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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

COMO RESTITUIR NO NOVO ANO VALORES PERDIDOS NA VIDA ESPIRITUAL



Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a  PAZ  DO SENHOR!
 (Fp 3. 1,7-14) 
1-    Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é cansativo para mim e é uma segurança para vocês. 
7- Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 
8- Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo 
9- e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. 
10- Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte 
11- para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. 
12- Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. 
13- Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, 
14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. 
 Estamos chegando ao fim de mais um ano, e muitos em algum momento da caminhada com Deus, perderam algumas pérolas preciosas como a alegria da salvação. E assim começam a andar desanimados e desgostosos com a vida cristã. Outros perderam alguns dos verdadeiros valores da cristã, como a fé simples ou o prazer de ouvir a voz de Deus. Outros perderam a capacidade de avançar na vida de cristã e deixaram de crescer espiritualmente. 
Quem sabe você seja uma destas pessoas que perdeu alguma destas pérolas valiosas da vida espiritual. Quem sabe você seja um destes, que em algum momento perdeu o primeiro amor. 
1.  Assim, desejamos nesta ocasião de virada de ano refletir sobre alguns valores que precisam ser restituídos em nossa vida espiritual.
1.1 Restitua sua alegria:
No verso 01 Paulo diz: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no Senhor!” 
Um dos principais temas da carta do apostolo Paulo aos Filipenses é a alegria. Paulo sintetiza isso no capitulo 4:4 quando diz: “…regozijai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: regozijai-vos!” 
Neste verso Paulo esta nos ensinando que não importa o que venha acontecer, os crentes podem gozar de profunda alegria, serenidade e paz. Essa alegria vem do conhecimento pessoal de Cristo e da dependência de sua força, em vez da nossa. Assim, podemos sentir alegria mesmo nos infortúnios da vida. 
Essa alegria não vem de circunstâncias exteriores, mas da força interior presente em nós através do Espírito Santo. Sendo Cristãos, não devemos confiar no que temos ou experimentamos, mas no Cristo que está dentro de nós. 
Jesus nos faz a maravilhosa promessa: “A vossa alegria ninguém poderá tirar”. (João 16:22). 
Assim constatamos que há certa inalterabilidade na alegria cristã; e isto acontece assim porque nossa alegria esta firmada no Senhor. 
O cristão está sempre na presença e na companhia de Jesus Cristo. Podemos perder tudo: posses e amizades, mas jamais poderemos perder a Cristo. Assim observamos que até em circunstâncias em que a alegria pareceria impossível, a alegria cristã perdura, porque todas as ameaças, terrores e desconfortos da vida não podem separar o cristão do amor de Deus em Cristo Jesus, seu Senhor (Romanos 8:35-39). 
Falemos nesta ocasião como o salmista: “restitui-me a alegria da salvação. Sl. 51:12. A alegria da salvação significa a alegria de ser crente, de estar em comunhão com Deus, e na casa do Senhor. 
Talvez você não esteja afastado da Igreja, mas se encontra afastado de Deus. Talvez você até ocupe cargos na Igreja, mas encontra-se distante de Deus e da alegria da salvação. Em algum momento o altar da alegria foi quebrado. Mas, nesse momento diga: “Senhor restitui-me a alegria da salvação. 
1.2 Restitua seu verdadeiro valor:
No verso 7 e 8 Paulo diz: “….7 Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas. 
Paulo poderia se orgulhar de muitas coisas que havia obtido em sua vida. Nos versículos 4 ao 6 ele declara: “4 É verdade que eu também poderia pôr a minha confiança nessas coisas. Se alguém pensa que pode confiar nelas, eu tenho ainda mais motivos para pensar assim. 5 Fui circuncidado quando tinha oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim, de sangue hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu. 6 E era tão fanático, que persegui a Igreja. Quanto ao cumprimento da vontade de Deus por meio da obediência à lei, ninguém podia me acusar de nada.” 
Qualquer Judeu se orgulharia de ter um líder com o currículo de Paulo, pois Paulo tinha credenciais importantes. Paulo poderia ter considerado tudo isto, como um crédito a seu favor, no balanço de sua vida; mas quando se encontrou com Cristo, considerou todas aquelas credenciais como dívidas inúteis e prejudiciais para o seu avanço no conhecimento de Cristo. 
As coisas em que tinha acreditado poder se auto glorificar eram em realidade completamente inúteis. Toda realização humana devia ser colocada de lado, para poder aceitar a livre graça de Cristo. Assim Paulo, teve que despojar-se de toda pretensão de honra para poder aceitar, na mais completa nudez e humildade, a misericórdia de Deus em Jesus Cristo. 
Paulo aqui nos ensina que na medida em que avançamos no conhecimento de Cristo, descobrimos que Ele é o nosso bem maior. Portanto, nossa verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós.
 1.3 Restitua seu desejo de avançar:
“v.13….mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. 
Alguém já disse que qualquer pessoa pode “começar”, mas apenas os ousados “terminarão”. Nas coisas de Deus, precisamos de determinação para terminar o que começamos. Não podemos mais olhar para trás. 
Quando Paulo nos recomenda aqui a esquecer. Ele esta se referindo àquelas lembranças que nos atrapalham a caminhar com Cristo. São os pensamentos negativos, as mágoas do passado, as pessoas que nos entristeceram.  Esquecer, tem o sentido de deixar para trás, toda forma de pensamento que nos impeça de avançar.
2. Por um ano realmente novo 
