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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pesquisa aponta que 74% dos brasileiros fazem dieta depois das férias


Uma pesquisa feita pelo site de viagens TripAdvisor aponta que 74% dos brasileiros fazem dieta quando voltam de férias.

De acordo com o levantamento, 39% fazem dieta às vezes, 19% fizeram muitas vezes, 17% sempre fazem e 26% nunca fizeram dieta depois das férias.

Entre os 600 brasileiros consultados, 62% disseram que se permitem comer mais nas férias e 19% que tentam manter uma dieta saudável nesse período.

Já pensando nos quilos adicionais, 45% fazem algum tipo de dieta antes das férias.

Quando perguntados sobre o consumo de bebida alcoólica, 42% afirmaram beber mais e 28% que costumam beber a mesma quantidade de quando não estão de folga.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 13 de setembro.

Fonte: Folha.com

Cardiograma

A vida de fé não é uma escada.

Apesar de às vezes nossa mente querer dizer que não, nosso coração sabe disso muito bem. Não é possível só subirmos. Podemos até já ter galgado vários degraus. Mas, em algum momento, uma dificuldade, uma tentação ou uma oportunidade de erro nos faz cair. Todos estamos sujeitos a isso, do maior ao menor.

Todos.

Penso que uma figura que ilustra melhor nossa caminhada é a do eletrocardiograma.

Nele, via de regra, não há uma linha contínua, mas oscilações. Altos e baixos. Esta variação mostra um coração ativo, pulsante, bombeando vida e vigor para todo o corpo.

O coração que vive em fé, também. Há os momentos de alta - grandes ações, gestos maravilhosos, atitudes que merecem um aplauso de pé. Mas este mesmo coração, bombeando ideia nada boas para mente, braços e pernas, pode levar o seu dono aos momentos de baixa. De insegurança, raiva, inveja ou atitudes impensadas. E nesta hora, vemos como ele, frágil, precisa de força.

Pensar em escada pode criar dois tipos de pessoas. As que se acham melhores por supostamente já estarem bem alto; e as que se acham piores, por supostamente estarem tão lá embaixo que não têm como subir.

Pensar em eletrocardiograma gera uma imagem mais equilibrada. Até porque Deus mesmo nos mostra que somos justos e injustos. Santos e pecadores. Errados e certos. No sentido de que, quando o médico é Jesus, a parte justa, certa e equilibrada é por conta de Seu tratamento. Mas Ele sabe que não conseguirmos estar só em alta. Precisamos dele nos momentos de baixa. Ele nos estende a mão e nos faz subir  Assim, diminuímos as variações e mantemos o coração batendo em Suas mãos vivo, ativo, confiante. Sem sonhar, entretanto, com uma linha reta.  Por dois motivos principais. Primeiro, porque é impossível. Segundo, porque todos sabemos o que um eletro em linha continua quer dizer.  

Cardiograma, numa tradução livre, significa, o registro do que acontece no coração. Olhando para o que a Palavra de Deus registra, podemos ter sempre certeza: o nosso coração vai ter altos e baixos.

Mas enquanto for com fé na Mão do Médico, jamais vai deixar de pulsar com vida e vigor.

 
Frase:

"Se você está seguindo no rumo errado, lembre-se de que Deus encheu a estrada de retornos."
H. Jackson Brown

 
Rev. Lucas André Albrecht

Fonte: Toque de Vida

domingo, 29 de setembro de 2013

Caravana Sentindo o Poder do Senhor


Suba no Monte Sinai e sinta-se ainda mais próximo de Deus ao fazer a sua oração, depois disso você ainda sentirá o poder libertador de entrar na Terra que mana leite e mel e poderá realizar suas orações nos mesmos locais onde Jesus esteve!



Saída: dezembro de 2013
Roteiro: Egito e Israel



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Informações: Quer comprar uma viagem? (11) 3422-2664 / (11) 7752-0841 ou 100*36936 ou envie um e-mail.

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sábado, 28 de setembro de 2013

Programa com histórias de aeroporto estreia 5ª temporada


No movimentado saguão do maior aeroporto do Brasil, a câmera se aproxima de uma moça, anônima.

À espera da mãe e da irmã, ela vira personagem da quinta temporada do programa "Chegadas e Partidas", do GNT, apresentado por Astrid Fontenelle, que estreia na próxima quarta-feira.

Nele, de supetão, Astrid garimpa histórias de quem está se despedindo ou se encontrando no saguão do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).

Nessa história, a vinda da mãe é assunto delicado na família: por causa da morte do marido (pai da moça), ela está de volta ao país, de mudança para a casa da filha.

Durante a conversa, Astrid refaz uma pergunta: "Quem vem mesmo com a sua mãe?". "Minha irmã e meu pai", a moça responde num ato falho. "Ué, mas o pai não morreu?" O pai estava vindo na bagagem da viúva. Na verdade, as cinzas do pai, que faziam naquele momento a segunda viagem internacional com a mulher (tudo escondido, é claro).

"Achei que eu fosse me acostumar com as histórias ou que elas fossem se repetir. Mas não", conta a apresentadora. "Sinto que é como se as pessoas não tivessem tantos amigos. E então eu estou lá para ouvi-las, neste mundo de 140 caracteres."

Apesar das narrativas diferentes, o programa dá a impressão de que aquelas vidas têm algo em comum.

Para Astrid, é justamente essa identificação do "Chegadas e Partidas" que atrai espectadores.

É um trabalho "intenso", nas palavras de Astrid. Tão "emocionante" que ela pretende desdobrá-lo em um livro, que reunirá histórias que outrora ouviu no aeroporto.

"Tem aqueles filhos que vão para o Japão para trabalhar e passam 20 anos sem encontrar os pais, casais que se conhecem pela internet e esposas que fogem de maridos violentos", conta. "E eu aprendi a não julgar [as pessoas]. Esse é o meu exercício no programa."

"Chegadas e Partidas"
Estreia da nova temporada
Quando quarta-feira, às 20h, no canal pago GNT
Classificação livre

Fonte: Folha.com

A Cena Cultural em Israel


Me lembro perfeitamente de quando comecei meu caminho no mundo das artes e constantemente ouvia sobre as infindáveis opções culturais nesse pequeno espaço de terra. Entretenimento para todas as idades, línguas e “espécies”. Programações noite a dentro (que realmente vão até o amanhecer), pequenas casas de shows, teatros escondidos dentro de estação de ônibus (que lotam todas as noites), feiras de arte, música e moda em todos os cantos.

Na cena musical desde shows dos mais especiais como Madonna e Barbra Streisand, a Orquestra Filarmônica de Israel conduzida por Zubin Mehta até festivais de música electro-indie no deserto, que acontecem a 1 hora da cidade, e que nos fazem sentir como se estivéssemos em um tipo Woodstock por algumas horas. Encontros mais íntimos de cantores com seu fãs em pequenos bares nas ruas conhecidas pela boemia da cidade como Bialik, Geula, Levontin 7 e a Ozen Bar, bares em geral gerenciados por músicos de muito bom gosto, com espaço para novos e talentosos músicos assim como tradicionais e nomeados como Beri Sakharof, e que possuem programação muitas vezes do início da tarde até a manhã do dia seguinte.

 

De vez em quando comparo os dias e noites daqui com outras grandes cidades no mundo e me dou conta da rapidez que os minutos passam e da intensidade feroz da vida em Israel.

No mundo do teatro, no qual adentrei não faz muito tempo, a novidade está no circuito alternativo. Acredito que isso vem acontecendo em virtude do cansaço do público frente aos antigos assuntos como judaísmo, holocausto, Tanach… O mundo do teatro alternativo tem ganhado mais e mais espaço. A situação econômica dos artistas frente aos grandes teatros como Habima (Teatro Nacional) e HaCameri não tem sido simples e os mesmos tem aderido de forma massiva a casas como Tzavta (Ibn Gvirol), Teatro HaSimta (em Yaffo) e Teatro Tmunah (no sul de Tel Aviv), onde faço a curadoria e produção de arte da peça “חלום על נייר זכוכית” (Chalom Al Niar Zchuchit), lenda urbana sobre sonhos e valores na sociedade hoje. As obras nestas casas de teatro vem a ser mais ligadas com o cotidiano do público e também dos atores. Obviamente com preços mais acessíveis, o que tem lotado suas salas. Dessa forma Tel Aviv vem criando pequenos Sohos e bairros como Florentin, Neve Tzedek e Yafo imitam a vida como a vida imita a arte.

