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quinta-feira, 21 de março de 2013

As qualidades do fruto do Espírito

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22,23).
Num de seus últimos ensinamentos aos discípulos, Jesus discorreu sobre a importância da frutificação espiritual (Jo 15:1-5). O Mestre fez uma analogia da videira e seus ramos com Ele o crente, para ensinar que este precisa daquEle, a fim de tornar-se semelhante a Cristo. É o Espírito Santo que produz o fruto em nós à proporção que lhe entregamos a vida.
(V.1) EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
(V. 2) Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
(V.3) Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
(V. 4) Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
(V.5 )Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Para que o fruto seja gerado, é necessário que haja uma relação de interdependência entre o tronco e seus ramos. Jesus declarou aos discípulos que viera ao mundo com a missão de revelar-lhes o Pai. E que, ao partir, enviaria o Espírito Sato para estar com eles, ajudando-os em todas as coisas. Assim como Jesus fez-se homem para revelar o Pai à humanidade, o Espírito habita no crente a fim de que Cristo seja conhecido (I Co 6.19).
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I. OS PROPÓSITOS DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL
Ao considerarmos os propósitos da frutificação espiritual, constataremos quatro palavras relacionadas ao fruto do Espírito: expressão, discipulado, bênção e glória.
1. Expressar o caráter de Cristo.
Todo fruto revela sua árvore de origem. Da mesma maneira, como membros do corpo de Cristo, devemos refletir naturalmente o seu caráter para que o mundo o veja em nós. Quando pessoas tomam conhecimento de nossa confissão cristã, podemos vir a ser a única bíblia que muitas delas “lerão”.
2. Evidenciar o discipulado.
Jesus ensinou que devemos dar “muito fruto” a fim de confirmarmos que somos seus discípulos (Jo 15:8). Ele ressaltou que todo discípulo bem instruído será como o seu mestre (Lc 6:40) Isto significa que não é o bastante aceitar Jesus para afirmar: “Veja, sou crente!” Ele deseja que produzamos muito fruto. Se assim fizermos, estaremos demonstrando que verdadeiramente somos seus discípulos.
(JO 15.8 ) Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
(LC 6:40) O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.
3. Abençoar outras pessoas.
A manifestação do fruto abençoa ímpios que nos cercam e também crentes que veem a evidência do fruto espiritual em nós.
4. Glorificar a Deus (Jo 15:8).
O fruto do Espírito é o resultado de uma vida abundante em Cristo. Quando permitimos que a imagem dEle seja refletida em nós, as pessoas glorificam a Deus (Mt 5:16).
(Mt 5:16) Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
II. VERDADES NA VIDA DO CRENTE QUE NÃO PRODUZ O FRUTO DO ESPÍRITO·



São comparadas como crianças em Cristo. (I Co. 3.1-3).
· Vivem segundo a carne. (Rm 8.8)
· Não amam a Palavra de Deus. (Jo.14.23)
· Não vivem em oração. (I Ts 5.17)
· Não cumprem o ide de Cristo. ( At.1.8)
· A adoração é o louvor deste crente não agrada a Deus. (Hb 13.15)
· O pecado continua imperando. (Rm 6.6; Cl 3.3)
· Não se consagra a Deus. ( Rm 2.1,2)
· Não vive na alegria da Salvação. (Sl 51.12)
III.Vejamos agora as nove qualidades do fruto do Espírito:

