Para
competir com as companhias aéreas estrangeiras que voam para o Brasil, a TAM
estreia neste sábado (1º) uma nova classe executiva nos voos para a Europa e
para os Estados Unidos.
A
reformulação inclui o fim da primeira classe, que contava com quatro assentos,
em todas as 32 aeronaves nessas rotas. O número de assentos na executiva, agora
batizada de "Premium Business", permanece o mesmo, 56.
Outro
foco da companhia foi investir em mimos para os passageiros. Eles passarão a
ser chamados pelo nome, o que não ocorria antes, e a poder escolher, no início
do voo, o que querem tomar de café da manhã ao acordar.
A
TAM também criou uma espécie de "maître", um chefe que circulará
pelas classes executiva e econômica para saber como os passageiros estão sendo
atendidos.
A
premissa, diz, foi unificar o padrão de serviço com a LAN e criar um produto
mais adequado ao perfil dos clientes que viajam de executiva –em que a passagem
custa de duas a três vezes mais do que a de econômica.
"Sentimos
que o nível de competição e de concorrência, principalmente na classe
executiva, continua aumentando muito", diz Jerome Cadier, vice-presidente
de marketing do grupo Latam, que inclui a chilena LAN.
Entre
esses serviços estão poltronas até 15% maiores e que viram cama, o que
concorrentes como Delta, American e Lufthansa já fazem.
O
serviço de bordo, segundo a empresa, será mais veloz. Na executiva, entre a
distribuição do jantar e a retirada dos pratos, levavam-se até duas horas e
meia.
Esse
tempo foi reduzido para uma hora e 40 minutos; a ideia é deixar para o
passageiro mais tempo para dormir, se divertir ou trabalhar.
Houve
melhoras também na classe econômica. Antes, as bebidas passavam até 15 minutos
depois da comida; muitos passageiros acabavam a refeição sem que o carrinho de
bebidas chegasse.
Agora,
a bebida será distribuída imediatamente após a refeição ser entregue, diz o
vice-presidente de marketing.
PREMIUM
Para
André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, aprimorar a classe
executiva é uma exigência do mercado atual, diante da atuação da concorrência.
"Há
um consenso na indústria de que a classe executiva está se tornando um produto
mais premium. Assento que reclina na horizontal virou necessidade para
competir", diz. Companhias como American e Lufthansa oferecem assentos
assim.
Refeições
rápidas, conforto e silêncio são atributos fundamentais para quem procura
viajar de executiva, afirma.
Fonte:
Folha.com
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