O que talvez faça uma grande diferença no espectro cultural do pais, principalmente daqueles que vivem perto ou nos próprios centros urbanos, é a necessidade de aprendizado e a importância que a arte-educação tem na sociedade. Cá entre nós não se pode dizer que o israelense (e coloco dentro deste termo todos aqueles que nasceram aqui ou imigraram jovens) é o supra sumo da cultura… No fim das contas vivemos aqui numa miscelânea de identidades e na conhecida “cultura do grito”  (por que querendo ou não vivemos todos no  Oriente Médio acreditando que somos diferentes dos que nos rodeiam, mas isto é assunto para outro momento), porém ainda me impressiono com a quantidade de famílias inteiras que chegam aos museus na Noite Branca (noite em que a cidade está repleta de eventos e os espaços culturais tem entrada franca) e em todo decorrer do ano também. Um outro fator importante na observação das razões de porque este meio é tão rico é o sucesso do termo arte-educação.

Um dos melhores museus para exemplificar esta realidade é o Children’s Museum, onde sou responsável pelo desenvolvimento de conteúdo e faço parte do grupo de curadoria, que é localizado em Holon, a 20 minutos de Tel Aviv, cidade conhecida hoje em dia como cidade da cultura e do esporte. O museu é vivenciado de forma experiencial através de uma visita guiada com o objetivo que o visitante rompa com conceitos pré-existentes frente a uma diferente realidade.

No museu encontramos a exposição “Diálogo com o Escuro”, onde por uma hora o espectador não vê absolutamente nada e tenta se colocar no lugar de um deficiente visual, acontece o mesmo em “Convite ao Silêncio”, onde o público passeia no universo de surdos via diversas atividades, “Diálogo com o Tempo”, onde nos colocamos no lugar de um velho e por último “Na altura dos Olhos”, que traz artes para crianças de forma muito mais acessível. Ou seja, famílias inteiras desde os 2 anos de idade até 120 passam o dia dentro do museu, que está sempre lotado, principalmente na época de festas.  Em Holon estão também o Museu de Comics e o Museu de Design, o último conhecido mundialmente por sua arquitetura. O Museu de Arte de Tel Aviv também possui um belo departamento de educação, para todas as idades, munido de importantes profissionais das artes.

E por último a obra prima: Israel Museum. Localizado em Jerusalém, além dos pergaminhos do Mar Morto, toda a parte arqueológica e judaica é dono de um dos acervos de artes visuais mais ricos que já tive a honra de presenciar. O museu está entre os 10 maiores do mundo e talvez a parte mais especial do mesmo seja o departamento jovem, o que faz o museu tão acessível e visitado. Esse departamento funciona todos os dias, é subsidiado por diversos doadores e tem como objetivo simplificar e aproximar o grande público às artes. Está constituído de workshops, uma grande biblioteca de livros infanto-juvenis – a única do mundo organizada alfabeticamente pelo nome do ilustrador e não do autor – e exposições itinerantes de grandes nomes como Escher, Picasso e também de estudantes. Eu diria que o ponto comum e especial entre todos os museus que citei acima é o espaço que possuem para atividades didáticas, ou seja, arte-educação e trabalho que fazem para aproximar o público em geral das artes.

 

Para aqueles que seus parâmetros de tamanho são única e exclusivamente medidos a metros realmente seu lugar não é por aqui. É possível que o Israelense se orgulhe em dizer que Tel Aviv é uma pequena Nova Iorque, no entanto eu me orgulho muito mais em dizer que ela é uma pequena megalópole, rica em diversidade de pessoas ligadas pela sua cultura, que tem muito em comum com a Big Apple porém cheia de charme encantos do Oriente Médio.

 

Fonte: Conexão Israel

 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A voz do povo é a voz de Deus?

Não é de hoje que ouvimos pessoas usando esse termo para, sob certa questão, afirmar que, ao ser em sua grande maioria esta decisão seria como que Deus assinando embaixo, independente  de qual seja o motivo que é posto em pauta para que, o povo assim decidindo, torne-se válido
     As pessoas têm uma tendência em afirmar que as decisões tomadas pela maioria sejam corretas, sejam verdadeiras, e usam como pretexto a velha frase: “ a voz do povo é a voz de Deus. Um bom exemplo a ser citado foi quando o povo de Israel pediu um rei , porém não era a vontade de Deus, porque ao pedir um rei,estava na realidade de3sprezando o sistema de governo que Deus tinha planejado para seguir seus próprios planos. Essa rejeição traz ao povo, conforme Samuel preveniu, perdas, encargos e sofrimento (l Samuel  10)
     Dizer que a voz do povo é a voz de Deus, é afirmar que Deus aprova as decisões, dizer que Deus é pelo povo, independente da questão que é imposta pelo “povo”. Porém Deus não compactua com blasfêmias, com mentira, enfim, com o pecado. Porque, infelizmente, as pessoas hoje em dia tem “prestado sua voz” a partir das referidas obras carnais, as quais não agradam a Deus. Infelizmente hoje em dia o “povo” esta cada vez mais compactuando com o pecado, indo de contramão a palavra do Senhor, pois estão sendo mais amantes de si mesmo, das coisas deste mundo cada vez mais corrompido, ao invés de cuidar das obras de Deus, os frutos do espírito, citados em (gálatas 5:16-26).

     Obedecer a Deus e a sua palavra, independente da voz do povo, ainda é a melhor escolha, pois você estará escolhendo a melhor parte: obedecer a Deus.

 
Meu nome é Wendson Alves dos Santos, tenho 29 anos, sou cristão à cerca de quatro anos e defendo que o evangelho tem que ser espalhado, divulgado; e vejo como uma boa ferramenta a internet e seu meio de se propagar a palavra de Deus.
 
Fonte: Artigos Gospel

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ateus criam primeira "igreja ateísta" do mundo


Um templo, um grupo de louvor, momento da oferta, um pregador e uma mensagem para a audiência. Em milhões de igrejas é isso que acontece quando pessoas se reúnem para cultuar a Deus. Não na “Assembleia de Domingo”.

O que parecia uma brincadeira dos humoristas Sanderson Jones e Pipa Evans, tornou-se algo mais sério. Eles criaram a primeira “igreja ateísta” do mundo. Inaugurada em Londres no início do ano, surgiu como uma alternativa para aqueles que gostam de ir à igreja, mas não creem em Deus.

Jones e Evans afirmam que receberam centenas de e-mails de pessoas interessadas em abrir locais assim nas suas cidades. O site da Assembleia afirma que trata-se de “uma congregação sem Deus, que se reúne no primeiro domingo de cada mês para ouvir palestras, cantar músicas e celebrar a maravilha da vida”. Seu lema é oferecer um espaço para quem quer “viver melhor, ajudar com frequência e questionar mais.”

Aos poucos, eles foram criando um “plano de expansão”, preparando vídeos, estrutura de marketing e todos os recursos que puderem oferecer. Mas cada pessoa que deseja iniciar uma “igreja ateísta” está livre para fazer as reuniões como achar melhor.

Em sua primeira “turnê missionária”, os fundadores da igreja irão visitar 22 localidades ao redor do globo em 40 dias. É uma tentativa de ajudar a formalizar as novas Assembleias de Domingo que estão se organizando nessas cidades. Seus esforços irão de outubro a novembro deste ano, passando por países como Reino Unido, EUA, Canadá e Austrália.

“Iniciamos com uma congregação em Londres, em janeiro, reunindo cerca de 30 pessoas. Mas nossa taxa de crescimento já atingiu 3000% este ano. Isso pode fazer de nosso grupo a igreja que mais cresce no mundo. Afinal, os ateus são o grupo que mais cresce no mundo”, diz o comunicado oficial enviado à imprensa.

Um dos primeiros passos é criar uma comunidade online onde eles poderão discutir as atividades e os temas defendidos pela Igreja. De acordo com Jones, “será um tipo de Wikipedia para boas ações, aberta para ações comunitárias”.

Para eles, esta é uma oportunidade para criar uma comunidade que possa atrair e envolver ateus, agnósticos e céticos em geral. Judeus, budistas e curiosos também estão frequentando as reuniões.

Jones esclarece sua motivação: “Nós somos grandes fãs da religião. Acreditamos que igrejas podem fazer grandes coisas”. Curiosamente, Richard Dawkins, o ateu mais famoso do mundo disse este mês que apoia o estudo da Bíblia nas escolas e que tem “certo amor pela igreja”.

Embora possa parecer uma contradição, a Assembleia de Domingo já anunciou que tem um calendário, o qual inclui a celebração da Páscoa e do Natal ateístas.