1
.“Caridade (amor) (gr. agape

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mais tenha vida eterna.” (Jo 3.16)
Ø Existe o amor eros que é a paixão carnal;
Ø phileo que é o amor fraternal;
Ø storge que é o amor de mãe e filho.
Ø Porém aqui estaremos falando apenas do especifico que nos interessa que é o amor ágape que é o fruto do Espírito dentro de nós, o amor paternal, altruísta e incondicional de Deus para conosco.
O amor ágape é a manifestação da essência do criador.
Ele é a base e a fonte da vida, é a união e a unidade de Deus com o homem.
O amor jamais acaba como o apóstolo Paulo mesmo fala lá em I Coríntios 13. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana e não se ensoberbece não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera e não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
E isso tem que funcionar, como representa a própria cruz de Cristo, no sentido vertical que é o amor para com Deus e no sentido horizontal que é o amor para com o nosso semelhante.
Jesus em sua oração à Deus intercedendo por nós, disse:
“Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que seja um, como nós o somos; eu neles, e TU em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que TU me enviaste e os amaste como também amaste a mim.” (Jo 17:22,23)
Em seu infinito e incondicional amor, porque o seu reino é um reino de amor, Ele nos chama, nos capacita e nos envia guerreiros de Cristo para salvarmos e levarmos para o seu reino as almas perdidas aqui. Só que muitos são chamados, mas poucos escolhidos (Mt 22:14) pois enquanto estão aqui se corrompem e ao invés de cumprirem a tarefa acertando o alvo, e salvando a outros, perdem sua própria salvação, erram o alvo ao qual Deus os enviou, pecam, se misturam com o que não vem da parte de Deus.
Não consumando assim a obra a ser feita. Há condicionais para sermos salvos. Até Jesus, que era Deus e veio em forma humana teve que cumprir as condicionais de Deus e da lei dos homens, para que pudesse voltar ao Reino e sua glória o que dirá nós…
Disse Jesus ao Pai:
” Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer.”(Jo 17:4).
Jesus consumou essa obra enquanto carne, enquanto homem, provando que nós podemos, sim, consumá-la também, não por força, mas através do poder do seu amor.
O Amor verdadeiro (ágape) tem sido confundido pelo ser humano de uma forma geral com o amor carnal (eros). Isso porque através de um massacrado e doído afastamento de Deus, o ser humano tem se esquecido em uma memória espiritual, o que é o amor verdadeiro, os jardins de Deus, as águas de Deus, o sol que não para de brilhar, pois lá é a região da justiça e a bíblia diz que Ele é o sol da justiça. Eu sou de lá e você também meu irmão e minha irmã.
Disse Jesus:
“Já não falarei muito convosco porque aí vem o príncipe do mundo e ele nada tem em mim”. (Jo 14.30)
Através do apego ao reino deste mundo, o reino das trevas onde satanás é o príncipe, dinheiro, novidades tecnológicas, poder, tem distraído o ser humano para empreender tempo somente para essas coisas não o deixando ter tempo para enxergar a palavra que o nosso Rei nos deixou para que não nos afastássemos dEle e pudéssemos ser salvos e salvar e voltar para o seu Reino de glória.
Para dizer a verdade o mundo está tão corrompido pela malícia e maldade que o amor verdadeiro que desce do trono de Deus tem se esfriado a ponto de vermos, ouvirmos e souber de coisas horrendas como já temos visto.
” E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.”(Mt 24:12)
Ao falarmos de Deus em um meio tão sujo, como nesses últimos tempos, se torna sarcástico para muitos, pois creem que se Deus existe, porque então tanta coisa ruim Ele deixa acontecer?
Deus é puro, imaculado e santo não pode se misturar com imundícia e pecado. Sua santidade não pode ser tocada por coisa imunda. Por isso o homem que se envolve com o mundo e seu pecado perde o contato de Deus e recebe toda sorte de maldição desse reino de trevas.
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.(Tg 4.4)
Lá em Ezequiel 18:4 Deus diz: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá.”
No pecado perdemos a salvação e temos o distanciamento eterno de Deus, ou seja, morte eterna.
“O código de liberação para que esse reino de amor retorne em nós chama-se” SANTIFICAÇÃO”. A Santificação nos faz voltar o contato com o nosso Deus, passamos a ver esse lindo Reino quando o buscamos.
“De lá, buscarás ao Senhor, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.” (Dt 4:29)
Santificar-se é aproximar-se de Deus pela fé no nome de Jesus, em uma busca através da oração, jejum, renúncia ao pecado desse mundo, desejo profundo de sentir a presença do Senhor, de saber sua vontade, o que Ele quer de nós, e daí então, Deus começa a se mostrar para nós, a dizer o que quer e nós começamos a tomar rumos e atitudes diferentes de acordo com o que Deus nos direciona a fazer e aí então voltamos o contato com ELE.“Tornai-vos para mim e eu me tornarei para vós outros.”(Ml 3:7b)
Deus não estipula condições para amar. Porque ELE é AMOR.
Ele não pode negar a si mesmo.
Está pronto a amar, mas o pecado do homem se torna um grande abismo nesse meio e então não há como haver comunicação entre o homem e Deus, a não ser que o homem acate aceite o amor de Jesus em seu coração e retorne o contato com o salvador em um caminho de arrependimento. Porque Jesus é o único caminho que passa por cima desse abismo chamado pecado, e nos leva de volta à presença de Deus.
Diga NÃO ao pecado.
Busque a Jesus!
Esse amor completo que você procura há tanto tempo e que pode preencher todo o seu ser, não será encontrado no ser humano. No amor carnal, amor eros.
Somente o Amor ágape poderá fazer isso em você, por você e com você.
Amor de Deus, amor puro e verdadeiro que desce de uma fonte divina, a fonte de Deus.
Ele jamais acaba. É infinito como o seu criador.
Deus é Amor.

