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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos

A solução para isso é alterá-lo, arrumá-los, fazendo uma boa faxina e reorganizando os padrões de pensamento em seu arquivo mental. Mas, por favor, preste bem atenção nisso! Não estou falando em regressão, hipnose ou coisas do tipo. Para mim ninguém tem o direito de entrar em seu “Arquivo Mental” e mexer em seus “padrões de pensamento” e alterá-los a seu béu prazer.
A única pessoa capaz e autorizada e com o direito de alterar seus “padrões de pensamento” é você mesmo e nunca um desconhecido qualquer. Ao fazer isso você de alguma forma assumirá os padrões de pensamento, segundo os padrões de alguém para sua vida. Afinal os padrões de pensamento do João pode perfeitamente não ser os melhores padrões para Chico. Por causa disso procurei desenvolver algumas ferramentes simples com objetivo auxiliá-lo nessas mudanças. Falarei de apenas 3 ferramentas que considero as principais , as quais acredito serem suficientes para ajustar os nossos “padrões de pensamentos”, são eles o PRAD, as PPs e o PROMEC.
O fato é que os nossos pensamentos insistem em navegar a deriva. Então o que precisamos mesmo é ter domínio próprio. Assumir o leme dos nossos pensamentos e direcioná-los, apontando para aonde queremos ir. E uma das coisas mais importantes a fazer para quem deseja domínio próprio é ter o arquivo mental bem organizado. Precisamos alinhar os Padrões de Pensamentos (PPs) e defini-los bem todos os assuntos de importância e que tem o poder de alterar nosso bem-estar.
O que são mesmo as PPs?
Garanto que não são siglas de um partido político.
São três essas PPs, as quais devem ser trabalhadas uma a uma para conseguirmos obter uma vida equilibrada, repleta de sucesso e realizações pessoais. Quer seja na área pessoal, familiar, financeira ou profissional.
PPP (Padrões de Pensamento Pessoal)
PPF (Padrões de Pensamento Familiar)
PPL (Padrões de Pensamento Laboral)
Seus objetivos e metas de vida serão mais facilmente alcançados a partir do momento que você tiver conhecimento e pleno controle do seu “ARQUIVO MENTAL”. Fazendo isso os seus objetivos se tornarão mais fáceis de serem realizados e você ficará menos preso ao acaso. Problemas, dificuldades e desmotivação não serão mais páreo para você. Ao saber manipular os seus “padrões de pensamentos” adequadamente, do jeito certo, você viverá em um estado de “excelência” e para isso o ideal é iniciar esse processo usando o método “PRAD”.
PRAD? O que é isso?
O significado de “PRAD” é —> Pensar, Repensar, Ajustar e Definir.
E para ajudá-lo ainda mais nessa conquista criamos também o “PROMEC.”
E o que significa PROMEC?
PROMEC são as iniciais de “Programa de Melhorias em Evolução Constante.”
Afinal não há nada melhor do que detonar um gigante aos poucos.
Vamos começar essa proza de trás para frente. Então vamos começar primeiro pelo “PROMEC”. O PROMEC promete ajudar você alcançar seus objetivos mais facilmente.
Não se trata de um princípio relacionado apenas a negócios mas com todos outros aspectos importantes das nossas vidas. Nos relacionamentos pessoais, na vida espiritual, na saúde, nas finanças, no casamento, no trabalho, religião, ou seja, em qualquer área que desejar. Trata-se apenas de um simples programa de “autodisciplina” constante e em pequenas doses ou “micro-objetivos diários” que ao longo do tempo se tornarão num grande objetivo alcançado, além de ajudá-lo a se tornar em uma pessoa mais feliz, com domínio próprio e confiante.
Esse programa foi criado por mim com a finalidade auxiliar em nossas lutas contra os terríveis gigantes e com isso alcançarmos vitórias, metas e objetivos com mais facilidade. Como aqueles que quase sempre começamos e são abandonados ou esquecidos ao longo do caminho.