Matt Slick, presidente e fundador do Ministério de Pesquisa e Apologética Cristã, acredita que esse tipo de movimento é perigoso. ”O diabo está trabalhando através deles para substituir a igreja cristã por uma igreja demoníaca. Este movimento é uma manifestação do inimigo do Evangelho tentando substituir o cristianismo, corrompê-lo e enfraquecê-lo”, dispara.

“A igreja cristã tem de perceber que estamos em guerra. Todo cristão deve compreender isso. Em Lucas 22:36, Jesus disse aos seus discípulos para vender a capa e comprar uma espada. Ele não estava dizendo para eles serem violentos. Sua intenção era ressaltar que devemos estar prontos para a batalha e nos defendermos dos ataques do mundo quando sairmos para pregar o Evangelho a todos.”

 

Fonte: Portal Fiel

 

LOUVAMOS A DEUS OU AO DIABO?

Bom é render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Louvai ao SENHOR, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor. Salmos 92:1 e Salmos 147:1.
A música é a arte do céu, a rainha das artes, a linguagem da alma. A música é universal, transcendental, atemporal e eterna. A música é um veículo de comunicação anterior à palavra. A música é uma das forças mais poderosas do mundo. O seu ritmo interfere em nossa estrutura muscular, altera nosso batimento cardíaco, nossa velocidade de marcha ou nosso sistema respiratório. A música é um instrumento de comunicação do homem com Deus e de Deus com o homem. O homem fala a Deus através dos cânticos e Deus fala ao homem por intermédio da música. A música é um veículo de mão dupla. Por ela, louvamos a Deus e também proclamamos a mensagem de Deus aos homens. A melodia interfere poderosamente nas emoções e pode levar pessoas da alegria às lágrimas ou da euforia à calma em poucos instantes. Um exemplo claro deste fato é Saul. Pois ao desobedecer ao Senhor o Espírito se retirou dele e Deus permitiu que um espírito maligno se apossasse dele que o perturbava constantemente, e somente quando Davi tocava a harpa Saul sentia-se melhor. Manda, senhor nosso, aos teus servos que estão na tua presença, que busquem um homem que saiba tocar harpa; quando o espírito maligno, enviado de Deus, te sobrevier, tocará ele com a sua mão, e te acharás melhor. 1 Samuel 16:16.
A música tem um poder de influencia muito grande e é por isso que Agostinho, no seu livro “Confissões”, admitiu que guando a música o sensibilizasse mais do que as letras que se cantavam, tinha a clara sensação de que havia pecado. Todo tipo de música é uma forma de adoração, quer seja a Deus ou ao diabo. Através da música adoramos a Deus ou a satanás. O verdadeiro louvor procede de um coração regenerado, daquele que creu em sua inclusão no corpo de Cristo, que morreu e ressuscitou com o Senhor. Todos os que creram tem louvor em seus lábios: Então, creram nas suas palavras e lhe cantaram louvor. Salmos 106:12.
A vida cristã deve parecer mais com uma festa de casamento do que com um enterro. A música marca as grandes celebrações e vitórias do povo de Deus. Miriam cantou depois da travessia do mar vermelho. Davi cantou ao trazer a Arca da aliança para Jerusalém. Tiago 5:13b. diz: Está alguém alegre? Cante louvores.
Todos os que creram estão unidos à Cabeça que é Cristo e fazem parte do corpo do Senhor que é a igreja. Por isso devemos celebrar louvores a Deus com união entre os irmãos. A união do povo de Deus, já é uma grande causa de alegria e um símbolo de vitória. Onde há união entre o povo de Deus, “ali o Senhor ordena a Sua benção e a vida para sempre”. Agora onde falta comunhão, inexiste louvor e adoração. A alegria é uma das marcas distintivas do povo de Deus. As celebrações do povo de Deus precisam ser festivas e cheias de grande júbilo. O Evangelho que abraçamos é boa-nova de grande alegria. O Reino de Deus que está em nós é alegria. O fruto do Espírito é alegria. A ordem de Deus para a igreja é: Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Filipenses 4:4.
Mas, antes que alguém possa louvar a Deus, precisa conhecê-Lo. Louvar um Deus desconhecido, ou dar graças a um que é conhecido apenas como “duro e severo”, exigindo e cobrando, seria impossível. Pedir a um coração que chora, para cantar ou a uma alma em escravidão para louvar, seria zombar deles. O livramento precisa ser conhecido e usufruído; a salvação precisa ser consumada e recebida, antes que uma explosão de louvor possa escapar dos lábios do homem, ou que uma nota de ação de graça suba a Deus. Cada questão deve ser resolvida, a consciência deve estar tranqüila e o coração cheio, antes que o louvor possa começar. Isaías 63:7 Celebrarei as benignidades do SENHOR e os seus atos gloriosos, segundo tudo o que o SENHOR nos concedeu e segundo a grande bondade para com a casa de Israel, bondade que usou para com eles, segundo as suas misericórdias e segundo a multidão das suas benignidades.
Vemos nas Escrituras Sagradas o primeiro cântico que foi entoado por um povo salvo e o momento do seu cantar veio imediatamente depois, e como resultado, da sua salvação. É bom saber tudo isto, pois muitos que hoje cantam deveriam chorar e os gemidos seriam uma expressão mais autêntica do seu coração do que os cânticos. Quando o povo de Deus chegaram ao Mar Vermelho, eles estavam em terror, seus inimigos estavam ao seu redor, poderosos; eles gritavam de medo; não podiam cantar. Como poderiam cantar quando estavam nas próprias garras da morte? Agora, porém, tudo mudou; o inimigo foi derrotado e a vitória foi ganha. A sequencia é: eles “viram”; eles “creram”, e então eles “cantaram”. Vamos ler em Êxodo 14:31 e 15:1-2. E viu Israel o grande poder que o SENHOR exercitara contra os egípcios; e o povo temeu ao SENHOR e confiou no SENHOR e em Moisés, seu servo. Então, entoou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e disseram: Cantarei ao SENHOR, porque triunfou gloriosamente; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei.
É exatamente aqui que o louvor se encaixa; é depois da salvação e não antes dela. Os pés são primeiramente tirados do “lago horrível, dum charco de lodo” e então o novo cântico enche a boca. O pródigo recebeu primeiro o beijo de amor do pai, e depois “começaram a alegrar-se”. Filipe desceu à Samaria e pregou-lhes a Cristo; o povo creu na Palavra e houve “grande alegria naquela cidade”. O etíope, no deserto de Gaza creu, e então seguiu o seu caminho “jubiloso”. No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. Salmos 13:5.
O louvor é o transbordar do coração cheio da certeza da graça e do amor de Deus e só pode vir de alguém que já morreu com Cristo. Hoje vemos multidões de homens e mulheres religiosos cantando salmos e hinos, domingo após domingo, usando a linguagem mais ortodoxa, a música mais arrebatadora, a harmonia e o arranjo mais perfeitos e, contudo, se não são salvos, se jamais passaram pela cruz, o assunto todo é uma coleção solene de falsidades. Enquanto uma alma estiver “morta em ofensas e pecados” não pode louvar, porque os mortos espiritualmente não louvam. Está escrito nos Salmos 115:17 Os mortos não louvam o SENHOR, nem os que descem à região do silêncio.
Estamos assistindo nos dias de hoje os mais atrevidos insultos que são apresentados ao Deus dos céus sob o pretexto de louvor. As mais solenes cenas dos sofrimentos do Senhor são colocadas em música e cantadas por centenas de pecadores descuidados, e aplaudidos por milhares mais! As agonias da morte do Filho de Deus são produzidas em forma popular para agradar os gostos repugnantes de homens perversos, para acalmar suas consciências e levá-los a esquecer do dia quando o Assassinado e os assassinos se encontrarão. Para os redimidos há o perfeito louvor em seus lábios. Como é bom cantar o mais doce cântico da salvação: “de Cristo sou, e Cristo é meu”. Vamos ler o último texto de Salmos 18:2-3 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte. Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.


  

 
Sou o pastor Claudio Morandi, líder da igreja evangélica em Sidrolândia - MS Aprecio a leitura da Palavra de Deus, livros evangélicos, jornais e outros. Espero contribuir para a edificação dos santos e pela graça de Deus pregar a Cristo crucificado e torná-lo conhecido em todo lugar.
 
Fonte: Artigos Gospel

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Revista Isto É: A força das pastoras


As mulheres ganham espaço nos altares evangélicos do Brasil, conquistando cada vez mais fiéis para essas denominações. Em algumas igrejas, quase metade do corpo pastoral é feminino.

