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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os manuscritos do Mar Morto


Os manuscritos do Mar Morto, descobertos, provavelmente, em 1947 por beduínos árabes chegaram às mãos dos estudiosos no fim daquele ano e no começo de 1948. As descobertas se realizaram nas cavernas nos penhascos margosos que distam entre um e dois km ao oeste da extremidade nordeste do Mar Morto perto de uma fonte copiosa de água doce chamada Ain Fexca (Feshkha).

Esta localização à margem do deserto de Judá, faz que às vezes haja a expressão "manuscritos de Ain Fexca", ou "manuscritos do Deserto de Judá".

Os manuscritos foram vistos por vários estudiosos na parte posterior do ano 1947, e alguns deles confessam que na época, menosprezaram-nos como sendo falsificações. Um dos professores que reconheceram a verdadeira anti­guidade dos manuscritos foi o falecido Prof. Eleazar L. Sukenik da Universidade Hebraica, e ele conseguiu mais tarde comprar alguns deles. Outros manuscritos foram levados para a Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, onde o Diretor interino, Dr. John C. Trever, percebendo seu grande valor, mandou fotografar os pedaços que foram levados a ele. Uma das suas fotografias foi enviada ao Prof. William F. Albright, que imediatamente declarou que esta foi "a descoberta a mais importante que já tinha sido feita no assunto de manuscritos do Antigo Testamento".

Especialista estudando os manuscritosOs manuscritos que foram comprados pela Universidade Hebraica incluíam o Rolo de Isaías da Universidade Hebraica (lQIsb), que contém uma parte do Livro, a Ordem da Guerra, conhecido também como A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas (1QM), e os Hinos de Ações de Graças, ou Hodayot (1 QH). Os manuscritos comprados pelo arcebispo sírio e publicados pelas Escolas Americanas de Pesquisas Orientais incluíam o Rolo de Isaías de São Marcos (lQI5a), que é um rolo do Livro inteiro, o Comentário de Habacuque (lQpHab), que contém o texto dos caps. 1 e 2 de Habacuque com um comentário, e o Manual de Disciplina (1QS), que contém as regras para os membros da comunidade de Cunrã.

Subseqüentemente, estes manuscritos passaram a integrar o patrimônio do Estado de Israel, e são conservados num santuário especial da Universidade Hebraica em Jerusalém. Têm sido publicados em numerosas edições e recensões, e traduzidos para várias línguas, havendo grandes facilidades para quem deseja estudá-los em tradução ou em fac-símile.

Depois da descoberta destes manuscritos, que são de grande importância por ter sido quase unanimemente reconhecido que pertencem ao último século a.C. e ao primeiro século d.C., a região onde foram achados tem sido sujeitada a exploração sistemática. Numerosas cavernas têm sido achadas, e até agora, onze destas cavernas têm oferecido materiais da mesma época dos manuscritos originais.

Fonte: http://www.apocalipse2000.com.br/profecias20.htm

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