Empresa israelense lança sistema para investigar indivíduos na nuvem e
em redes sociais. A tecnologia também extrai registros de celulares e já foi
usada para reconstituir vídeos apagados em celular do pai de Bernardo Boldrini,
garoto assassinado no RS em 2014.
A
Cellebrite, empresa israelense líder em tecnologias para a investigação de
provas em dispositivos móveis, irá apresentar na feira internacional de
segurança e defesa LAAD 2015 (de 14 a 17 de Abril no Riocentro), um novo
sistema capaz de varrer os serviços em nuvem das operadoras e prestadores de
serviços para localizar pistas capazes de provar o envolvimento de suspeitos em
casos criminais. Batizada de UFED Cloud Analyzer, a nova tecnologia quebra
proteções e bloqueios, como senha e criptografia, e é capaz de identificar até
mesmo postagens anônimas, perfis verdadeiros ou falsos em redes sociais e
contas de webmail abertas pelo proprietário de um smartphone ou tablet.
A
nova tecnologia também vasculha os eventuais vínculos do suspeito com outras
pessoas investigadas (ou com a vítima), através da varredura em trocas de
mensagens ou ligações, arquivos de áudio e vídeo guardados em redes sociais ou
sites na nuvem e até pela localização GPS em dia hora definidos pelo
investigador. De forma fácil e rápida, o investigador ou examinador
profissional é capaz de varrer toda a vida virtual de um ou vários indivíduos e
elucidar informações como falsos álibis, relacionamentos sociais, hábitos de
deslocamento e locais visitados pela vítima ou suspeito. Durante a LAAD, a Cellebrite
também apresenta a sua solução de investigação em dispositivos móveis e em
nuvem na forma de um Quiosque, próprio para ser instalado em delegacias, postos
de fronteira e pontos de revista e fiscalização em geral.
Fonte: Pletz
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