Já mencionei isso em outra oportunidade mas por conta da importância me darei o direito de ser repetitivo. Algumas pessoas podem não considerar a neurolinguística algo útil e eficaz. Mas não levar em considerações algumas descobertas neurolinguísticas ou da ciência é virar as costas para o aprendizado e muitas vezes para a própria vida. É no mínimo displicência com a sabedoria. A neurolinguística como qualquer outra descoberta pode ser usada com dois propósitos, um bom e outro ruim. Exatamente como acontece com um revólver, dependendo do lado que ele estiver pode ser usado para nos proteger ou para nos matar.
Virar as costas para o aprendizado seria como dizer que não aceita o uso de remédios para curar-se de uma doença. E como todos sabem existem pessoas que, por conta de suas crenças não tomam remédios nem fazem transfusões de sangue crendo estarem fazendo o certo. Religiões que dispensam a neurolinguística estão sendo contraditórias. Afinal, alguém subir em um púlpito de uma igreja e dizer para as pessoas pararem de pecar, alegando se assim não fizerem irão para o inferno, ou, em alguns casos, se não derem seus dízimos não serão prósperos. Estão usando nada mais do que a base neurolinguística para alcançar seus objetivos, quer sejam bons ou maus objetivos.
Na verdade o que estão fazendo é tentar trocar a dor de ir para o inferno pelo prazer de serem salvos, ou, até mesmo, serem prósperos. O fato é que estão usando uma técnica neurolinguística sem saber ou simplesmente não querem aceitar que estão usando.
Metas e objetivos a princípio geram dor, sendo assim, a tendência normal do ser humano é desistir deles trocando-os por algo que lhes dará prazer, de preferência por um prazer imediato. Veja se não é assim que acontece.
Você tem um objetivo traçado e de repente aparece algo que lhe gerará prazer imediato, você esquece o seu objetivo, deixando-o para depois, corre e se joga nos braços do prazer imediato. Um outro exemplo: Você está de dieta e seus amigos do trabalho numa sexta-feira decidem ir na hora do almoço naquela cantina italiana conhecidíssima da sua cidade, e claro convidam você para ir junto deles nessa deliciosa jornada gastronômica. Diga-me, sinceramente qual será a sua decisão? Se não o de aceitar e de deixar para continuar a dieta na próxima segunda-feira. É ou não é assim que normalmente acontece? Se você disser que não devemos viver em mundos diferentes. Na verdade quando fazemos assim estamos trocando a dor que a dieta está nos causando pelo prazer imediato que sentiremos indo com os amigos até a bendita cantina.
Mui sabiamente Oliver Wendell Holmes Junior disse em um de seus momentos de luz que: “A vida é como pintar um quadro, e não fazer uma soma.”
Apesar de ser adepto apenas ao uso do PROMEC, simplesmente porque acredito que ele promete fazer mudanças reais e permanentes diferentemente do famigerado sistema de objetivos e metas que são “estanques”. Um “objetivão inalcançável” de cada vez. Uma das vantagens do PROMEC é que você trabalhar junto com suas metas criando melhorias, facilitando o alcance dos seus objetivos.
O fato é que objetivos e metas acabam ao longo do tempo se tornando um grande limitador de conquistas. Criando dor durante todo o processo de realização. Por isso muitas vezes esses objetivos acabam chegando sem credibilidade em nosso “Arquivo Mental” e assim, raramente são alcançados. Basta ver quais as metas que você criou em sua mente no final de dezembro do ano passado e quais conseguiu alcançá-los até agora.
Você quer que eu diga? Não! Não vou fazer isso! Faça você mesmo!
Normalmente colocamos uma meta de 100 e quando muito alcançamos 60 e achamos que já está de bom tamanho, sendo que poderíamos através do uso da excelência chegar a muito mais, em um período menor de tempo, mas, o mais importante é que durará para sempre se fizer pequenas manutenções diárias.
