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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O que é melhor? Ser sábio ou inteligente?

“A sabedoria dos velhos é um grande engano. Eles não se tornam mais sábios, mas sim mais prudentes” Ernest Hemingway
Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
– Companheiro, você entende de leis?
– Não – responde o barqueiro.
E o advogado compadecido:
– É pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
– Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
– Também não – responde o remador.
– Que pena! – condói-se a mestra – Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O canoeiro preocupado diz:
– Eu sei nadar! E vocês sabem nadar?
– Não! – responderam eles rapidamente.
– Então é uma pena – Vocês perderam toda a vida!
“O grau de inteligência depende do esforço de cada um, a inteligência é inerente a todos nós, somos humanos porque somos dotados dela, porém a sabedoria pertence somente aqueles que fazem a vontade de Deus.”ir esses predicados tão importantes para o nosso potencial?
A inteligência diferente do que muitos pensam não é um fator genético.
Ninguém nasce um gênio. A genialidade se conquista na medida que nossos padrões de pensamentos são montados em nossa mente. Na medida que ultrapassamos o bendito “limite da cerca”.
Para Davi e o povo de Israel, naquele momento da história, o gigante Golias era a cerca, todos olhavam para ela e não queriam ultrapassá-la, todos preferiram ficar dentro dela, enquanto Davi foi o único que decidiu ultrapassá-la.
Em nossa vida essa cerca pode significar o emprego, uma doença, um divórcio, uma ação na justiça, enfim. A fé para mim é exatamente isso. Ir além dessa lógica humana maluca, é ultrapassar os limites da cerca. Ao ultrapassarmos “os limites da cerca” encontraremos do outro lado Jesus de braços abertos, nos aguardando, com um lindo sorriso no rosto, ao lado de uma grande placa, dizendo: “Seja bem-vindo ao lado de fora da cerca meu filho!”
Eu aprendi o verdadeiro significado da fé com meu filho quando ele tinha uns quatro anos de idade. Alguns anos atrás eu vinha questionando Deus sobre a fé. Queria entendê-la melhor. E fiquei aguardando Sua resposta, sabia que a qualquer momento, de alguma maneira, essa resposta viria, mas não esperava que viria da forma que veio, mas, o importante é que veio!
Um dia decidi levar meu filho comigo ao escritório. Gostava de trabalhar com ele ao meu lado. Nesse dia eu tive que sair para ir em uma breve reunião externa. E deixei meu filho sob os cuidados da minha secretária. Meu escritório ficava na sobre loja de um pequeno prédio, e na entrada, tinha uma escadaria bastante íngreme.
Ao voltar da reunião, logo quando comecei a subir as escadas, meu filho me viu e saiu correndo pelo corredor que dava a essa escadaria, gritando: Pai, pai, pai! E se jogou da onde estava escada abaixo, literalmente voando com os braços abertos em minha direção. Na hora me assustei e tive que me virar nos “30” para pegá-lo no ar, do contrário, se esborracharia no chão e o resultado seria catastrófico. Mas graças a Deus consegui ampará-lo em meus braços, e assim, evitar o pior. Mas assim que o agarrei Deus disse em meu coração: “Eis ai a sua resposta! Isso é fé!”
Fiquei pensando no que tinha acontecido. E buscando entender a resposta que havia recebido de Deus, acabei entendendo que o que meu filho fez foi de fato um ato de genuína fé. Ele não pensou no que poderia acontecer. A confiança que tinha em mim era tanta que nem passou na cabecinha dele que estava correndo algum risco se jogando escadaria abaixo. Simplesmente se jogou porque “tinha a certeza” que eu o pegaria. Para ele não havia qualquer outra possibilidade, diferente dessa, e de fato foi exatamente o que aconteceu, peguei-o no ar e nada lhe aconteceu.
Meu filho não teve dúvida.
Sabe por quê?
Confiança!
Esse episódio me fez entender que para termos a “fé verdadeira” precisamos confiar plenamente em Deus do mesmo jeito que meu filho confiou em mim.
“Deus nos deu a capacidade para conseguir o que quisermos, cabe a nós descobrir esse potencial e usá-lo para alcançar o que queremos.”
Não leve a mal o que direi, pois não são todas, há boas exceções, mas infelizmente descobri que um grande limitador da fé é a própria igreja. Somos constantemente influenciados por pregações, de que não conseguimos nada na vida, ou, passamos por dificuldades porque somos pecadores, e por isso, Deus não nos abençoa.
De fato somos todos pecadores, mas não é o pecado que nos impede viver bem, mas a falta do conhecimento da “Graça” de Deus. Não somos ricos e prósperos porque não damos o dizimo na igreja, mas porque desconhecemos a verdadeira “Graça” de Deus. Não é o que damos e nem mesmo como damos que nos faz mais ou menos prósperos, mas, “como damos”. Quando acreditamos que, se não dermos os dízimos, Deus não nos prosperará, praticamente estamos chamando-O de mercenário. Pois isso não é a mesma coisa que pensar que Ele só abençoará quem paga o boleto na data de vencimento.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa. Dizimo antes de Jesus era uma coisa, depois de Jesus, o dizimo deve ser praticado de forma diferente, com amor, e não por obrigação.
Pare alguns minutos para pensar a esse respeito:
“Se dizimo prosperasse alguém, não haveria evangélico pobre.”
O que prospera não é o dizimo, mas sim, a bendita Graça. E o que mais tem nas igrejas são pobres buscando ser ricos, enquanto, muitos milionários estão na esbornia.
Deus ama quem dá com alegria, e não por obrigação.
O que é melhor? Receber um presente nos dias dos pais ou das mães, por obrigação, ou receber num dia qualquer, de surpresa, demostrando verdadeiro amor.
Veja isso: 2 Coríntios 9:7 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” [ênfase adicionada]
Maturidade espiritual, essa é a minha dica.
“Somos seres inteligentes, mas na medida que alcançamos a maturidade espiritual, alçamos a sabedoria.”
Acho que isso, é o que mais falta na maioria das pessoas.
Por quê?
Porque tem muita igreja com pensamentos infantis, com interesses próprios, impedindo o crescimento espiritual dos seus seguidores. Poderíamos dizer que são errados, mas, mais errado ainda somos nós que não pensamos, a maioria das pessoas agem como piolhos, andando de cabeça em cabeça e não na sua própria cabeça. Isso mesmo, andar em nossa própria cabeça, mas não; ou não pensamos, ou, na maioria das vezes, deixamos que outros pensem por nós.
Doutor Fé
Fonte: Artigos Gospel

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