2. “Gozo
(gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que creem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; Fp 1.14).
O verdadeiro gozo e alegria não dependem das circunstâncias ou condições externas; está cima e para além delas, pois a sua fonte está no Espírito de Deus, que produz esse fruto em nós.
Que grande alegria e feliz é o momento em que alguém se rende incondicionalmente a Jesus e Lhe dá o coração para Ele gerir! É um momento de júbilo, felicidade, transformação e salvação. Jamais esqueceremos esse momento de gozo!
A partir de então há salvação concretizada, há certeza do perdão dos pecados, há alegria e comunhão crescentes, há gozo inolvidável, que jamais acaba, pois é fruto do Espírito Santo, que agora habita em nós.
É confortante saber que a Deus interessa que tenhamos o júbilo íntimo. Deus é tão pessoal que se interessa por nosso gozo, para que nosso gozo seja completo Ser salvo pela graça já é uma benção tal que levará uma eternidade para que a compreendamos e a gozemos. Ter a graça suficiente a cada dia em todas as aflições (II Cor 12:9) é uma benção que nos relembra o amor de Deus. Ter a benção da alegria e do prazer no nosso interior juntamente com outras bênçãos mostra mais do amor imenso que o próprio Deus em Cristo tem por nós. Jesus confirmou o seu amor por nós e nos ministrou as verdades para continuarmos gozando deste amor em nossas vidas continuamente e isso não dá somente gozo a Ele, mas também faz com que o nosso gozo seja completo. Que beleza de Cristo!
O homem que tem o júbilo de guardar os mandamentos de Cristo é o mesmo que tem o seu próprio gozo por completo. O homem que insiste em entristecer o Espírito é destituído do gozo verdadeiro.
A. A fonte de Gozo Verdadeiro
O gozo interno é fruto do Espírito de Deus (Gl 5:22). Nenhum lugar, pessoa, bem ou experiência no mundo pode fornecer o gozo verdadeiro. Por ser fruto do Espírito então é de Deus. A alma que sofre tribulações ou está procurando a satisfação interna sempre tem alívio quando fixa os olhos no Senhor (Sl 39:7). Esperar no Senhor é o caminho para se achar o descanso para um coração atribulado (Sl 27:14; Isa 40:31). Uma vez saboreada a alegria celestial que vêm por esperarmos completamente, pela fé, no Senhor podemos aceitar os problemas, as tribulações e as angústias que vêm em direção a nossa vida, pois achamos a nossa “alta defesa” no Senhor (Sal 59:3-9). Quando as tentações, as angústias, o medo, as provações e as dúvidas vierem em direção a sua vida, não procure descanso nos braços do homem, mas na pessoa de Deus (Jó 40:9, “Ou tens braço como Deus?”).
Se o gozo interno é mesmo de Deus, então, nenhum lugar é melhor para olharmos senão na própria Palavra de Deus. Quando Jeremias achou as palavras de Deus disse: “logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração” (Jr 15.16). A palavra de Deus, quando aceita e praticada, tem um encontro agradável com a nova natureza no interior do crente. Essa união, da palavra de Deus com a nova natureza causa uma satisfação por completo e assim o “gozo está cumprido” (Jo 3:29). É nesse encontro que acontece aquela “alegria que ninguém tira” (Jo 16:22) “nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados nem as potestades, nem o presente, nem o provir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura” (Rm 8:38,39). Veja que esta esperança (Rm 15.4) está muito além de um sorriso solene maquiado no rosto ou a crença de que nenhuma tristeza há realmente no crente. Não é um desvio da realidade. É uma experiência efetiva e uma segurança íntima e, é, verdadeiramente, uma canção durante a noite que O SENHOR dá quando “um abismo chama outro abismo” (Sl 42:6-8).
O júbilo íntimo no coração vem de Deus e da Sua Palavra, não de nós. Mas, não vêm automaticamente. Vêm de Deus quando obedecemos a Sua Palavra (Rm 15:4). Assim se obedecemos a Bíblia com fé e amor a Deus a alegria de Cristo se completa em nós (Jo 17:13). Somente quando estamos “cheios do conhecimento da Sua vontade” podemos realmente “andar dignamente diante do Senhor” “corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da Sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo” (Cl 1:9-11). Você já conhece esse gozo?
A sabedoria de Deus estar além do nosso entendimento (Rm 11:33) significa que Ele sabe fazer com que a nossa alegria seja pura e completa. Ele pode usar “várias tentações” (Tg 1:2-4) que vêm a nós com a sua permissão, mas vêm mesmo de Satanás que usa a fraqueza da nossa carne para nos tentar (Jó 1:8-12; 2:1-6; Tg 1:13-16). As provas que Deus nos dá e as aflições que Deus nos permite operam caraterísticas em nós que nos deixam exercitados por elas “sem faltar em coisa alguma” (Tg 1:4). Deus usa as ocasiões de várias tentações e “encaminha os vossos corações no amor de Deus, e na paciência de Cristo.” (2 Ts 3:5). Quando as “varias tentações” vêm a você corra a Deus, de onde vêm a misericórdia e a graça em tempo oportuno (Hb 4:16). Se as tentações levam você a procurar a Deus então você encontrará o gozo verdadeiro, pois ele vem de Deus.
Deus também em amor sabe usar “a correção” que “ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça” (Hb 12:11). Por isso o conselho é: “Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” (Pv 3:11,12). A correção faz com que o homem de Deus esteja pronto para toda a boa obra ( Tm 3:16,17). Tendo experiência com a Palavra e tendo sido exercitado pela correção, o homem de Deus terá produzido nele “um fruto pacífico de justiça” (Hb 12:11) que é o gozo verdadeiro. Você tem sido corrigido pelo Senhor? A fonte de gozo verdadeiro. Não despreze a correção do SENHOR, pois vêm com amor para o nosso bem (Rm 8:28,29). Deixe que a correção te impulsione a procurar o caminho certo na Palavra de Deus sendo conformada a imagem de Cristo, que é vista na Palavra, você terá assim o gozo verdadeiro e a sua vida terá o crescimento que convém.
Quando vierem as tentações, procure o escape. Quando vierem as provas, procure a graça de Deus. Quando vier a correção, aprenda a obedecer perfeitamente.
B. A Utilidade do Gozo Verdadeiro
Lembre se que o gozo verdadeiro vem de Deus (é fruto do Espírito, Gl 5.22). Há grande utilidade se trouxermos este fato à memória nas horas de profunda necessidade por que Deus não muda, (Mal 3:5; Hb 13:5) é eterno (I Tm 1:17) e a Sua palavra permanece para sempre. Depois que a carne do homem tiver secado e a sua glória tiver caído (I Pd 1:23-25) a fonte do gozo verdadeiro continuará com força e sabedoria. Há várias aflições e perseguições, que vêm a nossa vida e Satanás está sempre querendo derrubar o fiel em Cristo, pois “não ignoramos os seus ardis” (C o 2:10; I Pd 5.8,9), e nessas circunstâncias é útil o gozo verdadeiro. Quando os discípulos se depararam com a possibilidade de não ter mais junto deles a pessoa de Cristo o gozo verdadeiro veio a eles, através da promessa que Cristo é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:1-6). A fé de Deus descansava na sabedoria de Deus na pessoa de Cristo que trouxe a paz e o júbilo interno aos discípulos. “Quando o medo do terror da noite vem, ou a seta que voa de dia ameaça, ou quando vier à peste que anda na escuridão ou quando a mortandade assola ao meio dia, quando olhamos para o esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Sl 91:1-6). Quando você tem o Senhor e anda com Ele, também terá os benefícios do gozo verdadeiro nas horas de indecisão e de imprevistos.
O gozo verdadeiro também mostra o seu proveito nas horas de tristeza. Quando Maria e Marta perderam o irmão Lázaro pela morte, as palavras de Cristo vieram para as confortarem. A promessa era: “se creres, verás a glória de Deus” (Jo 11:40) mesmo ao lado do sepulcro do irmão Lázaro. O gozo verdadeiro não depende das circunstâncias para existir, daí o seu proveito. O gozo verdadeiro vêm de Deus, Aquele que venceu a morte em Cristo (I Cr 15:57) e não há nada maior que “poderá nos separar do amor de Deu, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8:39). Se estes fatos não trazem conforto aos nossos corações nas horas amargas e se não produzem em nós o gozo verdadeiro quando passamos pelo vale da sombra da morte, então, não há utilidade nenhuma no gozo verdadeiro. Nestas horas Deus está conosco e leva-nos a crer nEle nos enchendo “de todo o gozo e paz” (Rm 15:13). Foi este gozo que segurou a Jó, daí ele ter declarado: “Ainda que Ele me mate, nEle esperarei” (Jó 13:15).