Na minha opinião as pessoas não precisam de objetivos e metas, elas na verdade precisam viver em um espírito de excelência humana. Fazer o melhor possível 24 horas por dia, 365 dias por ano em tudo o que faz. Quer cozinhando, quer lavando o carro, na empresa ou em Brasília decidindo o futuro do país. A excelência em nossa vida deve se tornar algo tão normal como o ato de respirar. A falta dessa excelência é o que nos limita usar apenas 10% da nossa capacidade como ser humano.
Umas das pessoas que me fizeram se atentar a esse método foi minha mãe, que aprendeu com minha avó. Quando criança éramos bem pobrezinhos mas tínhamos uma casa arrumadinha. Minha mãe vivia com um pincelzinho numa mão e uma lata de tinta na outra, em um dia ela pintava um pedaço de uma parede, no outro dia pintava o batente de uma porta, quando dávamos conta a casa inteira estava lindamente pintada. Isso é a essência do PROMEC!
O PROMEC e o gigante da obesidade
Até pensei em escrever um livro sobre dietas e ficar milionário, mas é tão simples o método que não teria muito o que escrever. Eu a chamo de “A dieta da metade”.
Vejo as pessoas se enfiarem em dietas “malucas” e nunca conseguem alcançar seus objetivos. Deseja emagrecer ou conhece alguém que deseja? Então vamos a uma rápida historinha e algumas dicas sobre essa dieta.
Eu descobri a “dieta da metade” quando tinha uns 20 aninhos. Nessa época trabalhava em uma empresa na qual também trabalhava uma secretaria que a achava linda de mais. Não demorou muito para me apaixonar por ela. Os meus olhos brilhavam quando ela vinha pelo corredor em minha direção, quando a via o meu coração batia acelerado.
A minha felicidade era quando chegava a hora do almoço, quase sempre saíamos juntos para almoçar. Lembro que naquela época comia mais do que lima nova. Mas isso não acontecia quando estava com ela. Sentávamos na mesa para comer e esquecia da comida e ficava conversando…, conversando e conversando, de vez e outra lembrava que estava ali também para almoçar. Era um momento tão especial que quando menos esperava já estava na hora de voltar ao trabalho. Olhava para o prato e percebia que havia comido apenas a metade do que tinha colocado dentro dele, coisa impossível de acontecer em circunstancias normais, em que, se bobeasse, comia até o prato. Um belo dia ao me vestir percebi que as minhas roupas estavam largas, ou seja, havia emagrecido sem perceber. Olhei para os furos do cinto e tinha diminuído a posição da fivela (alguns furos a menos). Foi ai que descobri a bendita “dieta da metade”.
A partir desse dia toda vez que queria perder peso não deixava de comer o que queria, comia de tudo, chocolate, pudim, picanha, ovos com bacon, bolo, pão, etc. Só que me limitava comer somente a metade do que normalmente comeria ― ½ barra de chocolate, ½ sobremesa, ½ fatia de bolo, ½ sanduíche, ½ prato de macarrão, ½ batata, ½ pão e ½ do que viesse. Um dia estava em uma lanchonete com um amigo para comer um lanche e ele me perguntou… Qual é o sanduíche que engorda menos? Eu imediatamente respondi… “Meio Sanduíche!” Qual é o prato que engorda menos? Meio prato do que quer que seja que tenha dentro dele!
Uma boa e útil dica é ir ao restaurante pedir um prato e dividi-lo com um parceiro (a), ou, comer a metade e pedir para colocar a outra metade numa quentinha e devorar a segunda metade numa outra refeição. Quando fazemos isso estamos simplesmente cortando pela metade as calorias que normalmente estaríamos ingerindo em condição normal.
Se você precisa de “2200 calorias” diárias para viver e come “3000 calorias”, você engordará “800 calorias” diariamente. Agora se você usar o meu método consumirá a metade das calorias, ou seja, “1500 calorias”, então, consumirá menos e emagrecerá “700 calorias” diárias. Assim você vai conseguir emagrecer comendo as mesmas coisas que sempre comeu. Simples demais não é mesmo?
