O fim do ano se aproxima e muitos brasileiros pretendem viajar para aproveitar as férias. Porém, como fazer isso sem deixar dívidas para o próximo ano?
Para quem pretende tirar férias daqui alguns meses, planejar é essencial para não ter dívidas depois da viagem, por outro lado, quem vai viajar ainda neste ano e não quer começar o ano com dívidas, a cautela deve ser ainda maior.
De acordo com o economista e professor da FRB (Faculdades Rio Branco), Guilherme Antônio de Moura Costa, o segredo para reduzir custos nas viagens é planejar com antecedência.
Férias
Segundo o professor, é importante começar a planejar as férias de três a seis meses antes do mês que deseja viajar. “Para reduzir custos é preciso planejar com antecedência. Escolher o destino e perguntar se é possível ter desconto comprando antecipadamente”, aconselha.
De acordo com Costa, com planejamento, o consumidor pode conseguir descontos tanto no hotel, quanto na passagem. “O consumidor que deseja viajar deve aproveitar os pacotes turísticos, pois o preço pode reduzir bastante os custos da viagem, pois as agências fecham os pacotes com antecedência e, com isso, o consumidor pode pleitear descontos”, afirma.
Para ter tranquilidade na viagem, o professor aconselha que é importante ter um fundo de economias para o turismo. “É importante garantir recursos para quando viajar. A pessoa deve manter essa poupança turismo para sempre, podendo usá-la em todas as viagens ou passeios”, aconselha.
De última hora
Mesmo quem acabou de decidir pela viagem no final do ano, é possível negociar um desconto no preço do pacote. “Como as empresas compram com antecedência e conseguem bons preços, o consumidor pode tentar negociar que parte deste desconto seja repassado”, explica Costa.
Segundo o professor, quem optar por negociar a viagem sem a ajuda de uma agência pode acabar gastando além do desejado, pois tanto passagens quanto acomodações saem mais caras quando compradas perto da data da embarque ou check in. “Quem não juntou dinheiro para pagar a viagem, mesmo com desconto vai ter dificuldade para pagar”, afirma.
Gastos extras
Para evitar gastos desnecessários durante o passeio, o professor explica que, ao se deparar com um comércio de produtos regionais, o consumidor não deve comprar tudo que vê, somente pelo fato de ser um item típico da região que se está visitando. “É fundamental olhar todas as lojas e barraquinhas, pesquisar os preços e pedir desconto, só dessa forma será possível saber onde estão os menores preços, pois geralmente os valores são elevados para turistas”, afirma.
Costa também explica que o consumidor precisa ter certeza se realmente precisa daquele item. “O consumidor deve evitar compras por impulso, tem que ser muito racional na hora de fazer as compras. É preciso avaliar se aquela peça realmente é necessária e jamais comprar no mesmo dia, pois pensar antes ajuda a evitar compras desnecessárias”, aconselha.
O professor alerta que o consumidor deve evitar compras de produtos específicos da região. “Quem vai para a praia, por exemplo, não deve deixar para comprar óculos de sol, biquini e sunga no local, pois vai pagar muito mais caro. Tem que levar de casa”, finaliza.
Fonte: Uol
Nenhum comentário:
Postar um comentário