3. “Paz

(gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
A paz que o mundo conhece é fundamentada no bem estar social, físico, financeiro, entre outros fatores. Ela depende de uma conjuntura positiva para aquele que a experimenta, por esta razão é frágil e inconstante, e não proporciona uma segurança duradoura (Is 48.22).
O cristão experimenta em sua vida outro tipo de paz, gerada por sua fé, trazendo a calma à sua mente e suas emoções, e está relacionada com sua salvação em Cristo Jesus. Esta realidade se evidencia quando, em meio a provações, dificuldades ou vicissitudes, um filho de Deus conserva a certeza que o Pai Celestial tem o controle de todas as coisas, e descansa em suas promessas (Sl 147.14).
Assim como a alegria produzida pelo Espírito Santo, a paz na vida do crente não depende do exterior, pois brota do seu relacionamento particular com Deus (Rm 5.1). Este sentimento é tão evidente na experiência pessoal de um servo de Deus, que alcança as pessoas que estão ao seu redor. Um autêntico cristão é um instrumento de paz (Tg 3.18).
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6,7).
Isaías disse: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is 26:3). Esta é a descrição de todo cristão que está sozinho no campo de batalha, protegido ao redor com as armas santas de Deus, e no comando da situação. Ele não está preocupado com o futuro, porque sabe quem tem o futuro em suas mãos. Ele não treme sobre a rocha, porque sabe quem fez a rocha. Ele não duvida, porque conhece Aquele que tira todas as dúvidas.
Quando nós nos entregamos às preocupações estamos tirando do nosso Guia o direito de nos dirigir em confiança e paz. Somente o Espírito Santo pode nos dar paz no meio de tempestades, agitação e desespero. Não devemos entristecer nosso Guia tolerando as preocupações ou dando muita atenção a nós mesmos.
Há diferentes tipos de paz: a paz de um cemitério, a paz trazida por tranquilizantes. Mas para o cristão a paz não é simplesmente ausência de conflito ou qualquer outro estado artificial que o mundo pode oferecer. É a paz profunda e permanente que Jesus Cristo traz ao nosso coração. Ele a descreve em João 14:27: “– Deixo com vocês a minha paz; a minha paz lhes dou, não como o mundo costuma dar” . Esta paz pode vir somente pelo Espírito Santo.
A paz de Deus que pode reinar em nossos corações sempre é precedida pela paz com Deus, que é o ponto de partida. Quando esta existe, a paz de Deus pode segui-la. Deste ponto de vista a obra salvadora de Cristo tem dois estágios: Primeira, Ele foi capaz de terminar a guerra que havia entre o homem pecador e o Deus justo. Deus estava mesmo aborrecido com a humanidade por causa do seu pecado. Jesus, com Seu Sangue, proveu a paz. A guerra terminou; a paz veio. Deus estava satisfeito, a dívida cancelada, a contabilidade em ordem. Com Seus débitos pagos o homem estava livre, se estivesse disposto a se arrepender e se voltar em fé para Cristo, para receber a salvação. Agora Deus pode olhar com prazer para ele.
Mas Jesus não só nos libertou da escravidão e da guerra. Há um segundo estágio, graças a Ele – agora e aqui podemos ter a paz de Deus em nosso coração. A paz com Deus não é Somente uma trégua; a guerra terminou para sempre, e agora os corações redimidos dos antigos inimigos da cruz estão munidos de uma paz que está além de qualquer conhecimento humano, e mais alto que qualquer voo de águia que possamos imaginar.
4.
“Longanimidade
(gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
É próprio de alma nobre e generosa, é uma virtude fundamental em nosso relacionamento com Deus e com a família, e como repercute em nosso testemunho.
A ausência desse princípio dá margem ao desespero, à precipitação e a alguns outros sentimentos negativos, como: o ressentimento, a amargura, o rancor, a ira e a cólera que podem nos levar a enfermidades internas e externas. A impaciência pode trazer consigo problemas sociais e domésticos como no relacionamento familiar e conjugal.
Destarte, o único caminho para ficarmos imunes a tudo isso é deixar que o Espírito Santo envolva o nosso ser. Isto se dá por intermédio da entrega e renúncia total de nossa natureza a Deus.
Ø AS ADVERSIDADES

A tempestade em nosso lar tem como objetivo desnudar os alicerces da comunhão com Deus e pôr às claras o nível do nosso compromisso com o Senhor. Ela faz com que a vida seja real, de carne e osso, com travesseiro regado pelas lágrimas no silêncio solitário da noite.
Ø
Quando as dificuldades e tormentas se apresentam de formas intensas, e o cristão sente-se incapaz de por si mesmo alterar a ordem das coisas, não se resigna, antes procura pelos meios da graça agir e vencer com a direção de Deus.
Vale salientar que resignação é diferente de longanimidade, pois aquele é o ato de renunciar, dar de mão, é fruto da desesperança, obra da incredulidade, coisa da carne. A verdadeira paciência é resultado da ação sobrenatural do Espírito Santo na vida daqueles que sabem que podem esperar no Senhor, pois somente Ele, segundo a sua vontade, tem o poder de trazer da morte para a vida todos os sonhos, planos, objetivos e realizações.
Ø A RESIGNAÇÃO.

Duas passagens bíblicas que ilustram com clareza atitudes de desespero e total ausência de longanimidade:

“Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus de morre.”
Jó 2.9
“E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal.”
Gn 19.26
Percebe-se que em ambos os casos, paira um sentimento de resignação, conformismo e falta de ânimo para recomeçar ou renúncia à vida, antagonizando a longanimidade, que através da fé e da graça, o cristão suporta os revezes da vida e procura reconquistar o que se perdeu, recomeçando de onde parou.
Ø A PACIÊNCIA

A longanimidade vislumbrada em Jó, nos trás uma reflexão de quão importante é suportar os momentos amargos e espinhosos, chorando e gemendo, porém fiel e grato a Deus.
Valeu apena esperar com paciência no Senhor:
“E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.” Jó 42.10

Enfim, pensando na paciência, não apenas em nosso cotidiano, de fé e comunhão com Deus, imagino que esta virtude também está relacionada à maneira como nos relacionamos com o próximo e nossos familiares.
5. “Benignidade”

(gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
Ø Qual a diferença entre benignidade e bondade?
Existe uma relativa diferença entre benignidade e bondade, embora sejam termos bastante parecidos.Benignidade é a disposição em ser bondoso com o próximo. Significa excelência de caráter, pensar bem a respeito das pessoas.
Ser benigno significa também ser flexível. Deus não quer que sejamos demasiadamente exigentes (fardo pesado sobre os discípulos) e inflexíveis.
Bondade é a ação de ser bom gentil e reto para com o próximo.
Devo pensar benignamente e agir com bondade.
É expressiva a palavra de Jesus: ”Amai. porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e serão filhos do Al­tíssimo. Pois ele é benigno até para os ingratos e maus” (Lc 6.35). Duas coisas destacamos desse texto: Primeira, ser Deus benigno; segunda, se formos como Ele é, teremos grande galardão e seremos chamados filhos do Altíssimo. O Deus benigno quer gerar filhos benignos!. Que bom seria se as pessoas pudessem dizer de todos nós, “tal Pai, tal filho”. As qualidades vistas no caráter do Pai são as qualidades nas quais os filhos devem crescer.
Paulo enfatiza a benignidade de Jesus ao introduzir a defesa de sua autoridade apostó­lica na igreja de Corinto: “A’ eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cris­to…” (11 Co 10.1). Que grande benignidade Jesus demonstrou para conosco, dando-se na cruz por nós. O propósito glorioso de Deus é introduzir em nossas vidas a beleza da pessoa de seu Filho. Ele quer que cheguemos aquele ponto em que no nosso andar, e através de nosso agir, revelemos o caráter de Jesus. Podemos reagir como Jesus reagiria diante de injustiças, insultos e momentos desagradáveis que surgem?
Não esqueçamos que nem sempre a nossa benignidade trará um retorno favorável. Quando assim ocorre, aí, ainda mais, será testada a benignidade que já se expressa de nós. Tudo que Jesus fez por Judas Iscariotes não o demoveu de traí-lo. Toda a benignidade de Deus para com Israel, não ganhou este povo para, através dele, chegar à integral realização de seus­ propósitos. Mesmo hoje a benignidade de Deus não é, muitas vezes, correspondida por nós. Nem sempre somos reconhecidos e agradecidos a Ele, mas Ele continua a nos amar. Quando Jesus contou a parábola do filho pródigo (Lc 15.11), sublinhou a benignidade do pai deste rapaz ao dizer: “O pai, porém disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Coma­mos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”. Que merecia esse moço? A benignidade do pai deixa de lado os erros passados do fi­lho e antevê a vida do filho reintegrada no seu verdadeiro lugar.
Também, no ensino de Jesus, encontramos ensinos onde a benignidade tem de se ex­pressar: “A qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e ao que quer de­mandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (Mt 5.39-42).
O ensino aqui é: Ao tratar com o nosso semelhante, devemos fazer tudo àquilo que ele possa esperar de nós e ir ainda mais adiante. Por que este gesto de benigni­dade? É justamente neste trato extraordinário, e que não era esperado de nós, que ganhamos o coração do outro.
Não esqueçamos que o único lugar em que podemos treinar o viver o caráter de Cristo é, justamente, em nossa vida diária, em tudo que nela ocorre. As virtudes do caráter de Jesus só estarão em nós quando praticadas, especialmente quando as circunstâncias são desfavoráveis a isto. ”Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós… pois sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.4,5). Se Jesus estiver em nós temos todos os recursos para ser como Ele é. Se falharmos é porque não permanecemos nele; é porque não deixamos que Ele seja o centro de nossa vida. Sem Ele no comando sempre fracassaremos.
Não esqueçamos: Se estamos em Cristo, estaremos crescendo sempre. Se não virmos isto ocorrer em nós, esperemos, e, em um momento certo perceberemos, ou os outros perceberão que há grandes transformações ocor­rendo em nossa pessoa. Sendo assim, sejamos agradecidos ao Pai, confiantes em sua promessa que diz: ”Quando ele vier, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é” (I Jo 3.2). Hoje não somos inteiramente benignos, mas estamos sendo formados benignos pelo Es­pírito Santo.
É a suavidade de caráter, a tranquilidade no espírito e a disposição de tratar com amabilidade o próximo. Ela é resultado da presença do Espírito de Deus em nosso viver, reflexo de um atributo divino (Jr 29.11), que se manifesta na conduta e no caráter dos filhos de Deus (Ef 4.1,2).
A benignidade é o desejo pelo bem,é a ausência de más intenções, a busca pelo bem estar de nossos semelhantes. A manifestação deste sentimento nobre no interior de um cristão o impede de desejar o mal a alguém, ainda que este tenha cometido graves erros (I Co 13.4). É um freio diante dos sentimentos de ódio, vingança ou revanche. Não significa fraqueza ou debilidade emocional, porque o caráter benigno de um cristão o faz sentir amor pela correção e princípios estabelecidos na Palavra de Deus. A benignidade também é um caminho para o perdão (Ef 4.32), para a compreensão das necessidades alheias e um estímulo à contribuição na Igreja (At. 2.41-47; 4.32-37).
Devemos sempre ser benignos com nosso próximo, lembrando que somos fruto da benignidade divina: “Quando eu disse: O meu pé vacila; a tua benignidade, SENHOR, me susteve” (Sl 94.18).


6. “Bondade

(gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
Bondade é uma virtude típica da pessoa que não mede esforços para levar o bem aos outros e nunca o mal. O bondoso sempre estende sua mão para alguém.
A riqueza dessa virtude está no interesse de gerar dentro de si, o contínuo desejo de promover satisfação, alegria e bem estar a aqueles que estão a sua volta, não considerando para isso, nenhum tipo de atributo a aquele que irá receber, mas se importando apenas em favorecê-lo.
A bondade e a benignidade se distinguem por uma linha tão tênue que quase não dá para se perceber a diferença ou complementação uma da outra já que existe, senão, não seriam denominadas diferentemente.
A benignidade é a manifestação de um caráter cordial que atraí o ser humano.