É uma dieta fácil de fazer, pois não estamos forçando, não estamos deixando de comer o que gostamos e o resultado será real. E o melhor é que nem sentimos que estamos de dieta. E não estamos mesmo, apenas estamos comendo menos. E o objetivo, o que de fato interessa, será alcançado “sem dores”. E para melhorar ainda mais, aos poucos, você pode ir trocando os alimentos que não fazem bem a sua saúde por alimentos mais saudáveis. Em um ano os resultados serão excepcionais. Pode acreditar porque funciona mesmo! Não sou especialista mas creio que essa dieta é boa também porque não agredimos o organismo com dietas malucas ou impossíveis de serem feitas e que ao fazê-la o corpo terá tempo de ir se adaptando, aos poucos, a esse método de emagrecimento. ― Isso também é PROMEC!
— “De pouquinho em pouquinho a galinha enche o papo.” [Ditado popular]
Ou no caso do PROMEC poderíamos dizer:
— “De pouquinho em pouquinho um objetivo é alcançado.”
O PROMEC funciona mais ou menos como correr em uma esteira. O começo é difícil, no segundo dia corremos dez minutos, no terceiro quinze minutos, no quarto vinte minutos, no quinto trinta minutos e quando menos se espera, lá estamos nós inscritos na São Silvestre.
O uso adequado do PROMEC garantirá “ir além” das nossas metas e objetivos de uma forma sistemática, sem dor, fácil e contínua.
O sistema “PROMEC” é nosso, mas o princípio dele não — É de Deus!
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Esse texto foi tirado do Manual do ser humano, livro de Eclesiastes, Capítulo 9, Versículo 10. [Ênfase adicionada]
Os japoneses conhecem muito bem esse princípio. Entre os executivos japoneses há uma palavra que é muito usada em discussões sobre negócios ou relacionamentos. Essa palavra é “Kaizen”. Significa, literalmente, melhoria constante. Eles costumam se referir a kaizen do deficit comercial, kaizen da linha de produção, kaizen disso e kaizen daquilo. Em decorrência estão sempre buscando como melhorar. Kaizen significa “melhoria gradativa” das coisas mais simples. Eles entendem que os pequenos refinamentos feitos diariamente começam a criar melhorias acumuladas, em níveis que as pessoas jamais pensariam alcançar um dia.
“Se um homem não é visto por três dias, os amigos devem dar uma boa olhada nele quando aparecer, a fim de verificar quais mudanças lhe ocorreu nesse período”. [Ditado japonês]
Foi através do sistema kaisen que os japoneses conseguiram desbancar as grandes indústrias automobilísticas americanas. A cada novo carro produzido na linha de produção da indústria automobilística japonesa, os funcionários usavam o kaisen, ou seja, procuravam montar o carro atual melhor do que o carro montado anteriormente, isso faz o colocador de carpete, o montador das rodas, o que instala o motor, o pintor e assim por diante. Hoje os carros japoneses são conhecidos pela sua excelência, na qualidade, que se tornam quase que incomparáveis aos outros em relação a qualidade e acabamento.
— “A desmotivação é o preço que se paga ao se dar um objetivo inalcançável.”
Quando traçamos um objetivo que sentimos como impossível de ser alcançado ou percebemos que esse objetivo está além da nossa capacidade atual, faz com que sintamos desmotivados em alcançá-lo.
Outra coisa muito importante que devemos tomar cuidado é com as metáforas e, ou, versículos bíblicos, pois tanto um como o outro podem destruir um bloqueio ou deixá-lo ainda maior. Muitos religiosos costumam esconder suas fraquezas atrás de versículos que estão muitas vezes fora de contexto. E todos sabem que um versículo ou uma metáfora “fora do contexto” servirá de “pretexto” para justificar as coisas erradas que estamos fazendo.
