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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Artigo: Os Caminhos do Êxodo



A rota do êxodo é motivo de estudo de muitos pesquisadores, geógrafos e arqueólogos ao redor do mundo. Além de uma grande prova do amor de Deus, esse caminho faz parte da história do Oriente Médio e está ligado diretamente à história da humanidade.

Durante quatrocentos anos o Povo do Senhor sofreu com a escravidão no Egito e, após Moisés os libertar, seguiram de volta à Terra Prometida aos hebreus. Depois de muitas provas que Moisés apresentou ao Faraó, este finalmente deixou ir os israelitas. Iniciou-se então o caminho que iria durar 40 anos.


A Escolha da Rota


Com a liberdade nas mãos os hebreus seguiram Moisés em direção à Canaã. O caminho não era longo pela faixa de Gaza, mas para que ninguém se arrependesse e decidisse retornar o Senhor fez com que Moisés os levasse para a rota mais complicada. Logo nos primeiros dias alguns pensaram em desistir, mas a volta seria muito difícil, e então foram forçados a continuar. 

E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e volte ao Egito.

Êxodo 13:17


Aquele era o povo escolhido por Deus e Ele tinha que os ensinar suas leis antes que eles habitassem em Suas Terras. Por isso o senhor os fez seguir pelo deserto do Sinai para prová-los. O percurso que deveria ser curto acabou durando 40 anos. Todo esse tempo foi suficiente para punir aqueles que não tinham fé e ensinar o Seu Povo.

Mesmo tendo dificuldades, nada de essencial faltou aos hebreus nesses 40 anos. O Senhor foi misericordioso até mesmo na provação.


A Travessia do Mar Vermelho

Uma das passagens do êxodo mais valorizada é a travessia do Mar Vermelho. Logo que os israelitas saíram do Egito ficaram acampados na praia, ainda no país do Faraó. Quando os Egípcios souberam que os hebreus ainda estavam ali se arrependeram de tê-los deixado e ir e decidiram persegui-los.

 Quando Moisés se deu conta da chegada de todo o exército de Faraó apontou sua mão para o mar, que se abriu formando duas paredes com solo firme ao meio, criando passagem ao Seu povo. Os hebreus passaram sem problemas pelo meio do mar. Os soldados tentaram segui-los, mas conforme iam entrando o mar se fechava, matando todos eles afogados.



Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o SENHOR fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se em seco, e as águas foram partidas.

E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.

(Êxodo 14:21-22)



O estudo do Mar Vermelho localizou o local onde ele se abriu depois de muitos anos de escavações e mergulhos. O local é o mais citado por pesquisadores devido ao grande número de indícios lá encontrados.







A praia de Nuweiba, no Egito, era a única praia no Mar Vermelho com área suficiente para suportar a grande quantidade de pessoas acampadas. No fundo do mar nesta parte foram encontradas rochas em linha reta, formando o que se parece com uma estrada.



Na região também foram encontradas rodas dos carros dos soldados. A madeira se deteriorou com o tempo, mas os metais continuavam intactos e seguem o modelo dos carros utilizados pelos exércitos da época. Ossos humanos que podem ter sido dos soldados também estavam no local.





Esta área foi também motivo de estudo devido a profundidade do mar, que seria grande e suficiente para afogar um exército inteiro.

Provações no deserto

 Após a travessia do Mar Vermelho os Hebreus continuaram pela península do Sinai, onde passaram por muitas provações e avançaram pouco em muitos anos.

 Depois de três dias da travessia chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas. E o Senhor as fez doce para que eles bebessem. Em 1988 o explorador Bob Cornuke encontrou uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho, provando mais este episodio.


Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.

E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?

E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.

Êxodo 15:23-25



Em Refidim, na região do Sinai, os israelitas permaneceram um tempo acampados e sentiam sede, pois não havia água em nenhum lugar do deserto. Ali Moisés abriu uma fenda em uma rocha de onde começou a brotar água pura.

 Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.

Êxodo 17:6

 Os pesquisadores localizaram nesta região uma rocha com uma fenda com indícios de erosão e alisamento provocados pela nascente.

Foi na região do Monte Sinai onde os hebreus ficaram acampados mais tempo. Ficaram ali até terminarem de receber todas as leis do Senhor. Daquele povo, Deus separou os bons que mantiveram sua fé durante toda a peregrinação.


As recompensas do Senhor

Este Povo escolhido pelo Senhor acompanhou Moisés até o Monte Nebo, onde era possível ver a Terra Santa. Moisés não entrou na Terra Prometida com o povo, sua missão foi guiá-los até ali. Neste monte Moisés morreu e foi enterrado.


Os israelitas entraram em Canaã e seguiram suas vidas à lei do Senhor até as próximas gerações.



O Êxodo é um dos mais importantes livros da Bíblia e serve como prova do amor de Deus para com Seu povo. Os caminhos do povo israelita hoje são sagrados e fazem parte da rota de peregrinação de cristãos vindos de todos os lugares.



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