A bondade põe por prática gestos e atos de doação e autodoação para com os outros.
Vou dar um exemplo, que de uma forma simples entenderemos melhor:
Duas amigas saem para passear e comprar roupas. Uma bem rica e a outra de origem mais simples. Porém como muito amigas que são, chegam a uma determinada loja onde há dois vestidos na vitrine.
Um muito lindo e bem apropriado para a mais rica e o outro mais simples, porém, belo. Então a rica com sua amiga vão experimentar. Vendo ela que a amiga pobre gostou um pouco mais do vestido que seria para ela, diz então: “fica para você”, mas a amiga pobre diz que não tem o dinheiro necessário para aquele tipo de vestido e ela, sem titubear, diz: “te darei o vestido de presente”.
Ato de benignidade: a rica honrou a amiga antes do que a ela mesma sendo gentil e abrindo mão do vestido que tinha gostado e que era bem mais apropriado para ela.
Ø Com amor e gentileza, preferiu antes em honra, a amiga.

Ato de bondade: Deu o vestido a sua amiga visando o bem estar dela sabendo que através dos recursos financeiros da amiga somente, não haveria como obter tão lindo vestido.
Ø Amou a amiga como a si mesma, doando e doando-se.

Não visualizou com isso, perdas, mas somente o ganho. Qual ganho?
O amor retribuído da amiga, seu bem estar e o dela também, a felicidade que proporcionou… Essas coisas são transformadas em galardões eternos.
É sobrenatural. É celestial. Vem de Deus.


O amor pelo dinheiro tem separado grandes amigos, família, parentes, irmãos na fé… Por isso também a bondade tem se esfriado.
” Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. (I Tm 6:10)
Precisamos rever e reaver nossos valores e conceitos pois há muitos que sofrem sem saber o porquê.
Muitas vezes, porque tem conceituado em menor valor, seres humanos, tem os rebaixado ao nível da matéria, das coisas desse mundo.
São níveis diferenciados e de esferas bem distantes e incomparáveis meu amado e minha amada.
Pessoas que num momento de decisão, colocam em balança o valor da representatividade de uma pessoa querida comparado ao valor da representatividade do dinheiro ou dos bens que adquiriu ao longo da vida.
Tudo que obtemos é pela bondade do criador. Ele nos dá a vida, o sopro do seu Espírito, o ar para respirarmos, a saúde para trabalharmos, a inteligência e o conhecimento para avançarmos e adquirirmos riquezas nesse mundo. Mas tudo isso, para que venhamos a ser bons com nossos semelhantes assim como ELE o é conosco. Dando valor à vida humana e abençoando a outros.
Quando idolatramos o dinheiro pertencemos ao mundo, a mamon, que é o deus do dinheiro.

Quando idolatramos a essência divina do amor, pertencemos a Cristo.
Ø Bondade vem do ato incondicional de amar, sem avaliações.
Coisas materiais são compráveis pelo dinheiro. Ser humano não. Não há valor e nem preço nesse mundo que possa nos avaliar. O nosso preço vem do alto, vem do céu daquele que se entregou e pagou preço de sangue por nós. Pelo sangue de Cristo fomos comprados.
Quem mais faria isso por você e por mim?
Quem pagaria o preço de sofrer as penas do inferno e ainda morrer por você sabendo de antemão que você era culpado? Só Jesus o fez.
Nós só temos uma vida, não há outras.
Sem direito a passar a limpo, é só rascunho. Não dá para voltar a fita. É sempre em frente.
“E assim, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto, o juízo”. (Hb 9.27)
Portanto não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem como está escrito em Rm12.


“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo; vai e volta amanhã então te darei, se o tens agora contigo”. (Pv 3:27,28)

“O homem bondoso faz bem a si mesmo, …” (Pv 11:17)
“O homem bom tira do tesouro bom coisas boas, …” (Mt 12:35)
Sejamos BONS!

Por detrás de toda atitude daquele que segue a direção de Deus, há um desígnio do Senhor para sua vida, um propósito. Por isso devemos vigiar para que não entremos em tentação e ao invés de produzirmos bondade como fruto verdadeiro, venha produzir maldades através de atos fingidos de bondade.


7. “Fé”
(gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
Quando se fala em fé, logo nos lembramos de Hebreus 11 que define a fé de maneira fantástica: “ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”. (Hb11:1), ou seja, somos rápidos em trazer a memória o conceito bíblico da fé, todavia, invariavelmente nos esquecemos de que a fé – TAMBÉM – faz parte do fruto do Espírito Santo. Aleluia!
As versões bíblicas atualizadas usam o termo “fidelidade”, entretanto, na edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original, o termo empregado é FÉ.
No grego a palavra fé é “pistis”, aparecendo cerca de 250 vezes nas páginas do Novo Testamento. Os seus variados conceitos tais como: confiança – segurança e crença – alude a um objetivo primordial, que é a certeza e a confiança dos justos em Deus.
Diz a Palavra que o “justo viverá por fé e também de fé em fé e não pelo que vê, pois, podemos facilmente ser enganados pelo campo puramente visual, todavia, uma vez que a fé é posta em ação produzirá resultados surpreendentes naquele que a possui”.
A fé consiste em confiança de alma em Jesus Cristo – o Autor e Consumador de nossa fé: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” – (Hb 12:2), resultante de uma experiência pessoal com Ele. A alma passa reconhecer a veracidade das realidades espirituais, por ter visto e experimentado tais coisas; e reconhece-as intuitivamente.
A fé, de parceria com o arrependimento, produz a conversão – e é salutar nos lembramos de que a cada dia de certa maneira estamos nos convertendo. Também a fé é o princípio orientador e normativo da vida, e não meramente uma fonte originária. Por igual modo, a fé não é uma nova obra ou algum novo mérito. Pelo contrário, é a entrega da alma às mãos do Todo-poderoso Senhor Jesus Cristo, alicerçada sobre o conhecimento espiritual.
Isso permite nos ver quão distante é isso do simples conceito de crença em algum credo ou alguma filosofia de vida, conforme a fé tem reduzida em tantas denominações denominadas evangélicas nos dias atuais. Posto que a fé, paralelamente ao arrependimento, perfaz a conversão, a fé é, realmente o passo inicial da conversão, portanto, não há conversão sem ela e não há manutenção de conversão igualmente sem ela, mas isso só pode ocorrer mediante operação do Espírito Santo.
Alguém pode crer em um Jesus histórico, ou mesmo em certos fatos acerca de Jesus Cristo, mas isso é tão-somente resultante da fé e não a sua substância. A entrega da alma às mãos de Jesus Cristo, como Senhor – com a finalidade de ser transformada segundo a Sua imagem, nisso é que consiste a verdadeira fé.
Fé é um “princípio” que permeia a vida espiritual inteira, sendo seu iniciador, seu guia, seu aperfeiçoador. É por isso que a Escritura diz: “O justo viverá da fé”. Importante notar que o justo viverá DÁ fé, e não “na” ou “de” fé.
A fé é vitalizada pelo amor, pois, do contrário, não será a verdadeira fé sob-hipótese alguma. A fé é criada, fortalecida e confirmada pela comunhão com Cristo, através do Espírito Santo, portanto, será sempre um contato divino com o homem.
É fundamental que a pessoa viva em comunhão com o Espírito Santo para que possa de fato conhecer a fé.
A fidelidade é uma característica que evidencia a presença do Espírito Santo na vida de um cristão, manifestada em seu relacionamento com Deus e com o próximo, abrangendo todos seus vínculos sociais.
A fé como Fruto do Espírito Santo é a qualidade que nos mantém firmes no propósito de agradar a Deus por meio de nosso viver, resistindo e vencendo as influências mundanas que tentam desviar nossa confiança no Senhor. Esta mesma fé nos habilita a vencer as obras infrutuosas da carne, bem como o escárnio por nossa fidelidade a Deus em meio a uma geração perversa.
A fé como qualidade do Fruto do Espírito também está vinculada a lealdade e a honestidade em nossos relacionamentos interpessoais. É a fidelidade que afasta as máscaras e a falsidade no trato com as pessoas e, principalmente, com os nossos irmãos em Cristo. Ela é autenticada quando enfrentamos o mundo por amor ao Senhor (Ap. 2.12,13), se manifesta na lealdade aos relacionamentos familiares (Ef 5.22-33: 6.1-4), no compromisso com a igreja local (Hb 10.25), nas contribuições para a obra de Deus (Ml 3.10) e em todos os aspectos da vida do crente.
A fidelidade é a prova da influência divina no caráter de um cristão, imprimindo a lealdade no coração e a legitimando a firmeza de suas convicções.
E o seu senhor lhe disse: Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25.21).