O papa Francisco voltou a surpreender o mundo na quinta-feira 19, quando, durante longa entrevista, de 29 páginas, publicada no jornal jesuíta italiano “La Civiltà Cattolica”, não se furtou a falar sobre assuntos indigestos para a Igreja Católica, como aborto, gays e o papel das mulheres. “É necessário ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. O gênio feminino é necessário nos locais onde se tomam decisões importantes”, afirmou, num discurso que, à primeira vista, pode soar progressista, mas continua tão engessado quanto as colunas da Praça de São Pedro. Em seu comentário, o pontífice enaltece o gênero, mas o coloca como apêndice dos homens na estrutura da Santa Madre Igreja. Ou seja, nada mudou desde sua visita ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, há dois meses, quando, na volta para o Vaticano, foi questionado por um jornalista durante o voo, sobre o direito das religiosas. Francisco, assim como fizeram seus antecessores, deixou claro que as mulheres são semelhantes aos homens – mas não iguais; são importantes para o crescimento do catolicismo – mas jamais irão atingir o status de sacerdotes. “Sobre a ordenação das mulheres, a Igreja falou e disse: não! Esta porta está fechada”, sentenciou. Enquanto a Igreja Católica segue acorrentada a essa tradição milenar, o grupo dos evangélicos, aquele que mais cresce e faz frente aos católicos no País, anda em sintonia com as mudanças em relação ao lugar das mulheres na sociedade. Transformações essas que vêm fazendo com que elas ocupem cada vez mais postos de liderança e atraiam milhares de fiéis para os templos cristãos.

O mais novo e fulgurante exemplo de liderança feminina religiosa é Cristiane Cardoso (foto ao lado), filha de Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. A jovem acaba de superar a marca de um milhão de cópias vendidas de seu livro “Casamento Blindado” e faz sucesso na tevê à frente do programa “Escola do Amor”, na Record, que apresenta junto com o marido, Renato. “Entendemos que a liderança da mulher é uma necessidade da igreja e vai muito além do título ou cargo que ela exerce”, afirma Cristiane. “Temos pastoras consagradas no Brasil e ao redor do mundo.”

Quem abriu caminho para Cristiane e tantas outras foi Sônia Hernandes (foto ao lado), da Igreja Renascer em Cristo. Apesar de Estevam Hernandes, seu marido, ter o título de apóstolo, é atribuído à bispa Sônia o papel de protagonista. É ela quem arrebata multidões na Marcha para Jesus e reúne milhares de evangélicos nas ruas de São Paulo todos os anos. “Sem o viés feminino que Sônia trouxe à igreja, por certo a denominação não teria tido tanto avanço como houve no Brasil, sobretudo em São Paulo”, afirma Rogério Rodrigues da Silva, pesquisador da Universidade de Brasília.

Para a professora Sandra Duarte de Souza, de ciências sociais e religião da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), em muitas instituições religiosas as mulheres conseguem criar uma empatia muito mais sólida com a comunidade do que os homens. Na Igreja Batista da Lagoinha, fundada em Belo Horizonte (MG), 44,6% do corpo pastoral é do sexo feminino – a cultuada cantora gospel Ana Paula Valadão é uma delas. Entre os metodistas, as mulheres representam aproximadamente 30% dos pastores – a mesma porcentagem é verificada entre os presbíteros da Igreja Anglicana. Até mesmo uma das mais conservadoras denominações pentecostais brasileiras, a Assembleia de Deus, tem aberto caminhos para as fiéis ocuparem altos postos na sua hierarquia. No mês passado, a denominação permitiu pela primeira vez em sua história que mulheres assumissem o cargo de evangelistas. Para essa posição, que permite, por exemplo, que a eleita dirija um templo, duas jovens foram consagradas no ministério do Brás, em São Paulo. “Já não dá mais para negar a importância da mulher dentro das nossas igrejas”, diz Samuel Ferreira, pastor da Assembleia. “Eu não tenho o direito de negar a elas a prerrogativa de exercerem essa liderança.” Especialistas no tema ouvidos por ISTOÉ têm notado um aumento no número de ordenações de mulheres, principalmente daquelas que estudam para atingir um alto posto na instituição. Ainda é bem maior o contingente de religiosas escaladas para tarefas como limpar e ornamentar a igreja, cozinhar e assessorar pastores em visitas externas. Mas vê-las pregando em púlpitos, batizando, realizando casamentos e celebrando a ceia são cenas vistas já com normalidade e frequência em muitos templos.

Aos 48 anos, a gaúcha Margarida Ribeiro é reverenda da Igreja Metodista, que possui uma bispa entre as oito pessoas que ocupam esse posto no Brasil. Para tanto, ela encarou seis anos de preparação por meio de estudos teológicos e experiências em comunidades. Hoje, em 27 anos de pastorado, já foi titular em 20 igrejas. Mas o início não foi fácil. Quando pisava em alguma comunidade para pregar a palavra, Margarida ouvia o seguinte questionamento: “Você quem vai fazer o culto? Onde está o seu pai ou marido?” Hoje, no entanto, conta com orgulho que, ao ser convidada a dirigir cultos em igrejas pentecostais que possuem dois púlpitos, é frequentemente instada a pregar no principal, local costumeiramente ocupado por um homem. A reverenda, hoje, cuida da criação da primeira comunidade em Santa Isabel, interior de São Paulo. No Rio Grande do Sul, já esteve à frente de templos em zonas rurais, atuou na pastoral do agricultor, desenvolveu atividades sociais, ecumênicas e com mulheres, além de ter supervisionado trabalhos de outros pastores.

Para Margarida e outras lideranças femininas de origem protestante histórica, a ascensão dentro da hierarquia está muito atrelada à formação teológica, o que facilita o acesso delas a posições de destaque. É o que aponta a professora Sandra, da Umesp. No universo pentecostal e neopentecostal, no entanto, fazer parte do corpo sacerdotal depende em muitos casos do apadrinhamento de personalidades da instituição. Recentemente, só para citar um exemplo, um ministério da Assembleia de Deus consagrou compulsoriamente todas as mulheres de pastores presidentes no Brasil. “Ordenar ou não mulheres não classifica uma igreja como mais ou menos patriarcal. Ter mais mulheres na hierarquia pode significar apenas um dado”, alerta a professora Sandra.

Sarah Sheeva (foto ao lado) é alvo de preconceito até hoje simplesmente por ser uma mulher que constrói sua trajetória no meio evangélico sem ser referendada por alguém do sexo masculino. Filha de Baby Consuelo e ex-membro da Igreja Celular Internacional, ela se tornou pastora aspirante aos 38 anos, depois de 16 dedicados à denominação. Hoje, aos 40, ela acaba de se mudar do Rio de Janeiro para Goiânia. Deixou de ser pastora da igreja local e, em vez de administrar uma igreja, preferiu ser pastora missionária e viajar pelo Brasil para realizar palestras e conferências em diferentes denominações evangélicas. “Pessoas ficam com um pé atrás quando chego. Pensam: ‘Mas é essa jovem que vai trazer a palavra, ministrar um congresso?’”, diz. “Temos de nos esforçar duas vezes mais para ganhar a confiança.” A missionária Sarah, ex-ninfomaníaca assumida e mãe de uma jovem de 21 anos, tem um canal no YouTube que já foi visto por dois milhões de pessoas. Alguns vídeos nos quais comanda o culto das princesas, uma espécie de pregação misturada à autoajuda, somam 150 mil visualizações. O que ela fala tem ressonância também no Twitter, onde é seguida por 120 mil pessoas, e no Facebook – sua página já recebeu 325 mil curtidas. Muitas são as confissões evangélicas que reconhecem o dom espiritual das mulheres, mas lhes negam um título, como o de pastora. “Dizem que não há respaldo na Bíblia”, afirma a pastora Simone Saiter, 40 anos, da Igreja Viva Praia da Costa. Uma passagem do apóstolo Paulo é frequentemente usada por lideranças evangélicas que excluem as mulheres de seus quadros: “As mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei” (1Coríntios 14:34)

O silêncio exigido naquela época, porém, fazia parte de um contexto cultural. Os cristãos se reuniam em sinagogas, onde as mulheres não podiam se manifestar. Para evitar atrito com os judeus, eram orientadas a apresentar seus questionamentos em casa, junto dos maridos. Hoje, a realidade é outra. A pastora Simone e duas amigas, casadas e formadas em teologia, resolveram dar voz à palavra que aprofundavam em núcleos de estudo. Decidiram abrir uma igreja evangélica, a Viva Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo, em 2011. As três são as únicas pastoras da denominação, hoje frequentada por cerca de 100 membros. “Uma liderança feminina dá credibilidade. Mulher não é vista como exploradora da fé, como ocorre com os homens”, diz o bispo Hermes C. Fernandes, da Igreja Reina. Instituição com cerca de 120 templos, a Reina tem 40 mulheres entre seus 160 pastores. Uma delas, a carioca Miriam de Lourdes Silva, realiza uma próspera obra à frente de um templo na comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. Naquela área dominada pelo tráfico de drogas, Miriam, 48 anos, já converteu cerca de 20 pessoas, segundo suas contas, todas ex-traficantes. Detalhe: nenhum de seus antecessores do sexo masculino conseguiu tal feito. “Teve um pastor que gastou R$ 20 mil para blindar a igreja dele. A nossa é blindada pelo Espírito Santo”, diz ela.