Todo mundo já ouviu falar em lugar-comum. É aquele tipo de expressão desgastada, massificada, usada a torto e a direito apenas por hábito. Também chamada de chavão, o lugar-comum – que pode ser uma frase, uma combinação de palavras ou uma imagem –, de tão repetido, perde a força original. Vira uma expressão vazia de conteúdo, superada, sem imaginação. 
Quando se somam linguagem religiosa às celebrações de ano novo, temos um chão muito fértil para brotarem palavras desgastadas. Fala-se de esperança sem saber exatamente o que se diz. A prosperidade desejada, como acontecerá? A cada ano repete-se o lugar-comum das decisões e listas de compromissos: orar mais, ler disciplinadamente a Bíblia, fazer regime, voltar a cantar no coral. Promessas e mais promessas que são feitas mesmo quando se sabe, de antemão, que tudo será engavetado dali a poucas semanas, ou mesmo dias. Nada mais que platitudes, votos vazios. 
Janeiro de 2011, que chegou e já vai passando, está parecidíssimo com janeiro do ano passado, ou do retrasado. Em meados de maio – talvez antes –, esqueceremos que este foi um ano novo tão esperado. Repetiremos, em agosto, todos os “agostos” já vividos. Há um poema de Carlos Drummond de Andrade adverte que não adianta querer transformar a vida através de clichês enfadonhamente repetidos: “Para ganhar um ano novo que mereça este nome/ Você, meu caro, tem de merecê-lo/ Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil/ Mas tente, experimente, consciente/ É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre”. 
E os votos de felicidades e saúde? Ouvem-se tantos deles a cada fim de ano que acabamos acreditando numa certa mágica da noite do dia 31 de dezembro. Esperamos que as engrenagens do destino se revertam e a Fortuna, deusa da sorte, nos visite. Acontece que Fortuna é uma deusa que faz acepção de pessoas e premia apenas os seus prediletos. A maioria dos mortais acordará por meados do primeiro trimestre precisando enfrentar uma dura realidade – a de que viver custa o suor do nosso rosto. 
Por que não decidimos, simplesmente, que no fim de cada trimestre teremos a celebração de um novo ano? Assim, poderíamos rever com mais freqüência as nossas listas de boas intenções e analisar os progressos e inconstâncias. Repensaríamos nossas vidas e nos arrependeríamos das nossas besteiras. Também celebraríamos nossas virtudes… Teríamos ceias trimestrais, já pensou?. As famílias se juntariam e os velhos não ficariam tão sós o ano todo. Meninos e meninas não esperariam tanto para ganhar os sonhados presentes. 
Mais: teríamos pelo menos um culto de vigília a cada três meses, nos quais, nas nossas igrejas, agradeceríamos a fidelidade de Deus. Abraçaríamos nossos amigos desejando que no próximo ano – que, lembre-se, findaria em três meses! – eles fossem pessoas melhores. Elegeríamos o dia primeiro do mês seguinte para ser igual ao primeiro de janeiro de agora: um dia universal de fraternidade entre os povos. Aumentaríamos para quatro os dias em que as nações em guerra decretariam armistício e soltaríamos mais fogos de artifício para celebrar a paz. 
3. Pensamentos Para o Ano Novo 
…as coisas antigas já passaram… (2 Co 5.17). O medo de viver, na verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os confessemos a Ele. 
 …eis que se fizeram novas… (2 Co 5.17). Alguém disse certa vez Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada. Aquele que entregou sua vida a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo desde agora. 
 Oh! Tomara que me abençoes… (1 Cr 4.10). Quando o talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós temos de saber para um novo ano Tudo depende da bênção de Deus. 
 O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois (Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o porquê, pois Deus jamais erra. 
 …a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de Jesus passa a se tornar efetiva não existe fé maior do que essa. Viver com Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2). 
 …faça-se a tua vontade… (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade. 
Infelizmente, o perigo de celebrar-se o Ano Novo a cada três meses é que isso não resolve o problema do lugar-comum. Assim como a vida não muda na última badalada do sino na meia-noite do réveillon, também não mudaria a cada fim de trimestre. Tal proposta só ajudaria a vender mais guloseimas típicas e a deixar as pessoas mais gordas depois de repetidas passagens de ano. O ódio não regride com a decretação de mais feriados. Não se promove amor com festas. 
Assim meu irmão, não fique preso ao passado, antes cresça no conhecimento de Deus, concentrando-se no relacionamento que você tem com Ele agora. Assim cresça e avance sempre, sem nunca desistir. 
Algumas semanas antes das festividades do Ano Novo, os chineses iniciam uma grande faxina em suas casas, tiram o pó de tudo, limpam o chão, os móveis, enfim, tudo, pois querem para o novo ano uma casa bem limpa. Esta faxina não se limita, entretanto, simplesmente à casa. Ela estende-se também aos demais setores da vida diária. Por exemplo: Quem fez dívidas, procura pagá-las. Se alguém cometeu algum mal, tenta desfazê-lo. Todos querem iniciar o Ano Novo com ambiente e vida externa limpos. Este é um bom exemplo, digno de ser imitado. 
 “…Jamais haverá ano novo, se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos.” Assim meus irmãos amados por Cristo, iniciemos este novo ano com o desejo de restituir as perolas importantes que foram perdidas em algum momento da nossa caminhada.  
Um feliz Ano novo para todos.
Janio

Sou Presbítero, Professor de teologia e pesquisador de religião. Pertenço á Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estácio. Fica na Rua Hadok Lobo, 92 no Estácio. Pastor Presidente Jilsom Meneses de Oliveira. Contatos com o autor 0 + operadora e código local 26750178 ou 981504398 a minha caixa de mensagem janio-estudosdabiblia@bol.com.br Meu endereço no Facebook é janiosantosdeoliveira.oliveira.

Fonte: Artigos Gospel

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