Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a
PAZ DO SENHOR!
(Fp 3. 1,7-14)
1- Finalmente,
meus irmãos, alegrem-se no Senhor! Escrever-lhes de novo as mesmas coisas não é
cansativo para mim e é uma segurança para vocês.
7- Mas o que para mim era lucro, passei a considerar como perda,
por causa de Cristo.
8- Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a
suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi
todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar Cristo
9- e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que
procede da Lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de
Deus e se baseia na fé.
10- Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a
participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte
11- para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os
mortos.
12- Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido
aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado
por Cristo Jesus.
13- Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma
coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as
que estão adiante,
14
prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em
Cristo Jesus.
Estamos chegando ao fim de mais um ano, e muitos em algum
momento da caminhada com Deus, perderam algumas pérolas preciosas como a
alegria da salvação. E assim começam a andar desanimados e desgostosos com a
vida cristã. Outros perderam alguns dos verdadeiros valores da cristã, como a
fé simples ou o prazer de ouvir a voz de Deus. Outros perderam a capacidade de
avançar na vida de cristã e deixaram de crescer espiritualmente.
Quem sabe você seja uma destas pessoas que perdeu alguma destas
pérolas valiosas da vida espiritual. Quem sabe você seja um destes, que em
algum momento perdeu o primeiro amor.
1. Assim, desejamos nesta ocasião de virada de ano
refletir sobre alguns valores que precisam ser restituídos em nossa vida
espiritual.
1.1 Restitua sua alegria:
No verso 01 Paulo diz: “Finalmente, meus irmãos, alegrem-se no
Senhor!”
Um dos principais temas da carta do apostolo Paulo aos
Filipenses é a alegria. Paulo sintetiza isso no capitulo 4:4 quando diz:
“…regozijai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: regozijai-vos!”
Neste verso Paulo esta nos ensinando que não importa o que venha
acontecer, os crentes podem gozar de profunda alegria, serenidade e paz. Essa
alegria vem do conhecimento pessoal de Cristo e da dependência de sua força, em
vez da nossa. Assim, podemos sentir alegria mesmo nos infortúnios da
vida.
Essa alegria não vem de circunstâncias exteriores, mas da força
interior presente em nós através do Espírito Santo. Sendo Cristãos, não devemos
confiar no que temos ou experimentamos, mas no Cristo que está dentro de
nós.
Jesus nos faz a maravilhosa promessa: “A vossa alegria ninguém
poderá tirar”. (João 16:22).
Assim constatamos que há certa inalterabilidade na alegria
cristã; e isto acontece assim porque nossa alegria esta firmada no
Senhor.
O cristão está sempre na presença e na companhia de Jesus
Cristo. Podemos perder tudo: posses e amizades, mas jamais poderemos perder a
Cristo. Assim observamos que até em circunstâncias em que a alegria pareceria
impossível, a alegria cristã perdura, porque todas as ameaças, terrores e
desconfortos da vida não podem separar o cristão do amor de Deus em Cristo
Jesus, seu Senhor (Romanos 8:35-39).
Falemos nesta ocasião como o salmista: “restitui-me a alegria da
salvação. Sl. 51:12. A alegria da salvação significa a alegria de ser crente,
de estar em comunhão com Deus, e na casa do Senhor.
Talvez você não esteja afastado da Igreja, mas se encontra
afastado de Deus. Talvez você até ocupe cargos na Igreja, mas encontra-se
distante de Deus e da alegria da salvação. Em algum momento o altar da alegria
foi quebrado. Mas, nesse momento diga: “Senhor restitui-me a alegria da
salvação.
1.2 Restitua seu verdadeiro valor:
No verso 7 e 8 Paulo diz: “….7 Mas o que para mim era lucro,
passei a considerar como perda, por causa de Cristo. 8 Mais do que isso,
considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas.
Paulo poderia se orgulhar de muitas coisas que havia obtido em
sua vida. Nos versículos 4 ao 6 ele declara: “4 É verdade que eu também poderia
pôr a minha confiança nessas coisas. Se alguém pensa que pode confiar nelas, eu
tenho ainda mais motivos para pensar assim. 5 Fui circuncidado quando tinha
oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim, de sangue
hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu. 6 E era tão fanático, que
persegui a Igreja. Quanto ao cumprimento da vontade de Deus por meio da
obediência à lei, ninguém podia me acusar de nada.”