8.“Mansidão”

(gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com equidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, ( Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
Ø O que não é mansidão
· Morosidade
Mansidão não está ligada a ser moroso, não ter iniciativa, aceitar tudo do jeito que está para não se irar. Não é isso. Uma pessoa mansa vive muito mais do que uma pessoa iracunda, agitada, amargurada, porque administra melhor situações difíceis. Portanto, quando você pensar em alguém manso, lance fora da sua mente pensamentos como alguém inerte, sem vida, passivo, que não tem direção, que não está apto para reivindicar os seus direitos. Mansidão não está ligada a nada disso.
· Timidez
Não podemos crer que uma pessoa mansa é o mesmo que uma pessoa tímida, porque os tímidos não conquistam, pelo contrário, são os primeiros na fila dos que vão para o inferno.
· Frieza
Uma pessoa mansa não é alguém frio e calculista, mas é aquela que, mesmo calada, analisa o que está acontecendo de errado ao seu redor e consegue reverter o quadro, porque não age na impulsividade das emoções. Sabe tomar decisões precisas.
· Tolice
Quem é manso possui o espírito de sabedoria. Portanto, uma pessoa mansa não é o mesmo que alguém tolo. Não confunda as coisas. A mansidão é resultante da verdadeira humildade. Como já citamos, a mansidão de Gálatas 5:22 é contextualizada dentro do Fruto do Espírito, é considerada uma virtude, uma das grandes qualidades espirituais.
A mansidão também pode estar associada à humildade, registrada em Filipenses 2:1-11. Porque todo manso é obediente, humilde, ou seja, tem as qualidades mais marcantes do ministério de Jesus.
Jesus é nosso Maior Exemplo de mansidão. E Ele nos concederá esta graça. Seremos pessoas mansas para agradar ao Pai e colher êxito em todas as áreas da nossa vida.
O ESPÍRITO SANTO VEM PARA ESTABELECER O CARÁTER DE CRISTO EM NÓS
Ao fazê-lo, nos toma pessoas inteiramente diferentes das demais pessoas no mundo. Estamos no mundo, mas não somos do mundo.
“Não são do mundo, como eu do mundo não sou.” (Jo 17:16), disse Jesus ao Pai.
É evidente que são poucos os cris­tãos que chegam a compreender e viver, em todas as suas consequências práticas, a posição que temos no Senhor crucificado e ressuscitado. Notemos o texto extremamente significativo de Hb 2 . 11: “Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos.”
Jesus, o que santifica, e nós que somos santificados, todos procedemos do mesmo Pai. Jesus nos trouxe para o mesmo ní­vel em que Ele está. Se Jesus não se envergonha de nos chamar de irmãos, e ao dizer ao Pai, que nem Ele, nem nós, pertencemos ao mundo, está afirmando que temos uma nova família e uma nova nacionalidade: SOMOS CIDADÃOS DO REINO DA FAMÍLIA DE DEUS.
Somos o que Hebreus clama: ”Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.” (Hb 3:1)
Não importa sa­ber o que é o mundo, seja bom ou mau, nós não somos do mundo, muito embora estejamos ne­le e ele seja o lugar de nossa atividade diária, de conflito e de disciplina. A medida de separação que Jesus tem do mundo deve ser a mesma medida que devemos ter. Então temos que viver a nova vida e possuir um novo caráter que se coadune com a vida do Reino.
Isso se destaca de modo especial, quando pensamos nesta expressão do fruto do Espírito Santo: MANSIDÃO.
O mundo não admite a mansidão; para ele isto é um sinal de fraqueza. Entretanto o homem mais forte que passou pela terra, declarou de si mesmo: ”… E aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração …” (Mt11:29)
Mansidão foi colocada por Jesus como uma das bem-aventuranças. ”Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.” (Mt 5:5). Para Jesus, mansidão é uma felicidade; algo que podia ser encontrado em sua pessoa: ”Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. (“ (Mt11:29)
Ø SER DISCÍPULO DE JESUS É TER UM MESTRE GENTIL E HUMILDE
De início, vamos dizer que mansidão é não reagir contra o mal que nos fazem e não reivindicar qualquer direito. Há uma ocorrência na vida de Jesus que mostra seu espírito de mansidão. Ele tomou a resolução de ir a Jerusalém. O caminho mais curto, saindo da Judéia, era atravessar Samaria.
Jesus mandou alguém á frente para preparar-lhe pousada. Mas os samaritanos não quiseram recebê-lo. Ouvindo isto, Tiago e João zangaram-se e fizeram uma sugestão: mandar cair logo do céu sobre Samaria. Jesus ime­diatamente reprovou esta sugestão. O texto conclui dizendo: ”Eles seguiram para outra aldeia.” (Lc 9:54-56). Isto é tudo, o assunto está resolvido.
A mansidão revela uma brandura de gênio e índole , que é resultado da verdadeira humildade . Humildade esta resultante do reconhecimento do valor alheio somado à recusa de considerarmo-nos melhores que o nosso semelhante . Assim era o caráter de Moisés e , talvez , devido ao seu excelente gênio manso , Deus o tenha escolhido para torna-se libertador , estadista , historiador , poeta , moralista e legislador do povo de Israel .
E , a despeito de possuir mansidão, veio a ser um dos maiores Líderes do Antigo Testamento , a ponto de formar de uma raça absolutamente escrava e sob as maiores dificuldades uma noção agressiva e poderosa , que alterou completamente o curso da Humanidade .
A mansidão deve ser exercida juntamente com o amor, principalmente no sentido admoestar aquele que se encontra em pecado. O que exerce qualquer tipo de autoridade jamais deve esquecer este fruto, pois ele é primordial para a disciplina. O apostolo Paulo, corrigindo a igreja em coríntio disse : ” Por que o Reino de Deus consiste não em palavra , mas em poder . Que fareis ? Irei a voz outros com a vara ou com amor e Espírito de mansidão ?
1 Co 4.20,21
Aos colossenses , sabedor de alguns problemas existentes na igreja , não poupou palavras exortando que acabassem com as contendas , principalmente através da pratica do espírito de mansidão :
” revesti-vos , pois , como eleitos de Deus , santos e amados , de ternos afetos de misericórdias , de bondade , de humildade , de mansidão , de longanimidade . Suportai – vos uns aos outros , perdoai-vos mutuamente , caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou , assim também Perdoai ” vós ;”
(Cl 3.12,13)


