Um
grupo de juristas de diversas religiões foi criado para combater a intolerância
religiosa. Integrantes da Igreja Católica, Umbanda, Candomblé, Budismo,
Islamismo e Judaísmo se reuniram em um templo de candomblé na Zona Norte do Rio
de Janeiro na última segunda-feira (16) para dar início aos trabalhos.
A
ideia de criar um grupo de juristas multireligiosos surgiu por conta da
polêmica criada pela decisão do juiz Eugênio Rosa, da Justiça Federal, que
afirmou em sentença que umbanda e candomblé não são religiões.
Apesar
de ter voltado atrás de sua sentença a respeito do que é religião, o magistrado
levantou outra discussão por ter negado a retirada de 16 vídeos do Youtube que
são considerados ofensivos contra religiões afro-brasileiras.
A
decisão foi cancelada através de uma liminar que resolveu obrigar o Google a
retirar os vídeos do ar sob pena de pagamento de multa no valor de R$50 mil
diários em caso de descumprimento.
Com
a criação desse grupo de juristas, casos como esse e outros relacionados a
intolerância religiosa estarão sendo analisados, assim como as decisões junto
ao Judiciário. A próxima etapa do grupo recém criado é tentar encontrar
representantes dos evangélicos, de acordo com o jornal O Globo os procurados
pelo juristas não responderam positivamente em relação a esse encontro.
O
interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos
Santos, tenta debater com lideranças evangélicas, principalmente de igrejas
neopentecostais, já que muitos dos vídeos que estão no processo contra o Google
são dessas denominações.
“Com
o grupo, começaremos a monitorar outras agressões e casos de preconceito que
possam surgir. Finalmente, poderemos agir de forma unida”, disse Ivanir.
Fonte: Portal
Fiel
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