Um dos motivos para o aumento do número de mulheres no corpo pastoral, segundo o sociólogo Ricardo Mariano, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio Grande do Sul, é o crescente sucesso do movimento gospel, onde as estrelas são as cantoras. Aos 37 anos, Ana Paula Valadão é um dos maiores expoentes do gênero no País. “O movimento gospel colocou não somente homens, mas também mulheres em evidência”, diz Ana Paula, que estudou em um seminário para poder ser consagrada. “Algumas cantoras começaram a se destacar nos grupos de louvor e um dos desdobramentos disso foi o reconhecimento da capacidade que a mulher tem para exercer a função de liderança, inclusive em outras frentes.” Não é um diploma que faz uma pastora. Esse título se ganha na prática, com a comprovação da vocação e dos dons espirituais. Mesmo assim, a presença de fiéis do sexo feminino em seminários evangélicos é crescente já há duas décadas. A porta para o exercício do pastorado pode não se abrir para boa parte delas. Mas a busca por conhecimento é a melhor forma de forçar a maçaneta.

 

Fonte: Folha Gospel

Israel: Terra de leite, mel, sol e chuva


O Estado de Israel localiza-se no continente asiático, em uma região conhecida desde o princípio do século XX como Oriente Médio 1. Localizada a não muitos quilômetros da Europa e da África, o pequeno país de 22.072 km² 2 acaba por ser influenciado climaticamente por três continentes e possui uma variedade de vegetação e clima desproporcionalmente abrangente para seu tamanho. Podemos chegar a ver neve em Jerusalém, que se localiza a pouquíssimos quilômetros do Deserto de Judá, onde a temperatura chega a 45º no verão. Pouco mais de 200 km separam o Lago Kineret (ou Mar da Galileia), onde chega a chover 28 dias por mês durante o inverno, do seco Deserto do Neguev. Por falar em Neguev, o que dizer de Mitzpe Ramon, localizado no coração do deserto onde esporadicamente neva no inverno? A geografia de Israel é complexa como o mosaico cultural do país: há de tudo, e tudo está misturado. Falaremos um pouco sobre isso, então.

 

Não sou geógrafo, mas me recordo um pouco das minhas aulas de geografia dos ensinos fundamental e médio. O clima em Israel é temperado mediterrânico. O clima temperado se caracteriza por ter as quatro estações do ano bem definidas. O clima mediterrânico tem como marca os verões extremamente secos e os invernos chuvosos, ao contrário do que acontece na maior parte do mundo. Isto se dá porque os ventos quentes do Saara empurram as nuvens do Mediterrâneo para longe da costa, impossibilitando as chuvas de verão. Ou seja: além de não chover durante todo o verão, os ventos (sobretudo no deserto e na orla) são quentes. E durante o inverno, que raramente chega a ter temperaturas negativas, a sensação térmica diminui em dias chuvosos e ventosos. Primavera e outono são os meses mais agradáveis, com temperaturas amenas, chuvas esporádicas e dias ensolarados. Evidentemente que quanto mais se aproxima do verão, mais quente é o primavera, assim como seu princípio é mais frio e chuvoso por começar logo que termina o inverno. O mesmo acontece com a outono nos períodos próximos às estações mais extremas.

 

Nada do que foi escrito até agora é estranho para alguém que já foi a Península Ibérica, sul de Itália ou França, litoral norte da África, Bálcãs, Turquia ou outros países litorâneos situados após o Estreito de Gibraltar. O que há de especial em Israel são as grandes diferenças climáticas existentes dentro de um país tão pequeno. Darei aqui, então, minha narrativa pessoal sobre as condições climáticas do país onde vivo.

 

Nascido e criado no Rio de Janeiro, a umidade e o calor não são novidade na minha vida. Como boa parte dos cariocas presunçosos, eu nunca imaginei que seria difícil para alguém como eu acostumar-me com o calor em nenhuma parte do mundo. Ledo engano. O calor do verão israelense beira o insuportável! A temperatura máxima na maior parte habitada do país raramente ultrapassa os 33º, mas a violência com a qual o sol toca a superfície, aliada aos ventos quentes, comuns em quase todo o território, faz com que a sensação térmica chegue aos 40º facilmente. A diferença em relação ao Brasil é o que eu chamo ironicamente de falta de esperança: não há a mais remota chance de que chova após o dia 15 de junho. Não há frente fria. Não há queda brusca de temperatura. São pelo menos 90 dias de calor insuportável. E pode piorar: há algo em Israel chamado sharav: ondas de calor vindas do deserto do Saara, que elevam de 2 a 5º a temperatura, fazendo qualquer carioca malandro pedir arrego. Voltaremos a ele mais tarde.

 

Evidentemente o calor não é igual em todas as regiões. Em cidades mais altas como Jerusalém, Safed ou no Golã, há ventos frescos durante o verão. O sol é acachapante como em qualquer lugar, mas as sombras e as noites são bem mais agradáveis. A região chamada de “Centro” (litoral oeste e sua periferia), que envolve Tel-Aviv, é caracterizada pela umidade. Durante os três meses do verão não há vento fresco. As noites são quentes e o suor é inevitável. A maioria dos israelenses detesta a umidade. Eu hoje também a detesto: clima úmido e calor atuando juntos são agradáveis somente quando há chuvas torrenciais equilibrando a temperatura. O Neguev, por incrível que pareça, pode ser menos radical: o clima é seco, a umidade do ar pode chegar aos 5% durante o verão. A temperatura tem máximas de mais de 40º, e o sol junto ao vento quente tornam o clima pesado para respirar. No entanto, as sombras e a noite são muito mais amenas que o litoral. Fugir do sol é uma boa dica. O Deserto do Neguev, no entanto, não é a região mais quente do país. Há outros dois desertos em Israel: o Deserto de Judá (que abarca também parte da Cisjordânia), onde se localizam o Mar Morto e a antiga fortaleza de Massada e o deserto de Arava, no extremo sul do país, chegando até o Mar Vermelho (onde se localiza o balneário de Eilat). Por lá o clima seco não ajuda a amenizar o clima nem à noite, e a temperatura pode chegar aos 46º. E a região do Mar da Galileia, segundo a Wikipedia, registrou a maior temperatura da história do país 3: 53,9º em 1942. A região é úmida e quente. Em outras palavras: junta o que há de pior do verão em cada região do país.

 

Meu texto pode parecer um desabafo, mas, acredite, os israelenses em sua maioria adoram o verão. Pode ser que haja alguma influência da infância, já que é justamente no verão que ocorrem as “longas férias”. Mas boa parte dos israelenses lota as praias do país: de Ashkelon a Naharia, todas as praias estão abarrotadas de junho a setembro. Eilat, com seus 46º, é uma loucura! Famílias, soldados de férias, jovens, idosos e turistas estrangeiros de todas as idades entopem a cidade e divertem-se torrando suas peles. Explicável? Sim, para mim, sim.

 

Nunca vivi na região sul do Brasil, mas sei que o inverno por lá é bem mais rigoroso e longo comparado ao resto do país. Em Israel é assim, também. Eu, judeu ashkenazi, normalmente não sofro com o frio. Me agasalho bem e caminho pelas ruas de Tel-Aviv ou até mesmo de Jerusalém sem reclamar. Aos poucos o corpo se acostuma. Mas é de fato desagradável saber que a calça comprida me acompanhará invariavelmente todos os dias durante quatro ou cinco meses. Assim é o inverno aqui: longo, como é na Europa. Um pouco mais ameno do que na maioria dos países do velho mundo. Mas nem tanto.

