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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Por que se Torna Difícil se é Tão Fácil?

“Romanos 3:10 como está escrito: Não há  justo, nem um sequer,”
 
“Eclesiastes 7:16 Não sejas demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?”
 
Concentremos nossa maior atenção nestas duas citações bíblicas acima destacadas.
 
As duas se complementam quanto à advertência de Deus para nós, para que possamos ser justificados e salvos.
 
A primeira afirma expressa e categoricamente qual é a condição natural de qualquer pessoa perante a exigência da santa e perfeita justiça de Deus: “não há justo, nem um sequer”.
 
A segunda, é expressada em forma de ordenança para que evitemos o único e grande mal que pode nos impedir de sermos justificados e salvos por Deus, a saber, nos considerarmos justos e sábios, em demasia, perante ele, ou seja, julgarmos que lhe somos aceitáveis em razão da nossa própria justiça e sabedoria.
 
Assim, apesar de a salvação, a justificação, serem oferecidas gratuitamente, e mediante o arrependimento e a fé, não sendo impostas por Deus quaisquer outras exigências ou possíveis dificuldades, a sua obtenção se torna muito difícil, não da parte de Deus, mas das próprias pessoas, que se recusam a crer que não possam ser salvas por sua justiça própria.
 
Por natureza, não amamos a Deus e nem os seus mandamentos. E não há em nenhuma pessoa, a capacidade de passar todo o curso de sua vida neste mundo, sem cometer um único pecado que seja, porque por um único pecado a justiça de Deus demanda a nossa condenação eterna.
 
Não podemos esquecer que a maldição da terra foi decorrente de uma só transgressão do primeiro casal criado.
 
Mas não serão argumentos verdadeiros da Bíblia, que poderão, de per si, remover o endurecimento do pecado que nos cega, e que nos impede que, por nós mesmo sejamos convencidos da nossa real condição diante da justiça de Deus.
 
Por isso necessitamos do trabalho de convencimento do Espírito Santo, sem o qual não podemos aceitar e confessar que somos pecadores que necessitam da justiça de Cristo, para que, pela fé nele, possamos ser salvos. 
 
Estou escrevendo tudo isto, não em forma de dissertação teológica, mas por estar contemplando este comportamento em pessoas amadas, que se encontram em idade muito avançada, e que não confessaram a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas, justamente por terem vivido de forma honesta, caridosa, amigável, e que por isso, consideram que não necessitam de qualquer outra justiça, além da própria, para irem para o céu, depois da morte.
 
Importa viver de modo justo e santo, mas sempre reconhecendo que não há em nós mesmos, qualquer justiça que possa nos recomendar à salvação eterna.   

kuryos

 
Servo de Deus de visão interdenominacional que ministrou a igrejas e seminários das mais variadas denominações cristãs, e que também apóia o trabalho independente relativo ao Retorno ao Evangelho Verdadeiro. Tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 35 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro.

Fonte: Artigos Gospel

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