Qualquer Judeu se orgulharia de ter um líder com o currículo de
Paulo, pois Paulo tinha credenciais importantes. Paulo poderia ter considerado
tudo isto, como um crédito a seu favor, no balanço de sua vida; mas quando se
encontrou com Cristo, considerou todas aquelas credenciais como dívidas inúteis
e prejudiciais para o seu avanço no conhecimento de Cristo.
As coisas em que tinha acreditado poder se auto glorificar eram
em realidade completamente inúteis. Toda realização humana devia ser colocada
de lado, para poder aceitar a livre graça de Cristo. Assim Paulo, teve que
despojar-se de toda pretensão de honra para poder aceitar, na mais completa
nudez e humildade, a misericórdia de Deus em Jesus Cristo.
Paulo aqui nos ensina que na medida em que avançamos no
conhecimento de Cristo, descobrimos que Ele é o nosso bem maior. Portanto,
nossa verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós.
1.3 Restitua seu desejo de avançar:
“v.13….mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram
para trás e avançando para as que estão adiante, 14 prossigo para o alvo, a fim
de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Alguém já disse que qualquer pessoa pode “começar”, mas apenas
os ousados “terminarão”. Nas coisas de Deus, precisamos de determinação para
terminar o que começamos. Não podemos mais olhar para trás.
Quando Paulo nos recomenda aqui a esquecer. Ele esta se
referindo àquelas lembranças que nos atrapalham a caminhar com Cristo. São os
pensamentos negativos, as mágoas do passado, as pessoas que nos entristeceram.
Esquecer, tem o sentido de deixar para trás, toda forma de pensamento que
nos impeça de avançar.
2. Por um ano realmente novo
Todo mundo já ouviu falar em lugar-comum. É aquele tipo de
expressão desgastada, massificada, usada a torto e a direito apenas por hábito.
Também chamada de chavão, o lugar-comum – que pode ser uma frase, uma
combinação de palavras ou uma imagem –, de tão repetido, perde a força
original. Vira uma expressão vazia de conteúdo, superada, sem imaginação.
Quando se somam linguagem religiosa às celebrações de ano novo,
temos um chão muito fértil para brotarem palavras desgastadas. Fala-se de
esperança sem saber exatamente o que se diz. A prosperidade desejada, como
acontecerá? A cada ano repete-se o lugar-comum das decisões e listas de
compromissos: orar mais, ler disciplinadamente a Bíblia, fazer regime, voltar a
cantar no coral. Promessas e mais promessas que são feitas mesmo quando se
sabe, de antemão, que tudo será engavetado dali a poucas semanas, ou mesmo
dias. Nada mais que platitudes, votos vazios.
Janeiro de 2011, que chegou e já vai passando, está
parecidíssimo com janeiro do ano passado, ou do retrasado. Em meados de maio –
talvez antes –, esqueceremos que este foi um ano novo tão esperado.
Repetiremos, em agosto, todos os “agostos” já vividos. Há um poema de Carlos
Drummond de Andrade adverte que não adianta querer transformar a vida através
de clichês enfadonhamente repetidos: “Para ganhar um ano novo que mereça este
nome/ Você, meu caro, tem de merecê-lo/ Tem de fazê-lo novo, eu sei que não é
fácil/ Mas tente, experimente, consciente/ É dentro de você que o ano novo
cochila e espera desde sempre”.
E os votos de felicidades e saúde? Ouvem-se tantos deles a cada
fim de ano que acabamos acreditando numa certa mágica da noite do dia 31 de
dezembro. Esperamos que as engrenagens do destino se revertam e a Fortuna,
deusa da sorte, nos visite. Acontece que Fortuna é uma deusa que faz acepção de
pessoas e premia apenas os seus prediletos. A maioria dos mortais acordará por meados
do primeiro trimestre precisando enfrentar uma dura realidade – a de que viver
custa o suor do nosso rosto.
Por que não decidimos, simplesmente, que no fim de cada
trimestre teremos a celebração de um novo ano? Assim, poderíamos rever com mais
freqüência as nossas listas de boas intenções e analisar os progressos e
inconstâncias. Repensaríamos nossas vidas e nos arrependeríamos das nossas
besteiras. Também celebraríamos nossas virtudes… Teríamos ceias trimestrais, já
pensou?. As famílias se juntariam e os velhos não ficariam tão sós o ano todo.
Meninos e meninas não esperariam tanto para ganhar os sonhados presentes.