 

A região do Centro é bem mais amena. No início do século XX ainda nevava em Tel-Aviv. Amigos meus juram ter presenciado neve na cidade de Kfar Saba (a 30 minutos de Tel-Aviv) nos anos 1990. Pode ser. Mas hoje, se a temperatura na região chega aos 5º, certamente será o dia mais frio do ano. O inverno no litoral israelense é um pouco mais frio e bem mais chuvoso do que o inverno paulistano.. A temperatura varia dos 6 aos 15º, em geral. Ninguém veste ciroulas, mas muitos telavivim 4 logo nos primeiros meses da estação, aproveitam a primeira brisa fresca e tiram dos seus armários seus sobretudos comprados em Paris para desfilar pelas ruas na moda do inverno. Dizem ser mais elegante, não sei. De moda eu não entendo muito.

 

Em Jerusalém isto é justificável. No fim de agosto as noites na cidade (e nos arredores, como na cidadezinha onde eu vivo) já são frias a ponto de exigir um suéter ou algo do gênero. No fim de setembro as noites já estarão frias. Outubro é como Tel-Aviv em janeiro. Novembro já não se vê mais ninguém com as pernas de fora. E de dezembro a março, o frio é intenso. A temperatura quase nunca chega aos negativos, mas a sensação térmica, sim. O vento é uma característica marcante da região, composta por montes e vales. Russos-israelenses já me disseram que não passavam tanto frio nos seus países de origem. Exageros à parte, o visitante ou o novato não podem deixar-se enganar pelos números: a temperatura não representa a sensação térmica nem no inverno, nem no verão. Esta é uma máxima sobre o clima israelense.

 

O país inteiro é frio. Haifa é fria. A Galileia é fria. O Neguev é frio. E o Golã é estupidamente frio. Em Jerusalém a neve pode aparecer de surpresa, mas igualmente pode não dar as caras. No Golã há neve em todos os anos. Às vezes mais, às vezes menos, mas há. E há muita chuva. Mais do que no Centro. O norte do país, em 2012, registrou um mês de janeiro com 28 dias de chuvas. A quantidade de água que caiu, no entanto, não foi suficiente para encher o Mar da Galileia, que, curiosamente, necessitou de pouco menos de 10 dias em janeiro de 2013 para, depois de 10 anos, finalmente ultrapassar a linha vermelha 5 que tristemente o caracterizava. Frio com chuvas é como se sente o inverno aqui. No deserto, obviamente, se chove pouco, mas pode haver até mesmo tempestades, que, mescladas com areia representam um perigo aos motoristas que encontram-se nas estradas sulistas. Com exceção de Eilat e do Mar Morto, durante o inverno, em nenhuma região do país se vê gente caminhando com braços ou pernas de fora, e isto não tem absolutamente nada a ver com a religiosidade do cidadão. Exceto, claro, quando chega um sharav. As mesmas ondas de calor que às vezes aparecem durante o verão, podem dar as caras no inverno e alegrar as pessoas. As temperaturas sobem, de repente, aos 20, 22, 27, até 30º, tornando o clima agradável e às vezes até enchendo as praias. O que é um pesadelo no verão, pode ser um sonho no inverno! Eu costumo dizer que o sharav durante o inverno nos leva à primavera. Se chega durante a primavera ou o outono, nos leva ao verão. E se chega durante o verão, nos leva ao inferno. É mais ou menos por aí…

Se você pensa em visitar Israel e não tolera o frio, pense bem antes de comprar a sua passagem. Se seu problema for com o calor ou com o sol forte, não venha durante o verão. A maior parte do ano, entretanto, registra temperaturas agradáveis: do fim de março ao início de junho, assim como do meio de setembro ao fim de novembro, na maior parte do país o clima estará ameno, possivelmente bom para ir à praia, para caminhas, fazer trilhas e etc. As chuvas são escassas e as roupas de frio podem ser leves. Isso, claro, se nenhum sharav chegar durante a sua estadia. Mas são só três ou quatro dias. E se você for aventureiro(a), e desejar conhecer um pouco dos extremos do país, desafie o verão e o inverno. Não deixa de ser uma experiência. Só venha preparado, com roupas de frio ou protetor solar. E beba água. Muita água.

Fonte: Conexão Israel

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Seguindo os Passos do Mestre


Acompanhe Pr. Elias Rodrigues e a Pra. Elisabeth Rodrigues, da Igreja Persbiteriana de Brasília (IPR- P Sul) durante esta viagem que percorrerá locais como as pirâmides do Egito, o Monte Sinai, o Tanque de Betesda, a Via Dolorosa e muitos outros lugares que foram palcos das histórias bíblicas.

Saída: fevereiro de 2014

Roteiro: Egito e Israel c/ tour em Roma


 

Informações: Quer comprar uma viagem? (11) 3422-2664 / (11) 7752-0841 ou 100*36936 ou envie um e-mail.

É uma agência de turismo? (11) 3031-6374 ou envie um e-mail.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Ministério anuncia R$ 600 mil em investimentos para turismo religioso


O ministério do Turismo anunciou que vai investir R$ 602 mil em cinco cidades destino do turismo religioso.

Segundo a pasta, esse tipo de turismo movimenta R$ 15 bilhões por ano. "Por isso temos que dar apoio para uma melhor estruturação desse segmento", declarou o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz.

As cidades que receberão as verbas do ministério são Nova Trento (SC), Aparecida (SP), Trindade (GO), Santa Cruz (RN) e Bragança (PA).

Aparecida, principal polo do turismo religioso, receberá R$ 143 mil. Em 2012, o santuário católico localizado na cidade foi visitado por 11 milhões de pessoas.

O edital para a seleção dos projetos foi lançado pela pasta em 4 de abril deste ano e as propostas selecionadas ainda devem passar por análise jurídica.

Fonte: Folha.com

Supridos

Ao fazermos nossas compras em um supermercado, dificilmente nos damos conta do trabalho que existe para deixá-las atraentes para o consumidor. Passamos rapidamente pelos pontos, pegamos na prateleira aquilo de que precisamos e seguimos, pois a vida continue e nós temos pressa.

Este era o nosso trabalho, lá no longínquo tempo do inicio dos anos 1990. A função era ‘supridor’. O trabalho, abastecer as gôndolas -  o nome técnico das prateleiras de um supermercado. Começava com saber observar o fluxo das mercadorias para fazer o pedido. Depois, a chegada do caminhão de mercadorias. Descarregar, arrumar lugar em um depósito minúsculo. Marcar cada item com a maquina de preços (era a época pré-código-de barras.). Levar para a ‘loja’, designação do ambiente de compras. Abastecer as gôndolas, de maneira ordenada, competente e atraente. Cuidar da verticalização, que consistia em emparelhar produtos iguais na vertical como forma de chamar mais a atenção. Ainda, construção das pontas de gôndola ou das ilhas em meio aos corredores, arte que os mais velhos ensinava aos mais novos. Depois, o trabalho de manutenção, que incluía o que se chamava de ‘puxar à frente’, mantendo os produtos sempre alinhados, gerando um visual atraente em todo o corredor. Tempos de uma gurizada batalhadora que levou para a vida aqueles dias de aprendizado.

Tudo isso para o cliente passar, pegar o produto, ir para o caixa e ir embora.

Mas, enfim, as coisas são assim - também em diversas outras profissões. Quem usufrui do produto dificilmente se dá conta de todo o trabalho do produtor e da produção.

No campo espiritual, às vezes também queremos consumir produtos rapidamente, e, de preferência, com efeito igualmente rápido. Pois a vida continua e temos pressa.  A vida religiosa acaba parecendo uma imensa prateleira cheia de produtos similares, com produtores e supridores disputando no preço o espaço no coração.

Mas é diferente. Existe um Produtor, que é também o Supridor, daquilo de que mais precisamos para manter em dia nossa coração. Sua produção veio ao encontro da maior carência humana, para que todos pudessem ser abastecidos de perdão, paz e vida plena. Mas Jesus Cristo não trabalha com lógica de mercado, mas com a lógica teológica das páginas do Livro Sagrado, a Bíblia. Nela, podemos percorrer corredores inteiros de ensino, reflexão, conforto, paz, perdão. Salvação.

E este Produtor não trabalha com guerra de preços. Na verdade, nem preço há. Ou seja, tudo se decide no campo da qualidade. Sem pressa e com toda a precisão.

E aí, e até covardia. Porque ninguém consegue competir com Quem nos deixa supridos diariamente com o melhor de que podemos precisar.

