. 3. A partir dai procuro “Ajustar” meus pensamentos em relação a esse assunto. 4. E por fim, “Defino” o significado do que é família e o meu papel dentro dela em meu Arquivo Mental. Após concluído, escrevo num papel tudo o que aprendi e leio algumas vezes, durante vários dias.
Interessante é que ao usar o método PRAD descobrimos que muitos dos conceitos que tínhamos sobre certos assuntos estavam errados, não menos vezes descobrimos que na verdade não tínhamos nada bem definido sobre o assunto.
Faça um teste: Tente você definir o que é família agora. A partir dessa pergunta e durante meu estudo sobre o PRAD, consegui descobrir que a maioria das pessoas não conseguem definir claramente algo tão primário como “a família” e principalmente o seu papel dentro dessa família. Quase sempre recebo respostas padrões do tipo: bom.., a família.., ah! A família é tudo! ou, ah! a família é a coisa mais importante de uma pessoa! ou, ah! ninguém consegue viver sem uma família, etc. Apenas respostas evasivas, nada mais do que isso. Raramente recebo uma resposta dando uma definição esclarecedora sobre o assunto. Sabe por quê? Porque a maioria das pessoas não sabem nada de nadica sobre família e muito menos qual é o seu papel dentro dela.
Mas esse é apenas um único exemplo. Existem diversos outros assuntos que as respostas são tão evasivas quanto as dadas sobre família, as quais são capazes de influenciar a conduta de uma nação inteira.
A pergunta que deixarei em suspense é — Se as pessoas não conseguem definir algo tão importante e comum para elas como a família, como podem “administrá-la bem”?
Talvez seja essa a resposta para tantos divórcios.
Vamos a um outro exemplo: “Uma relação homosexual”.
O que você pensa sobre esse assunto? Você aceita? Não aceita? E por quê?
Você pode até aceitar, mas precisa ter motivos para isso. Você tem todo direito de não aceitar, mas precisa ter motivos para isso.
O que não pode é “aceitar” sem motivos, e nem, “não aceitar” sem motivos. Ou seja, você precisa definir o que pensa usando o método PRAD para ajudá-lo a encontrar uma resposta definitiva sobre o assunto. Não é concordando sem base alguma, nem mesmo discordando sem qualquer motivo. O que temos de fazer é encontrar uma resposta clara para o assunto.
Outra coisa que precisa ficar claro é que o que eu, você ou o seu vizinho pensamos sobre o homosexualismo não tem nada a ver com a pessoa física do homosexual. Uma coisa é uma coisa, e outra coisa, é outra coisa, em suma, o fato de você não aceitar a prática homosexual não pode interferir no trato que terá com os homosexuais. Elas apenas têm uma maneira de ver a vida que pode ser diferente da sua, da minha ou de quem quer que seja, apenas isso. Seria a mesma coisa que você ser palmeirense e seu amigo corintiano, você pode até não concordar com a escolha que seu amigo fez, mas, não pode mudar em nada o seu relacionamento com ele simplesmente porque ele não torce para o mesmo time que o seu.
O que a gente costuma ver acontecer nos estádios de futebol com os torcedores de times rivais, ou, nas ruas com os homosexuais, se analisarmos mais profundamente, veremos que as pessoas que agridem, na verdade não têm o assunto bem definido em seu “Arquivo Mental”. Agridem umas as outras sem saber de fato o porquê estão se agredindo. Apenas agem por instinto. Mas donde vêm esse instinto? Talvez tenha vindo de “Padrões de Pensamentos” inseridos na infância ou adolescência.
Você, eu e o seu vizinho tem todo o direito de não aceitar a prática homosexual, mas nenhum direito de desprezá-los como pessoa. Eu não vejo isso como “ignorância”, mas sim, a falta de uma definição clara dos “Padrões de Pensamentos” relacionados a esse assunto. Exatamente como acontece com tantos outros assuntos que estão arquivados em nosso Arquivo Mental sem uma definição clara sobre eles. Dai é que vêm tantas confusões e desavenças ao redor do mundo.
O fracasso pode ser hereditário! Eita! Agora o Doutor Fé endoidô de vez!
Como assim? É isso mesmo! O fracasso pode ser HE-RE-DI-TÁ-RIO!
Não porque são nossos pais e os amamos como loucos, garante estarem certos em suas definições. Boa parte do que está definido em nosso “Arquivo Mental” hoje, sem percebermos, foram arquivados pelos nossos pais no passado. Foram eles que colocaram as primeiras “pastas de definições” em nosso “Arquivo Mental”. O fato de serem nossos pais não significa que eles estejam ou estiveram certos sobre certos assuntos. O fato é que as vezes compramos essas ideias sem questioná-las porque vieram deles, que receberam dos avós, os quais repassamos aos nossos filhos e que futuramente repassarão aos netos e bisnetos.
Ha uns 20 anos atrás conheci uma pessoa que odiava nortista, a vida dela era criticá-los, menosprezá-los, qualquer coisa que acontecia de errado, logo dizia — deve ser nortista. Com o tempo descobri que essa informação errônea dela sobre nortista viera do pai gaúcho, o qual dizia aos quatro cantos que não gostava de nortista. O engraçado dessa história é que o bendito tinha uma loja de venda de passagens aéreas e rodoviárias num bairro nortista, ou seja, praticamente vendia suas passagens para nortistas. Era em cima dos nortistas que ganhava o seu sustento.
Eu comecei a namorar sua filha, mas nunca haviam me perguntado donde tinha nascido, um dia num jantar de família, todos na mesa falando sobre nortista minha namorada me perguntou onde você nasceu? Disse em São Paulo respondi! E a sua mãe? Minha mãe é gaucha como você respondi. E o seu pai? Meu pai é nortista de pernambucano! Hehehe! O jantar acabou ali e o relacionamento também. O velho a partir de então começou a me tratar com desprezo, e a ex, por sua vez, sempre quando discutíamos sobre algum assunto se defendia dizendo que eu era culpado. Isso por quê? Porque era filho de nortista.
São essas definições quer estejam certas, ou erradas que nos colocaram exatamente aonde estamos agora. Se estamos tranquilos e satisfeitos com elas, ótimo. Mas se não estivermos lá muito satisfeitos, podemos mudá-las para sermos mais feliz no futuro.
Se as suas definições estão ruins… PRAD nelas!
Fonte: Artigos Gospel
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