Originários das revistas em quadrinhos, os super-heróis impressionam com seus poderes, que ganharam em mutações, acidentes, experiências ou até de deuses da mitologia. Mas esses seres poderosos também mostram fraquezas bem humanas: a raiva, a sede de vingança, as paixões não realizadas, o orgulho ou até alguma substância à qual tenham “alergia”, que lhes faça passar mal.
Há especialistas que afirmam que nós gostamos de vê-los porque nos animam com a idéia de superar nossos próprios obstáculos. Também dizem que eles nos seduzem com sua beleza e poder. E há quem critique as histórias dizendo que elas defendem o modelo de vida e de sociedade dominante. Qualquer que seja a explicação, o fato é que ver estes filmes é uma gostosa fantasia.
Pena que, na vida real, a gente não tem toda hora um herói para nos salvar... ou será que tem?
Em uma proporção bem maior e mais duradoura, temos um grande herói. Ele já nos salvou. Ele acompanha toda a nossa vida. Ele nos anima diante dos problemas que temos em todo o tempo, e não só nas poucas horas em que dura um filme. Esse herói “mais-do-que-super” não tinha nenhuma fraqueza, mas assumiu as nossas. É o herói Jesus! Ele não precisa de capa e roupas coloridas, nem de efeitos especiais para nos impressionar. Também não precisa esconder sua verdadeira identidade. Já se mostrou à humanidade uma vez por todas, em uma vida de humildade, usando seu poder no tempo certo. Hoje e para sempre, ainda continua a mostrar o seu amor.
A gente curte e se diverte no cinema e nos gibis com as histórias dos super-heróis. Mas pode viver uma aventura muito maior, a da vida, com o Herói de verdade.
Rev. Herivelton Regiani
Capelão do Colégio Ulbra Cristo Redentor
Frase:
“A menos que eu aceite minhas falhas, certamente duvidarei também das minhas virtudes”.
(Hugh Prather)
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