 
 
Frase:
“Deus supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida.”
(Martinho Lutero – explicação do Credo Apostólico)

 
 
Rev. Lucas André Albrecht

Fonte: Toque de Vida

domingo, 22 de setembro de 2013

Unidos para realizar um sonho


Faça parte deste grupo que será liderado pelo Pb. Wagner Ferreira e Erothides Neto, da Assembleia de Deus de Mogi Guaçu nesta viagem que se iniciará por Israel e seguirá viagem pela Jordânia, país de inúmeros acontecimentos bíblicos Esteja onde o profeta Elias ascendeu aos céus, dos dois lados do Rio Jordão, no Monte Nebo, Monte Sião e tantos outros lugares.

Saída: 2a quinzena de janeiro de 2014

Roteiro: Israel e Jordânia


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sábado, 21 de setembro de 2013

Metrô de Atenas revela ruínas arqueológicas


Viajar de metrô por Atenas é como entrar no túnel do tempo. Cada estação oferece uma nova surpresa arqueológica que o passageiro deve descobrir por si mesmo, porque não há visitas.

A rede de metrô de Atenas é jovem, são ao todo três linhas das quais duas são novas e foram concluídas em 2000 por conta dos Jogos Olímpicos.

Nos 57,7 quilômetros de percurso das duas linhas mais modernas, foram escavados 79 mil metros quadrados com fins arqueológicos e foram encontrados 50 mil objetos das mais variadas eras da história.

Fonte: Folha.com

 

Descobertas em Jerusalém peças de ouro e joias do Império Bizantino


Jerusalém - Arqueólogos israelenses descobriram 36 peças de ouro, um medalhão e várias joias que datam da época bizantina na Cidade Velha de Jerusalém, anunciou a Universidade hebraica da cidade sagrada.

A diretora das escavações, Eilat Mazar, citada em um comunicado, mencionou "uma descoberta impressionante que só acontece uma vez na vida".

O tesouro inclui 36 peças de ouro, um medalhão em ouro com um candelabro judaico entalhado e várias joias em ouro e prata.

Foi descoberto a 50 metros do muro sul da Esplanada das Mesquitas, que muitos judeus chamam de "Monte do Templo" e veneram como local de templos judaicos dos reis Salomão e Herodes.

Eilat Mazar disse que as escavações neste perímetro tornaram possível descobrir vários objetos da época do templo de Salomão, destruído pelos babilônios em 586 antes de Cristo, segundo a tradição judaica. Mas de acordo com a cientista, descobertas que datam do século VII depois de Cristo são completamente inesperados.

"A explicação mais provável é que (...) o local onde se escondeu o tesouro teria como objetivo destacar onde devia ser construída uma nova sinagoga, em um local próximo ao Monte do Templo", informou Mazar no comunicado.

"O que é certo é que o objetivo (...) foi um fracasso. O tesouro foi abandonado e seu proprietário nunca pode recuperá-lo", acrescentou.

Levando em conta a época e a forma como os objetos foram encontrados, Mazar considera que foram "abandonados no contexto da conquista persa de Jerusalém em 614", continua o comunicado.

"Após a conquista de Jerusalém pelos persas, muitos judeus voltaram a esta cidade com a esperança de encontrar liberdade política e religiosa e eram a maioria da população. Mas os persas, com a decadência do seu poder, ao invés de se aliar aos judeus, procuraram o apoio dos cristãos e autorizaram estes a tirar os judeus de Jerusalém", diz o texto.

Fonte: Info Abril

 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Deus se tornou Barro e nós o oleiro?

Á algum tempo atrás eu escrevi um artigo com o tema: Quem você pensa que é? Você é barro e foi tirado da lama!
Nesse pequeno texto que escrevi eu mostrava como Deus nos molda e nos faz crescer e como não podemos fugir do fato de que Ele molda o barro como quer. Ontem a noite assistindo um programa gospel na TV comecei a me perguntar se as coisas não estão agora acontecendo de modo contrario. Estará Deus se tornando o barro e nós o oleiro? Estamos invertendo os valores. Fiquei muito incomodado ao ouvir a mensagem de um telê-evangelista não sei o que ele era se era pastor, missionário, bispo, apostolo, pai-póstolo, ancião, patriarca, Serafim, querubim, arcanjo ou semideus.
Eu sei apenas que me irritei bastante com a maneira como ele apresentava o evangelho e falava de Deus. Não posso deixar de me revoltar com a forma como esse e muitos outros estão desenhando o nosso Deus. Eles o desenham de maneira fútil, pobre, mentirosa e horripilante. Eles tentam molda-lo de acordo com suas próprias crenças e objetivos financeiros dentre outras coisas. Ele dizia: Se você fizer o voto de mil reais e Deus não te dê teu carro, tua casa ou tirar tua empresa da lama, então Ele não é Deus!
E continuo: Você precisa ser valente, se você é fiel nas suas ofertas e nos seus dízimos você recebeu o direito de coloca Deus na parede pois Ele disse para fazer prova dele. Mostre sua fidelidade e cobre a fidelidade dEle, pois ou Ele te abençoa ou Ele não é Deus é uma mentira!
Ele insistiu por mais de trinta minutos em seu pedido, tudo muito bem regado com o texto bíblico de Malaquias 03:10.
O que a maioria das pessoas que fazem essas contribuições não entendem é que por mais fieis que elas sejam no dizimo e em suas ofertas existem outros fatores que Deus observa antes de abençoar alguém. Ele vê a comunhão e devoção do individuo. Observa como ele convive com as pessoas em sua volta e trata sua família. Se ele vive uma vida de fé e santidade etc. Se não fosse assim a pessoa estaria apenas barganhando com Deus, e pior se eu fosse um Deus não faria esse tipo de negocio nunca pois o camarada não tem compromisso de fé, devoção e santidade comigo, me da mil e eu tenho que devolver cem mil ou o individuo vai me colocar na parede para me cobrar e duvidar da minha deidade, não, esse não é um bom negócio.
Apesar de me enojar com a forma grosseira como ensinam e falam de Deus, tenho que lembra que o apóstolo Paulo já havia nos alertado sobre esse tempo.
MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; (1ª Timóteo 4:01,02).
Note que o texto diz claramente que esses homens falam mentiras como se fossem verdades. Pregam doutrinas de demônios como se fosse à genuína palavra de Deus e fazem isso porque realmente acreditam nas mentiras que pregam e nos ensinamentos que aplicam. Sim! O texto deixa claro que a mente deles está tão cauterizadas com essas mentiras que eles dão ouvidos a espíritos enganadores e acreditam fervorosamente na mentira que pregam. Não é atoa que vemos em nossos dias tantos cristãos se tornando o oleiro e tentando transformar Deus em um barro molhado que pode ser moldado como bem lhes parecer.
É cada vez mais crescente o numero daqueles que tentam desenhar e moldar a Deus ao seus estilos de vida que vão das simples coisas até as mais extravagantes. Tentam adequar Deus a sua vida social e particular a fim de se sentirem a vontade mesmo em situações que um verdadeiro cristão jamais se colocaria.
O pior é que quando homens de Deus, comprometidos com a bíblia sagrada ensinam as verdades das sagradas escrituras de maneira pura e limpa sem nenhuma mistura o que recebem de volta e desdém, criticas e a exposição de seus pontos de vista tais como:
Bem eu não vejo assim...
Eu na verdade acho que não é assim...
Esse pregador deveria se atualizar...
É por isso que as pessoas não se convertem...
Sabe, eu acredito que Deus naquele tempo realmente pensava dessa maneira mais você sabe os tempos são outros...
Eu acho sinceramente que Deus não faria isso ou diria algo tão duro e pesado como esse...
Acredito que a tradução da bíblia deve está errada...
Eu não consigo imaginar Deus sendo tão inflexível assim...
Acredito que para tudo deve haver uma exceção...
Você sabe os discípulos não tinham vida social e nem viviam nesse século...
Precisamos é deixar de ser retrógrados, Deus é amor e só se importa com o coração da pessoa o modo como vivemos não quer dizer nada pra Deus se nos fizermos o bem e amarmos as pessoas...
Não sou o melhor dos cristãos e nem me coloco aqui como o melhor ou pior dos santos mais não posso engolir essas coisas e ficar calado. Deus é imutável e jamais será possível molda-lo ao nosso estilo de vida! Nós é que precisamos nos moldar ao estilo de vida dEle ou jamais seremos seus discípulos.
A santidade de Deus não é negociável! Você não pode barganhar com Deus, o Todo Poderoso não se vende! A bíblia diz que Ele criou tudo apenas com a palavra de sua boca. Ele mede a terra a palmo e coloca as águas do mar na concha de sua mão. Ele colocou nome nas estrelas e chama os raios pelo nome e eles responde: Eis-me aqui! Quem é que pode colocar Deus na parede? Ninguém!
Para piora um pouco a situação vivemos um momento na historia do cristianismo em que a rotatividades de crentes migrando de uma Igreja para outra é interminável. Uma igreja que está cheia hoje pode está fazia amanha e uma vazia em algum lugar ficara cheia. Conheço pessoas que já estiveram em pelo menos dez ministérios diferente e que dizem ainda não terem encontrado um lugar onde realmente se sintam bem. Não me oponho a alguém que não está se sentindo bem ou tenha dificuldade em algum lugar e procure uma ou outra igreja para congregar-se desde que saia em paz e sem pendencias de amor, perdão e afeto na congregação que está deixando. Isso porque o individuo dificilmente será abençoado em outro lugar carregando tanto lixo em seu interior, no mínimo ele vai despeja-lo na próxima igreja e trazer muita confusão. O certo é que não me oponho a isso. Mais convenhamos sete, oito ou dez igrejas diferentes só posso pensar que o problema dessa pessoa é com o evangelho e não com o lugar onde ele é pregado.
Essa rotatividade ainda recebe ainda uma ajuda de algumas lideranças que sem nenhum respeito chegam a dizer em rede nacional como faz constantemente um certo apostolo desses. Ele mostra um testemunho e diz: na tua igreja não tem cura divina não? Sai dela e vem pra cá! Na tua igreja não têm campanha de prosperidade e libertação não? Sai dai que o pastor deve está desviado e com medo de demônio por isso ele não faz campanha de libertação! Vem pra cá, porque aqui Deus opera!
Sinceramente, fico espantado com essas coisas, mesmo tendo sido avisado pela palavra de Deus que essas mensagens seriam ensinadas nos últimos dias e que essa rotatividade de crente de igreja em igreja seriam inevitáveis. A verdade é que vivemos um tempo muito difícil e já profetizado pelo apóstolo Paulo.
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;" (II Timóteo 4 : 3)
Note que o texto bíblico diz que eles amontoarão para si doutores (pastor, missionário, bispo, apostolo, pai-póstolo, ancião, patriarca, Serafim, querubim, arcanjo ou semideus) conforme seus desejos mundanos. Agora me diga, por favor. Em que outro tempo na historia nos vimos isso de forma tão clara? Em que outro tempo os homens tentaram colocar Deus na roda do oleiro para tentar molda-lo como bem lhes parecer como em nossos dias? Em que outro tempo da historia o evangelho foi tão fatiado e ensinado de forma a se adequar ao estilo de vida das pessoas? Se alguém hoje quer se congregar na igreja que só prega milagre ela existe. Se ela quer a igreja onde o louvor é daqueles de derrubar o teto e as bandas vão do rock até o pancadão do hap das comunidades, acompanhada com as suas danças ela é logo ali. Se não bastar, alguém com certeza vai criar uma versão pra alguma dessas musicas imorais e pornográficas que tocam no radio e na tv. Vai criar uma coreografia e dançar nesse igreja. Não acredita? Entre no site do youtube e digite frases como: gangnam style gospel ou pancadão gospel etc.
Quer a igreja que só têm oração, profecias revelação e retété com reprépré? Fica na outra esquina, perto daquela outra que só prega amor. Se você procura a igreja da adversidade que aceita como membro todo o tipo de pessoas com seus credos, crenças e opção sexual, sem que elas precise mudar nada no estilo de vida pecaminoso que já vivia antes, ela não só existe como está em alta. Não é de admirar tanta rotatividade de crente e o inchaço de muitas igrejas que ao invés de crescerem incham levedada pelo fermentos dos fariseus.
Não me entendam mal, esse texto não é uma critica ao grande aparecimento de igrejas e ministérios no Brasil, pois muitos deles (não todos) têm contribuído de uma forma espetacular com a pregação verdadeira do evangelho e são presididos por homens que conhecem não apenas a palavra que pregam mais o Senhor da palavra. Esse texto esta longe de ser um desabafo também, ele é na verdade um grito de alerta para aqueles que amam a Deus e um aviso para aqueles que tentam molda-lo as seus estilos de vida duvidosos.
DEUS NÃO MUDA! E se Ele mudasse posso garantir que você não iria gostar, porque a bíblia deixa bem claro que nós, em nossos pecados ainda não fomos consumidos porque o caráter santo de Deus é imutável!
"Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Malaquias 3 : 6)
Pense nisso!
Naquele que disse: Eu sou o oleiro e vós o barro...