Já ouvi e você também já deve ter ouvido, principalmente no mundo corporativo, dizerem que: “objetivos foram feitos para não serem cumpridos” ou um outro; “Mire na lua pois se você errar acertará as estrelas” ou “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, que um rico entrar no Reino dos céus”. Esse tipo de pensamento, vistos de forma errada, podem sem sabermos acabar de vez com qualquer objetivo que queiramos alcançar na vida. O pior é que existem palestrantes famosos dizendo essas frases de impacto negativo em congressos empresariais e reuniões anuais de vendas de muita empresa grande. Da mesma forma que existem muitos “religiosos” dizendo coisas sem saber de fato o que estão dizendo ou até mesmo para proveito próprio mencionam versículos fora do contexto para alcançar seus objetivos.
Um objetivo é um negócio tão sério que na maior parte das vezes já começa sem força. Chegando em nosso arquivo mental ridicularizado. Pensar assim é como se estivéssemos dizendo a nós mesmos — “Olha! Essa meta é de mentirinha, não leve a sério, pois não é preciso alcançá-lo de verdade, isso é só para inglês ver”. Ou quem sabe dizer — “decidi não prosperar porque só os pobres serão salvos”. Lembre-se o que mais tem na penitenciaria são pobres.
“Ninguém jamais alcançou um objetivo por estar interessado na sua realização. Antes será preciso se tornar empenhado em alcançá-lo”.
O maior problema da maioria das pessoas é que normalmente desistem de seus objetivos quando estão a menos de três passos para alcançá-los. Para isso basta uma metáfora ou um versículo dito do jeito errado, na hora errada, e pronto, vemos tudo, esvair-se ralo abaixo.
Pensa comigo: Se uma pessoa não consegue sequer parar de fumar, coisa que faz mal a sua saúde e que e até pode levá-la a morte, ou, não consegue emagrecer alguns quilinhos extras; o que lhe fará muito bem a sua saúde, ou quem sabe até mesmo não consegue fazer a viagem dos sonhos, pagar suas dívidas, segurar sua compulsão por compras, como pode então, conseguir alcançar uma meta da empresa na qual trabalha?
Faça um teste agora! Comece usar esse método com algo bem simples. Por exemplo, você precisa arrumar as gavetas, mas não faça isso de uma vez, faça uma gaveta por dia, apenas uma, nada mais. E veja o resultado disso depois de alguns dias. Depois faça com algo maior, depois maior, depois maior ainda e vu-alá (voilá)!
— Agora vamos cuidar das PPs.
Muitos cometem o erro achando que existe na mesma pessoa um homem profissional e outro pessoal. Não mesmo! Existe um único homem, ou seja, ele será na empresa o que é em casa e vice e versa. Se você conseguir ver em uma pessoa, dois homens distintos, pode acreditar, um deles é falso. — Por isso defendo a existência das “PPs”.
Um “Arquivo Mental” contendo gavetas específicas que chamo de as PPs.
Uma PP para a vida pessoal, outra PP para a familiar e uma outra PP para a vida profissional, mas o arquivo onde estão essas gavetas é o mesmo, o que altera são apenas as gavetas e o que tem dentro delas.
O que precisa ser feito em meu ponto de vista é organizar esse arquivo colocando cada pasta em seu lugar, na gaveta certa, na posição correta (em ordem alfabética) e eliminar todas as pastas destrutivas desse “Arquivo”.
Para fazer um funcionário alcançar metas, primeiro devemos ajustar seus “Padrões laborais (PPL)”, caso contrário irão todos (patrão e empregado) viver um lindo conto de fadas. Um fingindo que está fazendo de tudo para alcançar a meta e o outro se enganando, acreditando que isso está sendo feito. O resultado disso será “meta não cumprida” e ambos enganados, quiça, ambos desempregados.
Cremos que as metas devem ser alcançadas imperceptivelmente através de melhorias gradativas (PROMEC) em nossas PPs (Padrões de Pensamentos).
Mas, como obter bons Padrões de Pensamentos?
Como quase tudo na vida tem um jeito. Ao pesquisar sobre o assunto certifiquei-me que a maioria das pessoas montam suas PPs de qualquer jeito, isso não porque querem, mas porque lhes faltam conhecimento, isso me levou a criar o método PRAD que são as iniciais de Pensar, Repensar, Ajustar e Definir.