9. “Temperança”
(gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

Temperança é ter moderação em suas atitudes, ou seja, ser equilibrado em seus desejos e vontades. Sabendo dominá-los de forma que não venham prejudicar sua vida. Não devemos fazer tudo que temos vontade, pois muitas dessas coisas podem nos fazer mal. Precisamos, primeiramente, saber se é da vontade de Deus e vai de acordo com Seus mandamentos. Devemos ter domínio sobre nossas vontades.
A falta de temperança leva as pessoas a cometerem atos, muitas vezes, que vão contra os ensinamentos de Deus, e a única forma que podemos evitar esses excessos é nos enchendo do Espírito Santo.
“Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e desejos. Se vivemos pelo Espírito, procedamos também de acordo com o Espírito.” (Gl 5-24,25).
A temperança é o “freio” de nossas vidas.
Somente pelo poder do Espírito Santo o cristão consegue ter o autocontrole sobre as suas fraquezas: desejos, paixões, impulsos, hábitos, práticas e costumes que desagradam a Deus.
Temperança, é a capacidade natural de autocontrolar-se. É uma qualidade e virtude de quem é moderada ou de quem modera seus apetites e paixões A temperança natural, todos a possuem: cristãos e não cristãos, porém, a temperança como Fruto do Espírito, é uma virtude manifestada pelo Espírito Santo na personalidade do cristão, somente os cristãos a possuem, é algo divino em nós. É a capacidade espiritual de autocontrolar-se. É o freio de nossas vidas. É o controle de si mesmo sob a orientação do Espírito Santo. “Antes subjugo o meu corpo e o reduzo a escravidão…” (I Co 9,27)
Há um conflito espiritual interior, entre a “carne” e o Espírito.
Há um conflito espiritual interior na vida do crente, ou ele submete-se às más inclinações da “carne”, i.é., às má inclinações de sua natureza humana pecaminosa, ou ele submete-se à vontade do Espírito Santo: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opem-se um ao outro; para que não façais o que quereis” (Gl 5. 16).

O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
Um cristão sóbrio possui, pelo Espírito Santo, a capacidade de controlar ou equilibrar suas ações e emoções. Esta sobriedade é característica de um crente maduro e que tem sua vida guiada pelos parâmetros da Palavra de Deus (I Pe 4.2).
A atuação da temperança no nosso viver diário é resultado de um árduo e diligente exercício em nossa personalidade. É a submissão de nossos caprichos à vontade do Espírito de Deus, de nosso temperamento às orientações divinas e o amoldamento de nossa natureza carnal aos padrões divinos de comportamento (Tt 2.12).
“Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; Aprovando o que é agradável ao Senhor” (Ef 5.9,10).
Se entregarmos todo o controle de nossa vida ao Espírito Santo, Ele, infalivelmente, vai produzir o seu fruto em nós através de uma ação contínua e abundante. Como cristão tudo que concerne ao caráter santificado, ou seja, a nossa semelhança com Cristo, é obra do Santo Espírito “até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4:19).
Que o Senhor nosso Deus nos ajude a viver com intensidade o Fruto do Espírito Santo, revelando a influência abençoadora de Deus em nosso caráter.
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Jânio

Sou Presbítero, Professor de teologia e pesquisador de religião. Pertenço á Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Estrácio. Fica na Rua Hadok Lobo, 92 no Estácio. Pastor Presidente Jilsom Meneses de Oliveira. Contatos com o autor 0 + operadora e código local 26750178 ou 81504398 minha caixa de mensagem janioestudobiblico@hotmail.com a minha caixa de mensagem janio-estudosdabiblia@bol.com.br Meu endereço no Facebook é janiosantosdeoliveira.oliveira.

Fonte: Artigos Gospel

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