Pr. Oséas PontesPastor Pres. da AD - Shekinah em Teresina/PI, Vice-Pres. e Pres. do Conselho de Ética da CEADEP - Convenção Estadual das AD - Shekinah Estado do Piauí, Presidente da Comissão de Temário da União de Ministros da AD do Nordeste e e Vice Presidente do Conselho de Ética da Convenção Geral das AD no Brasil.

Fonte: Portal Fiel

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Evangélica, a ex-Tiazinha, Suzana Alves, prega em congresso de adolescentes


A ex-modelo Suzana Alves, que ficou conhecida nacionalmente como a mascarada Tiazinha, no extinto programa “H”, se converteu e está pregando em igrejas evangélicas, dando seu testemunho de vida e fé. No último fim de semana sua participação em um congresso de adolescentes, onde teria foi listada como uma das preletoras, chamou a atenção da imprensa.

Atualmente casada com o ex-tenista Flávio Saretta, Suzana Alves teria pregado em um evento que aconteceu na Igreja Batista de Tambuá, em João Pessoa. Após o evento, a ex-modelo recebeu várias mensagens no Twitter, sobre seu testemunho.

- Seu testemunho mudou minha vida!!!! Agradeço muito a Deus e a você!!!! Deus te abençoe grandemente – escreveu uma seguidora de Suzana Alves, segundo o site Extra.

- Muito bom a sua presença conosco, amiga!! Seu testemunho rendeu frutos eternos! – afirmou outra internauta.

Suzana também publicou no Twitter uma foto da igreja onde esteve, com a legenda “Amor ao extremo: Jesus”, referindo-se ao nome do evento. Em seu perfil na rede social, a ex-modelo se apresenta como uma “serva de Cristo, aprendiz do seu amor”.

A conversão ao evangelho seria o motivo da mudança no estilo de vida de Suzana, que tem preferido se manter no anonimato nos últimos anos. Conhecida na década de 1990 por suas performances sensuais como Tiazinha, e por ter estampada a capa da revista Playboy, Suzana Alves é hoje proprietária de um centro de pilates, e se mantém longe da fama.

 

Fonte: Portal Fiel

Traídos pelo Temperamento

"Disse o SENHOR a Moisés: Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais. Então, Moisés tomou o bordão de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha, e Moisés lhe disse: Ouvi, agora, rebeldes: porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais. Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei." (Nm 20.7-12)
Você já foi traído pelo seu temperamento? Lidar com as emoções não é coisa muito fácil.
Como já falei, estou terminando de ler A Liderança Espiritual, de Henry & Richard Blackaby, e sobre o tema temperamento e poder os referidos autores nos alertam:
Alguns pastores possuem um temperamento volátil. São simpáticos e cordiais enquanto a igreja se submete à sua liderança, mas quando são desafiados ficam irritados e ridicularizam qualquer um que ouse opor-se a eles. Outros utilizam o púlpito como palanque para denegrir as vozes discordantes (p. 115)
O líder que perde facilmente o controle emocional diante de uma opinião ou posicionamento discordante, ridicularizando e humilhando publicamente aquele que omitiu o pensamento contrário, pode comprometer a sua própria liderança, pois perderá gradativamente o respeito dos seus liderados.
Quando traído publicamente por seu temperamento, o líder deve se retratar também publicamente, e pedir perdão aos que foram por ele ofendidos. Assumir os erros é uma virtude do caráter do líder cristão.
Conforme o texto de Números 20.7-12, traído por seu temperamento, Moisés se dirigiu ao povo asperamente chamando-o de rebeldes. Moisés, mesmo com toda intimidade que tinha com o Senhor, pagou um alto preço perdendo o privilégio de continuar conduzindo o povo à terra prometida.
É preciso sempre lembrar que o povo não é nosso, mas de Deus. Se quisermos ter longevidade na condição de líderes, precisaremos tratar bem nossos companheiros de ministério e a Igreja do Senhor.
 
Pr. Altair GermanoTeólogo, pedagogo, escritor, Relator do Conselho de Doutrina da União de Ministros das Assembleias de Deus no Nordeste (UMADENE), Coordenador Pedagógico e Professor da Faculdade Teológica da Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE.
 
Fonte: Portal Fiel