1. Eu Penso sobre o que penso e sei sobre um assunto qualquer;
2. Eu Repenso tudo sobre esse assunto usando alguns recursos externos;
3. Eu Ajusto o que eu pensava com o que aprendi sobre o assunto;
4. E finalmente eu Defino minha opinião a respeito do assunto em minha mente.
A verdade é que os nossos pensamentos insistem navegar a deriva, ficando sem direção. O que precisamos é ter domínio próprio e assumir o leme dos nossos pensamentos e direcioná-los, apontando-os para onde queremos ir.
Uma das coisas mais importantes a fazer para quem quer ter domínio próprio é ter o arquivo mental bem organizado e alinhar bem as PPs, ou seja, definir de forma exata os padrões de pensamentos que temos em relação a diversos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, os quais estão relacionados a como nos sentimos (triste, chateado, nervoso, infeliz, alegres, satisfeitos, gratificado, etc). Na verdade é preciso definir o que pensamos sobre cada assunto de importância em nossas vidas. Coisas como o que significa para mim o casamento, a família, os amigos, a importância do dinheiro na minha vida, da profissão que exerço, da política, de uma boa alimentação, da saúde, etc. É preciso relacionar os tópicos que achamos relevantes em nossas vidas e defini-los bem, criando assim um “Arquivo Mental Eficiente”.
Será preciso gastar tempo definindo o significado de cada um desses tópicos.
Eu uso e aconselho você usar para lhe ajudar nessa tarefa duas ferramentas importantes, são elas — O Manual¹ e um dicionário².
Vamos pegar como exemplo a Família — Procuro definir o significado de família usando um dicionário², depois busco aprimorar o que aprendi no dicionário usando o Manual¹ (Bíblia) buscando tudo o que está relacionado a esse assunto. A partir dai começo a usar o método “PRAD” (Pensar, Repensar, Ajustar e Definir).
Gasto um tempo Pensando (estudando) no que encontrei sobre o assunto e Repenso sobre tudo o que sei sobre família e começo a partir desse ponto a Ajustar esse assunto em minha mente (Arquivo Mental), a partir de então esses significados serão Definidos como padrão (arquivados) na Gaveta correspondente ao assunto, no caso a PPF (Padrões de Pensamento Familiar). Então quando você precisar decidir algo relacionado a família, a sua decisão será dada em cima do seu novo padrão familiar preestabelecido sobre o que a família significa para você e também na “sua função” dentro da família (pai, mãe, filho, sogra, etc).
Faça um teste bem simples, se vire agora e de supetão pergunte para quem está ao seu lado para ela definir família para você. Você vai descobrir que a maioria das pessoas não conseguirá defini-la com exatidão, você receberá apenas respostas evasivas. Diga-me então, se estou certo, como poderá alguém exercer sua função dentro de uma família se não sabe se quer defini-la com precisão? Sabe como? Como um golfinho amestrado, por puro instinto. É só mudar um pouquinho a rotina e não saberá o que fazer e pedirá divórcio. Sabe por quê? Porque é o que todo mundo faz quando as coisas não vão bem no casamento. Querem na verdade, a qualquer custo, eliminar a dor que estão sentindo, como não sabem o que fazer para curar essa dor, aniquilam o que lhes parece causar a dor e não a causa. E, é por isso que as mesmas coisas se repetem no próximo casamento, no outro e no outro também, a dor só muda de endereço, ela é a “sua amiga” e irá com você para onde quiser que vá, a não ser que você fique de mal dela.
A verdade é que muitas vezes tomamos decisões em cima de determinados assuntos sem saber de fato o que pensamos sobre eles. O que via de regra, decisões tomadas dessa maneira acabam tendo resultados insatisfatórios para nossas vidas, não porque queremos, mas porque não sabemos nada sobre o assunto. Talvez casais separados se tivessem seus Padrões de Pensamentos Familiares bem alinhados não teriam se separado.
