A Itália abriga tesouros artísticos e
arqueológicos, da "Última Ceia" de Da Vinci às ruínas de Pompeia, mas
o primeiro censo dos museus, monumentos e lugares históricos italianos mostra
que o país não explora como poderia o seu patrimônio cultural.
Somente metade dos museus do país tem um site, os
conteúdos dessas instituições costumam não ser identificados e os visitantes
são poucos se comparados a outros lugares, de acordo com o estudo divulgado
nesta quinta-feira (28).
Os 15 principais museus e lugares históricos
italianos, como o Fórum Romano, a Galleria degli Uffizi de Florença e a cidade
de Pompeia, tiveram menos de 1 milhão de visitantes cada um em 2011, de acordo
com o censo. O Louvre, na França, teve 9,7 milhões no ano passado.
O estudo foi divulgado semanas depois de o
governo lançar um pacote para incrementar o setor cultural que, acredita-se,
pode ajudar a economia atualmente em crise. O relatório da agência nacional de
estatística indica, porém, o tamanho do desafio.
O pacote de outubro inclui um plano para resgatar
Pompeia, uma cidade preservada em uma erupção vulcânica há 2.000 anos e
considerada em estado de emergência em 2008 por causa de saques, danos e falta
de manutenção.
O turismo é vital para a economia da Itália, país
que tem o maior número de lugares considerados patrimônio mundial pela Unesco.
O setor corresponde a 10% do Produto Interno Bruto e emprega 2,7 milhões de
pessoas.
Fonte: Folha.com
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