Terminada a Segunda Guerra Mundial, os povos contemplaram estarrecidos a libertação, pelos Aliados, dos campos de extermínio da Alemanha Nazista, onde foram mortos 6 milhões de judeus.
O “Mundo Livre”, liderado pelos EUA, sentiu-se em “dívida moral” para com os judeus, o que fortaleceu o sionismo. Além disso, milhares de judeus deslocados de suas pátrias de origem, acalentavam um grande sonho: morar no seu próprio país.
Em 29 de novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU decidiu a “Partilha da Palestina”: um Estado Judeu (Israel), um Estado Palestino e Jerusalém - cidade 3 vezes santa - que seria internacionalizada sob o comando da ONU. Jerusalém é considerada sagrada pelos judeus, palestinos e cristãos.
Os judeus imediatamente aceitaram a proposta, enquanto os árabes, por seu turno, não. Em maio de 1948, quando os britânicos evacuaram a Palestina e era fundado o Estado de Israel, as nações árabes, lideradas pelo Egito e pela Jordânia, atacaram o recém-nascido país. Ninguém apostava na sobrevivência de Israel, principalmente porque seu sistema de defesa estava ainda em fase de organização.
Para a surpresa mundial, os sionistas venceram a chamada “Guerra de Independência”. Durante ela, muitos árabes palestinos saíram ou foram expulsos de Israel, originando o até hoje complicado “problema dos refugiados palestinos”, que, em 1964, criaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) - organização multipartidária - então destinada a combater Israel.
Em 1956, Israel temendo o novo líder egípcio Gamal Abdel Nasser, alia-se aos ingleses e franceses para atacar o governo do Cairo, que nacionalizara o Canal de Suez, de propriedade de um consórcio anglo-francês.
Apesar de vitoriosos, os israelenses e as duas nações européias saíram do Egito sob pressão internacional. Nascia um herói para as massas árabes: Nasser.
Nasser usava uma retórica agressiva contra Israel, anunciando que iria “expulsá-los para o mar”. Os judeus, temendo uma agressão, realizariam um ataque em 05 de junho de 1967, a chamada “Guerra dos Seis Dias”, conquistando Jerusalém Oriental, ocupando a Cisjordânia, o Planalto de Golan, que pertencia à Síria, e o Deserto do Sinai e a Faixa de Gaza, até então pertencentes ao Egito.
Fonte: Tenda Árabe
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