Mais: teríamos pelo menos um culto de vigília a cada três meses,
nos quais, nas nossas igrejas, agradeceríamos a fidelidade de Deus. Abraçaríamos
nossos amigos desejando que no próximo ano – que, lembre-se, findaria em três
meses! – eles fossem pessoas melhores. Elegeríamos o dia primeiro do mês
seguinte para ser igual ao primeiro de janeiro de agora: um dia universal de
fraternidade entre os povos. Aumentaríamos para quatro os dias em que as nações
em guerra decretariam armistício e soltaríamos mais fogos de artifício para
celebrar a paz.
3. Pensamentos Para o Ano Novo
…as coisas antigas já passaram… (2 Co 5.17). O medo de viver, na
verdade, origina-se na culpa e no pecado. Só quem se livrou do fardo do passado
pode entrar leve e despreocupadamente pelo portal de um novo ano. Jesus Cristo
é grande o suficiente para nos perdoar todos os pecados. Basta que os
confessemos a Ele.
…eis que se fizeram novas… (2 Co 5.17). Alguém disse certa
vez Um dia pode ser uma pérola, e um século, nada. Aquele que entregou sua vida
a Jesus ganha a eternidade para si; quem vive sem Jesus está perdendo tudo
desde agora.
Oh! Tomara que me abençoes… (1 Cr 4.10). Quando o
talentoso artista Michelangelo começou a maior obra de sua vida na Capela
Sistina, pintou primeiro duas mãos que abençoavam. Ele sabia o que também nós
temos de saber para um novo ano Tudo depende da bênção de Deus.
O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois
(Jo 13.7). Muitas coisas que acontecem nos parecem estranhas, muitos caminhos
de Deus para conosco parecem ininteligíveis, mas na eternidade vamos entender o
porquê, pois Deus jamais erra.
…a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de
Deus (Gl 2.20b, Ed. Rev. e Corrigida). Para quem vive pela fé em Jesus, a fé de
Jesus passa a se tornar efetiva não existe fé maior do que essa. Viver com
Jesus significa alcançar o alvo, pois Ele é o Autor e Consumador da fé (Hb 12.2).
…faça-se a tua vontade… (Mt 6.10b). Seguir ao Senhor com
um coração íntegro e obedecer-Lhe traz bênção nunca imaginada e é o melhor
pré-requisito para o sucesso espiritual. Dar finalmente o passo diante do qual
vacilamos até agora nos faz felizes e nos conduz à liberdade.
Infelizmente, o perigo de celebrar-se o Ano Novo a cada três
meses é que isso não resolve o problema do lugar-comum. Assim como a vida não
muda na última badalada do sino na meia-noite do réveillon, também não mudaria
a cada fim de trimestre. Tal proposta só ajudaria a vender mais guloseimas
típicas e a deixar as pessoas mais gordas depois de repetidas passagens de ano.
O ódio não regride com a decretação de mais feriados. Não se promove amor com
festas.
Assim meu irmão, não fique preso ao passado, antes cresça no
conhecimento de Deus, concentrando-se no relacionamento que você tem com Ele
agora. Assim cresça e avance sempre, sem nunca desistir.
Algumas semanas antes das festividades do Ano Novo, os chineses
iniciam uma grande faxina em suas casas, tiram o pó de tudo, limpam o chão, os
móveis, enfim, tudo, pois querem para o novo ano uma casa bem limpa. Esta
faxina não se limita, entretanto, simplesmente à casa. Ela estende-se também
aos demais setores da vida diária. Por exemplo: Quem fez dívidas, procura pagá-las.
Se alguém cometeu algum mal, tenta desfazê-lo. Todos querem iniciar o Ano Novo
com ambiente e vida externa limpos. Este é um bom exemplo, digno de ser
imitado.
“…Jamais haverá ano novo, se continuarmos a copiar os
erros dos anos velhos.” Assim meus irmãos amados por Cristo, iniciemos este
novo ano com o desejo de restituir as perolas importantes que foram perdidas em
algum momento da nossa caminhada.
Um feliz Ano novo para todos.
Janio
Sou Presbítero, Professor de teologia e pesquisador de religião.
Pertenço á Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estácio. Fica na Rua Hadok
Lobo, 92 no Estácio. Pastor Presidente Jilsom Meneses de Oliveira. Contatos com
o autor 0 + operadora e código local 26750178 ou 981504398 a minha caixa de
mensagem janio-estudosdabiblia@bol.com.br Meu endereço no Facebook é
janiosantosdeoliveira.oliveira.
Fonte:
Artigos Gospel
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