Duas PPs são específicas de uma pessoa (PPP— Padrões de Pensamento Pessoal e PPL—Padrões de Pensamento Laboral), porém, uma delas, a PPF (Padrões de Pensamento Familiar) é a única que devem ser alinhadas a dois. O casal devem ter arquivos iguais nesse assunto, ou seja, o que está no arquivo de um, precisa estar exatamente igual no arquivo do outro. Chamo isso de “PADRÃO MIRROR” (espelho).
Vamos ver o que o Manual de Uso do Ser Humano tem a nos falar a esse respeito, em Gênesis 2, Versículo 24, ênfase adicionada — “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.”
E também em 2 Coríntios 6, versículo 14, ênfase adicionada — “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?”
Ou seja, você e a sua esposa ou marido têm que estar com os padrões de pensamentos alinhados, ajustados um com o outro, do contrário você já sabe qual será o resultado. Independe da crença, se Católico, Protestante, Evangélico ou Espírita, se o casal não estiverem com os padrões de pensamento alinhados terão problemas futuros, ou, já amargam com eles.
Outro cuidado que devemos nos atentar é com as famosas “desculpas” de plantão. Também ligadas as nossas PPs. Pessoas que não obtêm sucesso na vida compartilham de um traço característico comum — “Conhecem todas as razões do fracasso”.
E têm aqueles que acreditam ser desculpas inatacáveis para explicar sua falta de sucesso. Algumas dessas desculpas são inteligentes e outras são confirmadas por fatos. Só que as desculpas não podem ser usadas como dinheiro. O mundo só quer saber de uma coisa — “Se você teve ou não sucesso na vida”.
Fabricar álibis ou desculpas com as quais justificar fracassos se tornou um passatempo universal. O hábito é tão velho quanto à raça humana e fatal para o sucesso. Poderíamos aproveitar nossos erros em vez de ficarmos criando desculpas para justificá-los, usá-los como uma oportunidade para aprender alguma coisa e melhorar a nossa maneira de levar a vida, pois “a desculpa é filha da imaginação do homem.”
Por que as pessoas se apegam às suas desculpas favoritas?
A resposta é bem simples — Defendem-nas por que são suas filhas queridas. Foram criadas por elas mesmas. E é próprio da natureza humana é a de defender a própria cria. Inclusive as que criamos em nossa própria mente.
Ficar inventando desculpas tornar-se-á em um hábito profundamente enraizado em nossa mente. Um padrão de pensamento que deve ser arrancado do arquivo mental. Esses hábitos são difíceis de romper, especialmente quando proporcionam justificativa para alguma coisa que estamos fazendo ou fizemos de errado. Como usá-las para justificar algo que está errado, mas que esteja gerando prazer. Um adultério por exemplo.
Platão tinha essa verdade em mente quando disse — “A primeira e maior vitória é vencer a si mesmo. Ser vencido pelo eu é, entre todas as coisas, a mais vergonhosa e vil.”
Outro filósofo pensava a mesma coisa quando disse — “Foi uma grande surpresa para mim quando descobri que a maior parte da feiura que eu via nos outros era apenas um reflexo de minha própria natureza.”
“Tem sido sempre um mistério para mim, disse mui sabiamente Elbert Hubbard — O motivo por que pessoas passam tanto tempo se enganando propositadamente, com criação de desculpas para esconder suas fraquezas. Se usado de forma diferente, esse mesmo tempo seria suficiente para curar a fraqueza e as desculpas não seriam mais necessárias.”
E eu posso afirmar que — “A vida é um jogo de damas e o seu adversário é o tempo. Se hesitarmos antes de mover a pedra, ou deixarmos de movê-la rapidamente, seremos expulso do tabuleiro pelo tempo. Estamos jogando contra um adversário que não tolera em hipótese alguma uma indecisão”.
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Nota: Se você deseja conhecer mais sobre Padrões de Pensamento—PPs, Arquivo Mental, PRAD e PROMEC busque informações em meu site, palestras e livros que falam a esse respeito.
Doutor Fé
Fonte: Artigos Gospel

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